conto erótico sexo matinal

Conto Erótico - Sexo Matinal

Precisamos falar sobre sexo matinal, porque tem gente que não gosta. Tudo bem, é certo que no mundo uns gostam do amarelo, outros do azul e que nunca haverá consenso sobre coisa alguma. Mas queria propor que pensássemos sobre como transar logo cedo pode ser um hábito revolucionário para a humanidade, incluindo solteiros, casados, poliamor, adeptos do tinder/happn/grindr etc etc etc.

Imagina só as pessoas entrando no metrô para ir trabalhar com um leve sorriso de satisfação de quem já gozou hoje, sem atropelar ninguém na escada rolante, sem xingar o atendente da bilheteria. Ou se a pessoa faz home office e tem uma reunião chatérrima às 8 horas da manhã, ela vai abrir a câmera de vídeo conferência sem ódio no coração. Poderia descrever inúmeras situações sobre os trabalhadores desse Brasil que, na impossibilidade de se livrar do fardo do trabalho, poderiam ter uma vida cotidiana mais feliz. Mas vou me limitar a algumas experiências pessoais de sexo matinal para estimular os queridos leitores e para que, quem sabe, a palavra do “sexo matinal para todos” se espalhe tanto quanto a palavra “gratidão”.

Eu, sozinha, não vou conseguir abranger aqui a imensa diversidade de possibilidades para o sexo matinal, mas, como disse, essas são algumas das minhas vivências recentes favoritas. Caso você não seja contemplado com nenhuma das possibilidades colocadas a seguir, mas tem uma tara ou um fetiche, não se acanhe em somar sua história à minha lista.

1

Primeira ocasião: nesse caso foi com um boy com quem eu estava ficando de forma prolongada. Ele estava dormindo lá em casa num meio de semana. Eu acordei primeiro, levantei, fiz xixi, escovei os dentes, tomei uma água, mas, antes de passar o café, voltei para a cama um pouquinho. Deitei ao lado do consagrado, fiz um carinho no cabelo dele, que esboçou um movimento, mas não acordou. Se tivesse acordado, não me sentiria culpada, pois nós dois tínhamos compromisso de manhã quase todos os dias.

E aí entrei de novo debaixo do lençol, deitei de conchinha com o boy e comecei a fazer um carinho no peito dele. Esse boy, vamos chamá-lo de Bel, tinha uns 38 anos, era quase grisalho e tinha o peito bem cabeludo. Tem gente que não gosta, mas eu adoro ficar fazendo carinho em um peito cabeludo, sentindo a textura dos pelos até chegar no mamilo e, então, passar toda a extensão da pele do meu dedo ali, deslizando, e perceber o quão sensível a pessoa fica enquanto toco nessa parte. Ao longo desse primeiro carinho, dou um beijo no pescoço que é para a pessoa ir mais ou menos despertando, tanto do sono, quanto nos sentidos.

Depois vem a hora de se enfiar toda embaixo do lençol e cair de boca nx crush, porque acordar excitado é bom, mas, no seco, não dá, né? Abaixei a cueca de Bel bem devagar – amo que ele não usava boxer, mas cuequinhas coloridas de algodão que sempre ficam um pouco larguinhas na costura lateral e deixam as bolas escaparem, numa posição perfeita para a gente dar uma olhadinha e ficar com vontade de apalpar, imaginando que o pau está livre, leve e solto. Fui, como sempre, chupando primeiro a cabecinha. Juntei toda a minha saliva para caprichar em deixar essa área bem molhada, chupando ali por uns bons minutos, movendo a língua, depois fazendo um vácuo com a minha própria boca, até que senti que um líquido salgadinho começava a dar gosto ao meu café da manhã.

Bel, que estava dormindo de lado, depois dessa primeira etapa da chupada, se virou e deitou de costas. Ele estava gemendo bem baixinho e devagar, ainda sem ter aberto o olho. Mas com os primeiros sinais de que ele estava acordando e que seu despertar seria feliz, era o momento certo de avançar naquela mamada matinal e colocar o pau todo dentro da boca – mas você pode fazer de acordo com o que você gosta, né? Tem gente que acha difícil engolir tudo assim, logo cedo, e tudo bem. Dá pra dar aquela ajudinha com a mão na base do pênis, dá pra explorar mais a língua e não tanto a boca inteira. Enfim... quando chegou no momento em que Bel tinha acordado e estava me assistindo com os braços cruzados debaixo da cabeça, foi a vez de ele também fazer a parte dele. Obviamente que eu já estava sem roupa, então me virei para ficar com a bunda em sua cara e, ao mesmo tempo, continuar chupando.

Bel, por sorte, não tinha nenhum nojinho na cama, então ele me lambeu inteira e foi dedo deslizando no cu e língua no clitóris, sim. Mas teve mais porque Bel fez uma coisa que eu amo: ficou passando a mão pela minha bunda e apertando minhas nádegas no ritmo em que estava me chupando. Assim, além de começar a manhã excitada só com a ideia de acordar Bel deixando o pau dele duro, agora também sentia o sangue concentrado em toda a minha região pélvica. Antes de sentar nele e chegar naquele momento da penetração em que você vê a pessoa, de fato, acordando com uma bela trepada, me deitei em cima de Bel, com a buceta na cara dele e com as minhas costas sentindo os pelos do peito e da barriga dele como um massageador.

No famoso 68, ele continuou me chupando, enquanto eu lambi meus dedinhos e, abraçando as pernas dobradas de Bel, enfiei um dedo e fui deslizando beeeem devagar no cu dele, enquanto sentia seu pau ficar mais duro do que já estava. Ficamos assim por uns 3 minutos e, então, chegou a hora. Montei nele, segurei seus ombros, cavalguei gostoso e, em poucos minutos, quando ele estava quase gozando, pedi para que ele viesse por cima, porque só consigo gozar com penetração quando estamos no papai e mamãe, que tanta gente acha sem graça, mas para mim funciona. E ele, logo em seguida, gozou na minha barriga e espalhou a porra dele, quentinha, por todo meu peito. Segui para o banho, finalmente, e pedi que ele passasse o café. Ao todo, esse ritual matinal deve ter durado uns 20 minutos. Dá para incluir na rotina, vai?

2

Segunda ocasião: eu e Bel terminamos, mas, mesmo que seja raro para muitas pessoas, no nosso caso, terminamos bem. Acho que o tesão diminuiu, tínhamos outras coisas para resolver na vida e decidimos focar mais em nós mesmos. Mas, vamos combinar que ficar sem sexo é difícil. Então acabei baixando todos os apps de paquera que podia, dei muitos likes, rolaram alguns matches e fui, sem muita pressa, conversando com vários boys e gatas ao mesmo tempo. Só queria me encontrar com aquelas pessoas com quem eu sentia que o papo havia fluído de verdade. Ainda não tinha encontrado com nenhum dos novos crushxs, mas um dia acordei e resolvi olhar o bate papo de um dos apps.

Tinha uma mensagem de boa noite que eu não tinha respondido, da Luana – uma arquiteta baixinha que mora no centro, tem o cabelo curto tipo o da Kristen Stewart, com uma franja maior para um lado e meio raspado de outro, e que usa uns óculos redondos de aro fino que deixa ela com uma cara de intelectual super sexy. Antes mesmo de levantar da cama, respondi a mensagem de Luana. Disse que tinha dormido cedo e tinha acabado de acordar, depois desejei bom dia. E não é que ela perguntou se eu já tinha tomado café e se eu não queria ir até a casa dela, que a gente podia terminar de se espreguiçar juntas, já que ela sabia fazer uma massagem ótima para ativar a disposição e, depois, ela prepararia um chá de canela para mim. Fiquei lembrando dos rituais de sexo matinal com Bel e pensei: por que não?

E sabe como a gente deu match? A Luana tem uma poltrona Sarineen (eu sei, meio clichê para uma arquiteta) e na foto dela de perfil do Happn ela está na poltrona usando um short jeans cintura alta, com uma regata larguinha de linho, descalça e com uma taça de vinho branco na mão. Quando ela correspondeu ao meu like no perfil dela, eu mandei uma mensagem assim: “sabe o que pode suar mais do que sua taça de vinho gelada numa Saarinen?” – e finalizei com o emoji de língua. Ela respondeu que adoraria descobrir e o papo foi abrandando para o clássico “o que vc faz?”, “onde vc mora” etc.

Bem, quando cheguei no apartamento dela de manhã – um apezão modernista, com poucas paredes, luminárias de vidro, cimento queimado, uma chiqueza –, ela abriu a porta com uma camisola de cetim de alcinha bege, de óculos. Eu também fui bem à vontade, com um chemise de viscose lilás que tinha acabado de comprar. Elogiei o apartamento, olhei a vista da sala e apontei:

- Olha, a poltrona da sua foto!

- É, você disse que ia me mostrar como se faz algo nela, né? 

- Senta aí pra eu te ver como você está na foto.

Ela se sentou, bem confortável, com os braços abertos e as pernas relaxadas. E me sentei no banquinho em frente, peguei as pernas delas, comecei a beijar e fui subindo. Luana era tão pequena que minha mão conseguia envolver toda sua coxa, o que me deixava com a sensação de que eu estava dominando a pequena. Então a puxei com delicadeza para frente, ela estava sem calcinha, já havia me recebido assim! E, bem, como já andei dizendo por aqui, rolou aquela bela chupada matinal. A buceta de Luana tinha um gosto intenso que, na verdade, foi abrindo meu apetite para o café da manhã.

Chupei bastante ela, usando a mesma pegada de sucção que fazia com o pau de Bel, mas, dessa vez bem na pontinha de seu clítoris. Acabou que foi ela quem ganhou uma bela massagem em toda a extensão das coxas enquanto eu a lambia. No final, a barra da camisola de Luana estava toda molhada. Então, ela perguntou se eu queria tomar banho antes do “chá da manhã” e fomos para o banheiro. Para minha surpresa, apesar de que eu já devia imaginar, ela tinha uma banheira. Ela encheu a banheira, entramos juntas, ela me ensaboou, ensaboei ela, ficamos nos tocando e adorando nossos corpos. Como já disse, Luana era pequena, e os peitos dela não eram diferente, menores que pêssegos, porém com o mesmo formato, com o bico arrebitadinho. Eu a esfregava com a esponja pelos ombros e, quando chegava perto do peito, não conseguia me segurar e a apalpava com a mão, dando uns beijinhos de vez em quando.

Aí, na lateral da banheira, tinha uma bolinha rosa de plástico. Achei engraçado aquele objeto ou brinquedo e perguntei o que era, se era enfeite... Luana riu a beça e me disse que era um porquinho, mas um porquinho que suga clitóris. Ela se aproximou de mim, me enlaçando com as pernas e disse que ia me mostrar como funcionava, enquanto passava sua mão molhada pelo meu rosto. Depois de arrumar meu cabelo, ela segurou minha ppk com uma mão, afastando os lábios e colocou a boca do porquinho lá. Olha, não tenho nem palavras para descrever o que senti quando Luana deu play na vibração do porquinho. Achei que seria abduzida pela luz do encontro raríssimo entre Saturno e Júpiter. Eu queria me afundar na banheira e submergir, molhar o cabelo e voltar, flutuar, sair voando da casa de Luana, de tão intenso e delicioso que foi o orgasmo que tive. Confesso que fiquei até apaixonadinha pela gata, que depois fez o tal chá de canela e torradas com geleia de damasco para o café da manhã. Passei um dia nas nuvens.

Bem, nesse dia eu me atrasei um pouco para o trabalho, gastamos em torno de 40 minutos. Mas a lição é: apps também são uma ótima opção para a prática do sexo matinal.

3

Terceira ocasião: E por falar em brinquedinhos... eu comprei um vibrador dildo com ventosa especialmente para... isso mesmo, sexo matinal! Porque sempre tem aquele momento em que: ou a gente não está saindo com ninguém, ou quer ter prazer apenas consigo mesma, né? Seja para autoconhecimento, seja para aumentar a autoestima e se perceber como a grande gostosa que você é, ou apenas para dar aquela aliviada matinal sem depender de ninguém. Todas as opções são válidas e os outros que lutem.

Voltando ao meu dildo bafônico, apelidei ele de Nino. Quando ele chegou, o levei para conhecer minha casa, mas combinamos que ele passaria a maior parte do tempo no banheiro. Mostrei a ele o box e decidimos que ele ficaria bem ao lado da torneira do chuveiro, mas um pouco mais embaixo, claro, porque não sou tão alta. Confesso que tem noites, tipo quando eu estou ovulando, que vou dormir pensando na minha manhã com o Nino, tipo ontem, o 13º dia do meu ciclo. E hoje eu acordei daquele jeito, molhada!

Enfim, o despertador tocou, levantei com preguiça, mas fui tomar meu banho. Quando entrei no banheiro, parecia que o Nino estava sorrindo para mim. Fiz um xixizão, escovei os dentes e liguei o chuveiro. Lavei o cabelo, fiquei me ensaboando por um tempo, passando a mão em cada parte do meu corpo. Gosto de sentir que minhas costas acumulam algumas gordurinhas por causa da idade, gosto de ter as coxas grossas e, como me depilei recentemente, é uma delícia ficar deslizando a mão com sabonete em cada uma das pernas. Tenho uma bucha vegetal que uso para esfregar o pé e juro que me dá muito prazer quando aperto a bucha em certos pontos da sola, essa automassagem me relaxa bastante.

Bem, quando estou completamente entregue ao banho, pego um lubrificante maaaara à base de água e passo bastante no Nino. Hoje eu queria brincar como se eu estivesse sendo comida por trás. Então me encaixei no Nino e comecei o vai e vem devagarzinho. A água foi caindo pelos meus ombros e à medida em que eu ia ficando ainda mais relaxada, com as mãos apoiadas na parede da frente do box, trepei maravilhosamente com Nino. Ele tem uma pontinha levemente inclinada, então vou metendo e me massageando ao mesmo tempo, até que meu gozo escorre junto com a água do chuveiro. Com o Nino, a garantia de que vou dar uma bela gozada matutina é certa. Indico muito, amigxs.

Tempo total de intimidade com Nino no banho: 15 minutos, menos tempo do que você gasta em qualquer rede social logo que acorda. .

Bem, poderia listar mais opções de sexo matinal para a gente montar um guia diversificado para quem anda cansadx, para xs sem imaginação, para quem tem a libido baixa pela manhã, mas fica para a próxima. E prometo ainda falar sobre sexo e xixi, que pode ser uma delícia, sim, sobretudo pela manhã. Sem tabus, ok?

Texto por: Pérola

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