Às vezes a vida fode com a agente e a gente nem goza né? Tô nessa esse final de ano. Meu boy precisou viajar a trabalho e eu tô aqui mais esquecida que uma meia sem par. Tá que ele me liga sempre que pode, me manda foto e mensagem o dia todo... Mas eu sou uma poczinha nenê! Preciso de atenção, mamadeira e leitinho para dormir gostoso.
Então para essa noite eu preparei uma coisa especial. Montei nossa árvore, embora quisesse estar montando no Robson e organizei tudo para termos uma noite feliz. De prazer, é claro. E como todo mundo gosta de dar, caprichei para dar o melhor presente da noite. Afinal, felicidade não tem preço né amade?
Os meus presentes já estavam embaixo da árvore e para Robson, o que eu fiz? Comprei online um lub delicinha, um dildo gostosin e preparei para que a entrega fosse feita num horário que eu sabia que estaria falando com ele.
Confesso que estava meio ansiosa. Minha nossa senhora da academia que me dê força nessa hora. Vamos de otimismo e vamos organizar tudo aqui.
Deixei a sala pronta num clima bem festivo, re-arranjei a árvore e os enfeites, espalhei os presentes embaixo, deixando os dois que eu iria abrir mais perto. Vesti uma roupa legal, me perfumei todo. Lustrei as bolas até ficarem tinindo de lindas: as da árvore e as minhas também que eu não sou bobo nem nada. E quando Robson me ligou eu sentei nervoso como um adolescente e atendi o celular:
— Oi amor! Quanta saudade... — Falei olhando Robson pela tela, ele estava tão lindo e tão arrumado! Me fazia ter pensamentos indecentes, mais indecente que declaração de imposto de renda de milionário.
-Oi... — Ele sorriu para mim. — Você está lindo.
— Gostou do look? Me arrumei só para te ver. — Falei levantando e rodopiando. — Tá com seu vinho aí? — Robson levantou a taça e brindou no ar, como se pudesse tocar a minha.
— Bem aqui. Obrigado pelo vinho e pelos frios. Você me mima, Giovani.
— Vou mimar você porque no momento estou impossibilitado de mamar você, sua delícia.
— Safado.
— Sou, e você gosta. — ouvi um barulho que não consegui definir bem e em seguida ouvi Robson dizer:
— Giovani, um momento. Tem um entrega para mim. Te ligo já...
— Não, não. Pode ir, eu espero. — Falei tomando um gole do meu vinho, ansioso para ver Robson receber e abrir seu presente. Poucos minutos se passaram antes de eu ver Robson voltar para meu campo de visão. Ele sorria e tinha duas caixinhas na mão.
— Hummm quem será que me mandou presentes? — Robson sentou e deu uma arrumadinha no celular para enquadrar novamente. — E dois presentes ainda por cima. Amor, eu não mereço.
— Merece. Abre, quero ver se você vai gostar.
— Acho que vou esperar a noite de natal. — Robson falou maroto, colocando a caixa de lado e tomando um gole do vinho que era o mesmo que eu tomava do lado de cá da tela.
— Pode parar a palhaçada. Ainda não é natal, mas é nossa noite feliz. ABRE LOGO!!!
— Calma bicha. Vou abrir. — Robson abriu o primeiro pacote e tirou o lub, olhou com atenção e levantou a sobrancelha — Ácido hialurônico?
— E centela asiática. Vai deslizar para dentro de você e fazer uma skincare de uma vez só.
— Adorei. E isso aqui... — Robson abriu a outra caixinha e tirou o dildo, passando a mão pela textura macia do silicone médico, testando a ventosa com os dedos e me olhou com cara safada. — Não vejo a hora de chegar o dia de eu voltar para casa para gente usar nossos brinquedinhos novos.
— Acho que a gente pode brincar um pouquinho hoje. O que acha?
— Fala mais. — Robson falou se acomodando melhor na poltrona dele, deixando o dildo no colo e tomando o vinho sem pressa, olhando para mim.
Não sou a Xuxa, mas estava na hora do meu show: Fiquei de pé, ajeitei o celular, coloquei uma música para tocar e comecei a me mexer no ritmo dela. Eu encarava Robson pela tela e ele olhava de volta para mim com curiosidade e desejo. Passei as mãos pelos meus braços e pelo meu peito, tirei a camisa e continuei a dançar, desejando que ele estivesse ao meu lado ao invés de outro estado, mas o que não tem remédio, remediado está.
Fiquei de costas para a câmera e rebolando, abaixei a calça, tirei o sapato e fiquei só de cueca. Robson me olhava em silêncio.
— Está gostando? — Perguntei alisando meu pau que estava duro, marcando a cueca. Robson mexeu no celular, mudando de ângulo e eu vi o pau dele duro. Ele tinha aberto a calça e estava se tocando.
— Diz você se eu estou gostando...
Peguei meu lub e meu plug que tinha deixado bem posicionado, coloquei o lub na minha mão e deslizei pelo meu pau. Sentindo a vibração provocada pelo jambu.
— Delicia... Queria sua boca aqui. — Falei para Robson, alisando toda extensão do meu pau e começando uma punheta. Eu via que ele se masturbava também e mostrei o lub. Não precisei dizer nada, ele entendeu e colocou na mão dele também, gemendo quando a textura gostosa e fria do lub entrou em contato com a pele fina do pau dele.
— Caralho... Gostoso demais. — Robson falou e continuamos a punheta, olhando nos olhos um do outro, desejando estarmos nos tocando. Eu conhecia o cheiro, o gosto e a pele daquele homem. Eu o amava e o desejava, e se o que tínhamos no momento era uma punheta compartilhada, então iríamos aproveitar loucamente.
Liguei meu plug e chupei, sentindo a vibração na minha boca. Sem tirar os olhos de Robson.
— Chupa mais... Chupa sua poc gulosa. — Eu chupei, enfiando na boca e tirando, descendo pelo meu corpo e virando de costas, esfregando o plug na minha bunda sem colocar, só provocando e dando a Robson algo para olhar. – Mete em você, bicha safada. Você é pavê ou pacumê?
— Não sou pavê.... — Falei deslizando o plug para dentro de mim. Era macio e o lub ajudava deslizar pelo meu corpo. Eu sentia a vibração em mim, eu ouvia Robson me incentivando, conduzindo, dizendo o que fazer.
Mesmo longe, era ele que conduzia e mesmo longe ele me fazia tremer de prazer. Eu estava de costas, dando a ele a visão da minha bunda rebolando no plug, eu batia punheta e sentia o plug dentro de mim.
— Robson... Ah... Tão bom...
— Não para! Quero seu gozo... Goza para mim. Goza pro seu macho, viadinho safado.
Eu batia punheta com uma mão e com a outra controlava a intensidade do vibro. Senti meu corpo tremer, senti as coxas tensas. Meu coração acelerado, minha respiração ofegante e virando de frente para Robson gozei. Minha porra espirrando pela sala como um copo de gemada que caía no chão.
— Gozei, porra! Gozei... Delícia.
— Quase... quase... vira o rabo cadelinha, quero gozar olhando seu cuzinho.
E eu que sou uma cadelinha obediente virei de costas e abri bem minha bundinha pro meu macho. Inclinei a cabeça tentando ver ele pela tela e consegui. Ele olhava para a tela vidrado, se masturbava forte, gemendo e respirando fundo. Fechou os olhos e vi sua porra jorrar. Lindo, poético. Como se não existisse tanta distância entre nós. Como se tudo que existisse fosse aquele momento, esse pequeno vácuo no espaço tempo onde conseguimos nos encontrar.
Eu me sentei e ele também se sentou. Ficamos nos olhando em silêncio por alguns minutos, enquanto curtíamos o momento.
— Tô todo suado. Preciso de um banho.
— Vai indo amor, leva o celular. Vou pedir uma pizza para nós e já te alcanço.
— Não demora.
— Não, serei rápido.
Vi Robson sair para o banheiro, a bunda de fora, cantarolando tranquilo enquanto eu procurava uma pizzaria primeiro para ele lá e depois para mim.
Minha sala estava uma bagunça, mas eu não mudaria a noite em nada, a não ser se fosse para estar nos braços dele agora. Mas ainda assim, mesmo distante, eu estava feliz. Mesmo distante, me sentia amado. E corri para o chuveiro para encontrar meu amor e partir segundo round da nossa noite feliz.
Texto por: Madame Tê
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