Conto Erótico Ovos de Chocolate

Conto Erótico - Ovos de Chocolate

Estava ligadão na faxina com o som alto, quando vi na notificação do celular a mensagem do xodó “Surpresa! Chego hoje e tô morrendo de saudade” Ah... Ele ia chegar no sábado de Aleluia! E literalmente, aleluia! Achei que ele só ia chegar depois da páscoa, ele quis me fazer uma surpresa, o fofo, depois de quase quinze dias fora.

Pera. Para tudo. A páscoa! Putz. Esqueci de comprar o ovo dele. Com certeza Jonas estaria trazendo alguma coisa para mim. Será que ainda dava tempo de comprar? Nossa como fui esquecer? Que raiva de mim! Peguei um uber e partiu compras de última hora, a faxina que lute.

Infelizmente depois de três supermercados, duas chocolaterias e uma mulher que fazia ovos por encomenda, só achei ovos quebrados, amassados ou as duas coisas. Obvio que eu não poderia dar isso ao Jonas. Mas então eu não daria nada? Poxa. Que situação. Até que encontrei umas barras e tal. Eu poderia montar uma cesta! Isso! Era isso que eu ia fazer!

Volto ao mercado mais próximo e compro itens para montar uma cesta de café da manhã. Comprei tudo, inclusive uma barra para fazer um pavê de chocolate e já na saída vi uns ovinhos mínimos que ainda estavam à disposição. Eu que não vou comprar né? Ovinhos daquele tamanho Jonas já tinha dois.E foi aí que tive um estalo. Uma inspiração... Hummmm... E se eu recebesse meu amor hoje literalmente com ovos de chocolate? Um plano começou se formar na minha mente e terminei as compras apressado para voltar para casa e por tudo em execução.

Botei as coisas no lugar, nem terminei a faxina e derreti um pouco do chocolate que eu tinha comprado em barra e testei a textura na pele. É... Acho que acertei. Agora eu só precisava de orelhas de coelho. Será que eu tinha? Procurei nas minhas coisas e não achei, mas nas coisas do Jonas tinha! Era uma faixa que ele usava para afastar o cabelo do rosto para fazer o skincare, acho que até fui eu que dei para ele. Era azul, de uma cor que o Jonas gostava, e eu com certeza deveria ter uma saia daquela cor, e tinha. Pronto... Levei tudo para o banheiro e com meu vibro nas mãos fui tomar meu banho.

Coloquei as orelhas, o chocolate derretido e a sainha numa parte do armário que sei que Jonas não abriria mesmo quando fosse se banhar. Tomei o meu banho, fiquei lindo, cheiroso e prontinho esperando meu amor. Ansioso depois de dias sem vê-lo.

Para minha sorte, logo ouvi o carro estacionar. Esperei ele na porta, ele desceu do carro e veio caminhando para mim.

— Você chegou! — Falei de braços abertos. Ele me abraçou e me beijou, um beijo de saudade e de carinho.

— Agora sim eu cheguei. Que saudade eu senti de você, Luís.

— Eu mais. A casa ficou vazia sem você.

— Um pouco de paz e silêncio, para variar. — Jonas disse já dentro de casa e indo até a cozinha se servir de um copo de água.

— Doido para essa paz acabar. — Falei me aproximando dele por trás e o abraçando, as mãos passeando pelo peito dele, pela barriga e descansando no cós da calça.

Jonas virou para mim e nos abraçamos novamente, a cabeça dele no meu peito, a respiração tranquila.

— Cansado, sabia? — Ele disse.

— Cansado demais para me comer? – Falei colocando a mão no pau dele e apertando.

— Aí você pegou pesado. Ninguém fica tão cansado assim. Aliás... De uma voltinha, tem algo diferente em você. — Fiz uma pirueta num pé, como uma bailarina. – Hummmm. Você repicou o cabelo! Eu gostei. Estou pensando em cortar o meu também.

— Não faz isso. Amo poder segurar seu cabelo assim. — Falei segurando o cabelo dele firme com a mão e inclinando o pescoço dele me um ângulo que me possibilitava beijá-lo ali. E o beijo seguiu para a boca e se tornou mais sensual, mais quente. Menos de saudade e mais de tesão. Peguei Jonas pela bunda puxando o corpo dele para mim, sentindo ele duro e pronto. Apertei o pau dele com a intensidade que eu sabia que ele gostava e o ouvi gemer.

— Ahhhhhh... Gostoso. Que saudade de você, Luís.

— Você está muito vestido para quem está com saudades. – Falei me esfregando nele, para que ele sentisse meu desejo.

— Vamos para o quarto?

— Só se for agora.

Fomos para o quarto entre beijos, gemidos e abraços. As peças de roupa foram ficando pelo caminho e quando nos deitamos na cama juntos já não havia muito tecido entre nós. Me sentei sobre Jonas, rebolando e mordendo o mamilo dele, minhas mãos em seus braços e ele esfregando minhas coxas e fazendo meu quadril ir e vir.

Já nus, peguei o pau dele e chupei com vontade, massageando o saco pesado dele em minhas mãos. Eu alternava em lamber e chupar, sugando cada gota daquele pau gostoso sentindo-o ficar mais pesado e duro a cada momento.

— Porra Lu, quero você agora.

— Nada de pressa! Me dá um minuto. — Deixei ele duro, com o pau na mão e fui para o banheiro. Vesti a saia, coloquei as orelhas e besuntei o saco com a calda de chocolate, passando bastante e ainda sobrou. Quem disse que não teríamos ovos de chocolate nessa páscoa?

Sai do banheiro fazendo uns passinhos de dança e cantando “coelhinho da páscoa, o que trazes para mim...” enquanto me aproximava da cama olhando Jonas, que sorria para mim enquanto tocava uma punheta. “Um ovo... dois ovos... três ovos... ASSIM” e levantei a saia expondo o presente de Jonas, os ovos na altura e posição corretas para ele apreciar.

— Isso que é presente de páscoa! — Jonas segurou minha bunda e punhetava meu pau enquanto chupava e lambia minhas bolas. A sensação da sucção, a língua dele... A chupada estava deliciosa. — Sobe aqui. — Ele falou me puxando e eu subi na cama, os joelhos cada um do lado do pescoço dele, ele se posicionou e enfiou a cara ali com vontade.

Jonas lambia o chocolate, chupando mesmo. Lambia minha pele, a língua alternando as bolas e o pau. Eu estava curtindo de mais e batia uma punheta deliciosa enquanto ele chupava e lambia, eu já estava doido querendo sentar naquele homem.

— Vai Jonas... Isso safado... Chupa meu pau... Isso engole... — Meu homem sabia chupar! E quando enfiou os dedos dentro de mim, massageando a próstata eu senti que poderia gozar a qualquer momento.

— Isso Lu... Bate... Quero meu chocolate com leite.

Jonas me massageava, lambia meus ovos e eu tocava uma punheta forte, senti meu corpo contraindo as coxas e gozei com força, esporrando a cara de Jonas, que engoliu e lambeu o quanto conseguiu do meu gozo.

— Caralho. — Falei saindo daquela posição e me deitando na cama ao lado do meu amor. Jonas ainda estava duro e se tocava, eu esperava minha respiração voltar ao normal. Eu o beijei e senti o gosto da curiosa combinação de sabores nos lábios e na língua dele.

— Agora vem, meu coelhinho. Tenho uma cenoura para você.

Subi em cima, eu queria sentar naquele homem, um “foguete tipo NASA... uma sentada de outro mundo” e foi isso que eu fiz. Sentei em Jonas e fiz uma performance digna. Alternando sentada e rebolada, olhando pro meu macho e sabendo que ele curtia tanto quanto eu.

Jonas passava as mãos nas minhas pernas e tentava alcançar meu pau, mas eu o segurei pelos braços para mantê-lo no lugar. Queria que ele se jogasse no momento e consegui. Ele sossegou no lugar e eu alternava rebolada e sentada, me esfregando naquele homem e olhando o desejo explícito em seus olhos. Sentia o corpo tenso embaixo do meu, as coxas trêmulas, o quadril se contrair e ouvi ele gemer e suspirar cada vez mais forte, mais fundo, senti ele explodir dentro de mim... Um gozo longo e farto que recebi ainda mantendo o ritmo da sentada, até sentir ele totalmente relaxado embaixo de mim.

Saí de cima dele e deitei em seu peito, puxando o cabelo dele de leve, ele se inclinou para mim e me beijou suavemente. Era um momento de silêncio entre nós, a respiração voltando ao normal, os corações reencontrando o ritmo. A pele na pele, as mãos dadas sobre o peito dele. Jonas levou minhas mãos aos lábios e beijou meus dedos, mordendo o último e chupando.

— Ai! – Falei, mas por brincadeira, não doeu.

— Ainda tinha chocolate nesse.

— E você gosta de chocolate né... — Falei todo manhoso.

— Nunca gostei tanto quanto hoje. Agora quando alguém me perguntar qual minha sobremesa preferida vou dizer que é ovos de chocolate. E daí vão me dizer que só tem na Páscoa e eu vou responder todo malandro que meu marido sabe fazer.

— Aqui manja de sobremesa! – Falei rindo da boa disposição dele.

— E do que você não manja meu amor.

— De faxina. Larguei pela metade para ir ao mercado.

— Mas a faxina é minha. Nem deveria ter começado. — Jonas falou fazendo que não com a cabeça.

— Mas você estava fora, só faltava chegar em casa e ter que cuidar de limpeza.

Ah! mas eu faço questão de cuidar da limpeza. — Jonas falou se deitando sobre mim e me beijando demoradamente. — Vamos começar te levando para o chuveiro e dando banho em você...

— Para começar? — Falei passando os pés pelo quadril dele e puxando-o para mim.

— Sim... para começar. Depois a gente vê se do que mais eu posso cuidar ainda hoje.

— Tenho algumas ideias na cabeça..

— Você sempre tem, e eu amo cada uma delas.

Jonas se levantou e fomos juntos para o chuveiro, mas antes do meu banho era hora de eu receber meus ovos de chocolate! Que delícia de Páscoa!

Texto por: Madame Tê

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