Conto Erótico - PCT - Pessoa Com Tesão

Conto Erótico - PCT - Pessoa Com Tesão

Ser pcd faz a gente encarar certas coisas rotineiras como um desafio diário. Seja pegar um bus para o trabalho ou encontrar um lugar adaptado para o almoço, seja gente bem intencionada, mas sem muito tato que sai empurrando minha cadeira quando eu apenas parei para dar uma olhadinha no celular. Mas uma das coisas que mais pegava para mim o que mais pegava, eram as dificuldades que eu encontrava ao sair para me divertir. Adoro dançar, curtir, tomar uma aqui ali e paquerar. Mas parece que as pessoas não estão preparadas para encontrar um pcd na balada e agir naturalmente.

Esse problema diminuía muito quando a resenha era como a de hoje, na casa de um amigo. Ele estaria comemorando o aniversário dele no próprio condomínio onde morávamos, na área comum que era adaptada e tinha boa acessibilidade.

Tinha bastante pessoas, a maioria eu conhecia, mas algumas não. Me joguei na festa e dancei muito, e quando me cansei, vim para esse cantinho tomar meu bom drink e observar as pessoas bonitas se divertirem.

– Cara, parabéns mano. – Disse um estranho completo que passou e deu tapinhas nas minhas costas.

– Poxa obrigado, mas nem sou eu que tô fazendo aniversário. – Respondi, mas ele saiu sem entender nada. Revirei os olhos com tanta força que não sei como eles voltaram para o lugar. Olhei para o lado, tinha um boy me observando. Ele sorria.

– Então não é seu aniversário? – Ele perguntou.

– Nem é. Mas o carinha ali achou que fosse.

–Talvez ele só estivesse tentando puxar assunto com o cara mais gatinho da festa.

– Mas daí ele deveria ter puxado assunto era com você, não é?. – Falei sem resistir. O bofe deu uma risadinha e eu dei uma boa olhada nele. Gostosin... Beijável... Super pegável...

– Você é amigo do Fábio da onde? – perguntei.

– Faculdade. E você?

– Moro aqui também. Fábio é gente boa demais, mas dancei muito e tô cansado, vim aqui nesse cantinho para descansar.

– Eu idem. Tem pouco lugar para sentar né? Um problema aqui.

– Nunca reparei. – Falei olhando o ambiente e me dando conta de como víamos as coisas de maneira diferente. Interessante inverter a perspectiva.

– Não repara porque você já tá sentado né? Malandro. – Ele falou e riu. Riu comigo espontaneamente. Fiquei observando incrédulo, em geral as pessoas demoram me tratar com naturalidade, sou sempre eu que tenho que quebrar o gelo. Me vi sem saber o que dizer, tipo pessoa que oferece o cartão da loja e um cliente aceita e daí ele percebe que nunca chegou nessa parte.

– Olha desculpa, não quis te ofender nem nada, é que bem, foi a primeira coisa que me passou pela cabeça. – O boy falou

– Não precisa se desculpar. Achei a tirada ótima, é que as pessoas são mais cuidadosas comigo, algumas me tratam até de maneira infantil.

– Infantil? – Ele olhou para mim, os olhos se demorando nos meus braços, passando por todo meu corpo. – Você não tem nada de infantil, você é o maior gato. Adoraria dançar com você.

– Então vamos?

Fomos para onde a galera tava dançando, ele foi ao meu lado. Quando chegamos lá, dançamos de verdade. Ele tocava meu rosto e os meus braços. E quando me segurei nos braços da cadeira levantando o corpo para dar uma sarrada no ar, ele virou a bundinha e rebolou gostoso. Bicha ousada. Adorei... Dançamos algumas músicas e ele fez sinal para mim para retornarmos para o cantinho mais afastado.

– Me dei conta que nem sei seu nome. – Falei para ele.

– Sou o Anderson, e você?

– Cássio, prazer. – Estendi a mão que ele pegou. Se curvou e se aproximou de mim e achei que ia me dar três beijinhos. Errei rude, o boy deu-me foi um beijão. De língua, gostoso, demorado. A boca macia na minha, as mãos massageando minha nuca. Passei as mãos pelos braços e pelo tronco dele enquanto ele explorava minha boca com a língua. Quando o beijo acabou, eu já estava duro e cheio de tesão.

– E que prazer... uau. – O boy simplesmente sentou no meu colo e me agarrou pelo pescoço me beijando e mordendo. Atacante demais! Gosto assim. Eu sentia a bunda dele me pressionando. Algo dentro de mim dizia que eu deveria por fim nessa ceninha, mas essa era a última coisa que eu queria.

– Vocês deviam procurar um quarto. – Ouvi a voz do Fábio, o aniversariante, e interrompi o beijo. Anderson olhou para ele sem graça pela primeira vez desde que eu o tinha conhecido.

– Acho que a gente se empolgou um pouco. – Ele respondeu.

– Um pouco? Imagina se tivessem se empolgado bastante. – Fabio disse rindo pra valer e voltando para onde estava o verdadeiro movimento, antes dando um tapa estralado nas minhas costas. O palhaço só veio atrapalhar minha pegação.

– Mas ele tem razão. – Disse olhando para Anderson. - Deveríamos ir para um quarto.

– Agora? – Anderson perguntou olhando o celular, talvez consultando a hora.

–Tudo bem se você não quiser.

-Mas eu quero, vamos por onde? – Respondeu sem qualquer dúvida.

– Por aqui. – Disse indicando o caminho e ele seguindo ao meu lado. Subimos pelo elevador e rapidamente chegamos ao meu apartamento.

– Que bonito aqui. Bastante espaçoso. – Anderson disse olhando em volta.

– É sim, bem espaçoso. – Eu já me virei para ele e o chamei com um dedo. Ele veio em minha direção e me beijou novamente. Nos entregamos as carícias, era tão bom sentir o toque dele na minha pele, o toque da língua dele na minha. Anderson se sentou no meu colo, de frente para mim, as pernas nas laterais da minha cadeira, encaixado sobre mim, o corpo colado no meu. Era bom. Eu me dirigi para o quarto, Anderson quis se levantar, mas eu disse que não precisava.

– Quero fazer isso. – Eu falei e ele não disse nada, encostou no meu corpo e me beijava repetidamente, no pescoço ou no queixo. Chegamos no quarto e ele se levantou indo em direção a cama. Se sentou e ficou me esperando. Me posicionei lateralmente e me inclinei a direção a cama.

– Posso ajudar? – Anderson ofereceu prestativo.

– Não precisa.  – Me posicionei e fiz a transferência para a cama, me deitando em seguida e o esperando por ele, que se deitou ao meu lado e voltamos aos beijos, agora numa posição em que eu conseguia senti-lo por inteiro.

Anderson passeava as mãos pelo meu corpo, pelo peito, pelas costas e pelas minhas pernas. Ele tirou meu tênis e minha calça, se sentou sobre mim e tirou sua camiseta. Se deitou sobre mim, o quadril encaixado sobre o meu, me sentindo duro em contato com a bunda dele. Puxou minha camiseta e em pouco tempo me vi nu diante dele. Ele beijava todo meu corpo, passando pela barriga até chegar no meu pau. Segurou e massageou, metendo ele na boca e me chupando demoradamente.

Tão bom... O tesão aumentava mais e mais e eu queria tocá-lo também. Ele se deitou ao meu lado, permitindo que eu o tocasse. A sensação da pele dele nas minhas mãos era boa e não demorou cheguei onde eu queria, no pau, e eu queria tanto queria chupar. Chupei com vontade, sentindo o gosto dele, ele gemia de maneira sensual e meu tesão estava no auge.

– Cássio, quero você. Vem aqui, vem.  - Me deitei me posicionando de lado, Anderson se encaixou atrás de mim, beijando minha nuca, o pau na minha bunda.

– Na gaveta a sua esquerda tem lubrificante e camisinha. – ele pegou pegou enquanto eu me tocava, batendo uma punheta gostosa.

– Vira de ladinho e empina essa bundinha gostosa pra mim seu safado.

Me apoiei nos braços e fiz o melhor que pude para atender aquele grande gostoso, ele mordia minhas costas e minha nuca, alternando com beijos enquanto eu o sentia entrar dentro de mim deliciosamente. Anderson metia em mim e ao mesmo tempo punhetava meu pau, era gostoso demais e eu sentia meu corpo leve... um formigamento gostoso. Eu enlaçava o pescoço dele e virando a cabeça para trás o beijava, ele interrompia os beijos apenas para dizer coisas safadas no meu ouvido. Era bom demais.

– Isso, Cássio... Porra... Você é tão gostoso.  – Anderson me unhava nas costelas. Ele era gostoso e a trepada dele era bem sacana, do jeito que eu gostava e senti meu corpo caminhar em direção ao gozo.

– Ahhhh.... Assim... Bom demais seu safado. Vou gozar. – Falei de olhos fechados sentindo meu corpo se contrair para explodir num ápice de desejo. Porra... era bom demais.

Ele me virou de barriga para baixo e montou em mim, segurando parte do peso dele nos braços, senti ele meter mais forte. Eu sabia que ele ia gozar... Senti ele sair de dentro de mim, tirar a camisinha e gozar nas minhas costas, o gozo quente na minha pele morna, o cheiro do nosso gozo misturado e pairando no ar. Anderson se deitou ao meu lado, me abraçou e me beijou novamente, eu tocava os cabelos dele com carinho e cuidado.

– Você é gostoso demais, Cássio. Dei sorte de ter vindo a essa festa.

– A sorte foi minha de você ter me notado. - Anderson deu um tapa na minha bunda e riu:

– Impossível não notar um gato como você. Ainda bem que tive coragem de me aproximar. Você parecia estar se divertindo tanto na festa...

– E estava. Mas nem metade do que me diverti com você e de como podemos nos divertir agora, levando em consideração tudo o que tenho em mente.

– E isso que você tem em mente envolve meu corpo nu?

– Com certeza envolvem seu corpo nu.

– Então tá esperando o quê para me mostrar?

Anderson colocou as mãos atrás da cabeça e ficou olhando para mim, eu beijei seus lábios, toquei seu corpo e a nossa festa particular recomeçou de onde tínhamos parado...

Texto por: Madame Tê

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