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Conto Erótico - Aceita um Cuzinho, Vizinho?

Todos os dias de manhã, quando descia para o trabalho encontrava com um ou outro morador do prédio no elevador, foi fácil perceber que aquele moço bonito era novo ali. Eu não teria deixado de notá-lo e hoje ao invés da roupa de academia, ele usava terno e estava um gato.

Atchim!

– Saúde. – Ele disse educadamente, me cumprimentando.

– Rinite mesmo.

– Acho uma fofurinha você espirrando, sabia?

– Minha crise de alergia me deixa fofa?

– Sim, você franze o nariz aqui – ele falou tocando meu rosto com delicadeza – de um jeito fofinho.

– Fico feliz que ache, eu achava que o nariz vermelho seria um problema.

– Não vejo prolema, aliás,se me permite dizer, está muito bonita hoje. – o sorriso do homem era lindo também.

– Obrigada e você também está muito bonito.

O elevador parou e saímos novamente juntos, mas hoje o homem parecia determinado a conversar. Olhou o relógio consultando as horas e pareceu pensar.

– Em um outro dia vou me convidar para tomar café com você, ao invés de ir às sete da manhã na academia vou às sete da noite. – disse piscando para mim. - Sou Henrique. – ele disse estendendo a mão.

– Priscila. – eu estendi a mão também.

Ele permaneceu parado olhando para mim enquanto eu o deixava ali e seguia meu caminho. Será que ele tinha me dito a hora que iria à academia de propósito? Tipo uma deixa para me ver?

Vesti uma roupa legal, passei um perfume que gosto, e lá fui eu pro hall de entrada observar no maior descaramento se ele aparecia. E ele apareceu.

– Nos encontramos mais uma vez. Você tão linda e eu todo suado.

– E você lindo mesmo todo suado.

– Garanto que melhoro com um banho e se você puder esperar vinte minutos, volto para te mostrar.

– Estava justamente subindo, posso esperar. – A cara lavada despistando que eu estava lá só esperando ele! Fomos para o elevador de novo e eu falei o número do meu apartamento e ele falou que meia horinha tava lá.

Coloquei umas cervejas para gelar e num instantinho ouvi ele na porta, fui abrir. Duas palavras: U-AU. Muito gato... Se eu sento nesse homem, nem guindaste me tira de cima.

– Não falei que melhorava com um banho?

– E eu achando que era impossível. – Respondi ousada. Ele sorriu e me estendeu uma garrafa de vinho.

– O vinho também faz com que eu melhore.

– Veremos!

Nós falamos sobre trabalho, viagens, culinária e muitas outras coisas. O senhor vizinho além de gato era inteligente e interessante. Será que era uma boa trepada?  Eu estava afinzona de descobrir, mas aí que o boy achou que era hora de ir embora!

– Que noite encantadora. – Henrique falou se levantando.

– Já vai, vizinho?

– Acredito que devo me retirar, passa das dez. – Ele falou todo educado.

– Não aceitaria antes de ir um cuzinho, digo, um cafézinho?

-Como? - O Senhor vizinho respondeu olhando para os meus peitos.

– Aceita um cafézinho?

– Eu aceito o que quiser me oferecer, vizinha.

Estávamos a uma certa distância e quando ele deu um passo em minha direção, eu dei dois rápidos em direção a ele e sem pensar muito mais, estendi meus braços, ele me abraçou, um abraço envolvente e forte. Nos beijamos, as línguas se tocando com desejo.

Henrique segurava minha nuca e eu explorava os braços dele com minhas mãos, e tirando minha boca da dele beijava o pescoço e a parte exposta perto da gola. Ele tirou a camiseta e a deixou de lado, passei minhas mãos pelo peito dele, os pêlos eram macios e gostosos, minhas unhas raspavam a pele macia dele.

Segurei ele pelo pescoço e voltamos aos beijos. Henrique beijava minha clavícula. Eu gemia, como era bom.

– Você é linda.

Eu estava na ponta dos pés e Henrique colocou as mãos na minha bunda e me puxou. Senti o pau duro dele pulsando contra mim e rebolei gostoso me esfregando, como uma gata no cio. Percebi que ele tentava me levantar, dei um pequeno impulso para ajudar e abracei a cintura dele com minhas pernas.

– Onde?

– Primeira porta à direita no corredor.

No quarto, ele me deitou na cama e tirou a roupa, subindo em mim e me beijando mais e mais, saboreando minha pele. Tirou minha roupa e disse

– Você é uma obra de arte. – Disse antes de mamar meus peitos e se estranhou o fato de eu ser uma mulher com pau, eu não percebi.

E ele me mamava igual um bezerro, o bico preso entre os dentes, a língua se esfregando em mim. Eu sentia meu corpo arrepiar enquanto ele chupava um e massageava o outro.

Eu já tava com tesão de três divas pop e prendi a cintura dele com minhas pernas, me esfregando nele. Ele levantou o corpo, segurando o peso nos braços, como se estivesse fazendo uma flexão e se esfregou em mim. Agarrei a bunda dele por cima da cueca, queria ele nu, queria tocá-lo e queria ele dentro de mim. Ele tirou a cueca e babei igual o coiote olhando o papa léguas: o pau dele estava pronto, duro e melado.

– Vem aqui e me chama de engolidora de espada, seu gostoso. - Falei tentando pegar o pau dele.

Mas não foi dessa vez, porque me beijando ele deitou sobre mim e desceu a cabeça pelo meu corpo, chegando ao meu cuzinho, abrindo minhas pernas para ele, meu corpo a disposição dos olhos e mãos dele. Henrique  enfiou um dedo e depois outro dentro de mim.

– Tão pronta. – Falou enfiando a língua e o dedo no meu cuzinho, me chupando de um jeito diferente do que eu conhecia.

Era como receber um beijo de língua, a língua dele me tomava por inteiro, puxando minha bunda de encontro a língua dele. Dentro de mim um dedo brincava com a próstata provocando. Senti uma quentura se espalhar pelo meu corpo. E ele continuava chupando e lambendo, chupando e apertando. Gozei forte com ele chupando meu cu e eu batendo uma punheta, o Henrique segurava minha bunda e foi parando de me chupar conforme meu corpo parava de tremer. Virei de costas, ele deitou em cima de mim e eu abri as pernas para ele que esfregava o corpo de encontro ao meu, o pau dele quase entrando e então interrompendo o movimento.

– Vem. –. Eu estava querendo pica e estava sabendo pedir, já estava implorando pra ele entrar no meu cuzinho, puxando ele para mim, minhas unhas enfiadas na bunda dele.

Ele enfiou o pau em mim, me beijando na boca. Gemi no beijo dele enquanto ele me beijava e me abraçava. Queria me mexer e percebendo, ele nos virou, me deixando por cima dele. Eu apoiei minhas mãos próximo ao pescoço dele e comecei rebolar. O pau dele me preenchia por inteiro.

– Ah... Assim. – Eu falei.

Finalmente o tinha inteiro dentro de mim. Henrique me olhava, as mãos nos meus peitos, apertando os bicos. Ergui o corpo, apertando forte o peito dele. Fechei os olhos e me concentrei na sensação do pau dele dentro de mim.

Senti ele fundo, sentia meu corpo pronto para gozar de novo, e mudando o ritmo, passei a sentar nele quicando, agradecendo cada agachamento que eu fiz na academia e sentindo o gozo se aproximar.

– Henrique! – Gozei com o nome dele nos meus lábios.

– Gostosa pra caralho. – Não tive tempo de pensar ou reagir, Henrique me virou ficando sobre mim. Me virou de lado, e se encaixou em mim, uma tesoura. A profundidade que aquela posição alcançava... porra!

– Mais forte! – Pedi, o desejo ainda tomando conta de mim.

Henrique me puxou para ele, de maneira que uma das minhas pernas estava em seu ombro, sem que eu me desse conta de como ele fez isso. Gemi igual uma gata... só faltando miar naquela pica.

– Você... - Henrique falou, uma mão no meu joelho e com a outra ele tocava meu pau, me esfregando, me estimulando sem parar. – É gostosa demais.

Ele meteu ainda mais forte gemendo gostoso. perdendo o controle. Se entregando, se jogando no momento. E súbito, ficou inerte. O gozo dele em mim.

– Porra. – Falei.

Henrique não se mexia, estático, os olhos fixos em mim. Eu sentia meu corpo, enfim, relaxar. O coração descontrolado, a respiração voltando ao normal. Ele deitou do meu lado, acomodei a cabeça no peito dele, meus cabelos entre nós, nosso gozo em nossa pele.

Henrique quebrou o silêncio.

– Acho que agora aceito aquele cafezinho. Pra recuperar a energia pro segundo round.

– Perfeito. – Eu disse sorrindo

E foi bem assim que eu dei o cuzinho pra delícia que é o meu vizinho.

Texto por: Madame Tê

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