Conto Erótico Amor de Pica, Uma mulher olhando para um homem que retribui o olhar.

Conto Erótico - Amor de Pica

Todas férias eu viajo para casa dos meus pais no interior e revejo amigos do colégio, primos e todas férias dou de cara com meu ex. Esse ex é tipo aquele jeans que a gente ama, sabe que não serve, mas se recusa a jogar fora?

E todas férias ele me fala “Solange, eu só penso em você” e eu ativo o modo menina crédula porque só vejo ele uma vez no ano mesmo né? Ele mente para mim e eu finjo que acredito.

Mas no último ano, foi demais. Eu só ia ficar duas semanas ali, a gente se pegando e o boy ainda assim deu conta de ficar com outra. Olha, fiquei indignada e jurei pra Márcia:

— Nunca mais olho na cara dele, amiga!

— Mas você pegou o amigo dele na balada! - Márcia respondeu rindo.

— Independente Márcia! O que tem a ver?

E eu fui embora, o ano passou e eu voltei e o cachorro agora tava ainda mais gato. E eu tô aqui no barzinho e ele tá bem alí, ó, me encarando e sorrindo com aquela cara de safado. Safado gostoso, delicioso… Aín… Olha aquele sorriso. FOCO SOLANGE, FOCO! Falei para mim mesma. Márcia não é besta e flagrou a troca de olhares. Deu risada e falou:

— Tô bem te vendo, sua ordinária.

— Vendo o quê? Tô quieta aqui. — Respondi jogando o cabelo de lado e colocando o canudinho na boca, toda sensuelem.

—Você e o Everton trocando olhares. Você não falou que não ia mais olhar na cara dele?

— Falei, mas eu beijo de olho fechado…

Chegou uma mensagem no meu celular e era dele “queria ser esse canudo na sua boca” nem pensei, só respondi “eu também queria”.

Começamos aí uma troca de mensagens que foi ficando tão quente que faria uma diva pop corar. Ele me chamou pra ir pra casa dele e eu me fiz de difícil, eu disse “-Claro”. E saindo, me justifiquei para Márcia:

— Amiga, eu sou fraca.

Passei pela porta, indo em direção ao estacionamento, Everton estava lá me esperando.

— Você envelhece como o vinho, Solange. Cada ano mais gostosa. - Ele falou com o sorriso ligado em 200%.

— Você também me faz pensar em vinho. Toda vez que provo me dá dor de cabeça porque é um exemplar vagabundo. - Falei dando um tapa bobo no braço dele, que riu, beijando o meu rosto e apontando em direção ao estacionamento.

— É só não provar. — Ele falou encostando na porta do carro e eu já o abracei, encostando minha boca no pescoço dele, sentindo aquele cheiro gostoso e conhecido.

— -Não resisto, sou viciada. — Eu o beijei e o abraço que ele me deu… Eu me encaixava perfeitamente nos braços dele. Senti as mãos dele descendo pelas minhas costas, apertando minha bunda e puxando meu quadril ainda mais para ele. Dei uma rebolada esfregando a testa da minha xota no pau dele que já estava durão. Apesar de intensa, a pegada foi rápida e relativamente discreta. Ele gemeu na minha boca e abriu a porta para mim.

— Vamos, senão vou comer você aqui mesmo.

— Come nada.

— Não me provoca…

Entrei no carro, o coração disparado, a xota molhada e o tesão a mil. Everton passou as mãos pelas minhas coxas, eu fechei os olhos e só senti. Ele me puxou para mais um beijo e apertou meus seios por baixo do vestido, beliscando os mamilos e fazendo minha pele arrepiar.

— Detesto esperar um ano para ver você.

— E eu detesto ver você. Seu cretino. — O xingamento saiu sem qualquer peso dos meus lábios úmidos e amorosos.

— Sua xota discorda. — Everton falou enfiando um dedo dentro de mim e me sentindo molhada. — Se eu te chupo agora posso ficar uma semana sem tomar um copo d’água.

— Aqui alguém vai ver a gente. — Falei olhando em volta, pelos vidros.

Ele nada disse, só encerrou o beijo, ligou o carro e saímos. Everton dirigia dividindo a atenção entre o trânsito e minha xota. Abri as pernas para ele que esfregava meu grelo de um jeito que eu adorava. Segurei a mão dele alí e me esfreguei, rebolando e fazendo o dedo dele entrar.

— Ããããñnnn que delícia. — Gemi percebendo que se ele continuasse, eu iria gozar ali mesmo, no trânsito.  — Everton, não para…

— Mas o sinal tá vermelho. — O palhaço disse e realmente, parou. Aproveitou o momento para me beijar ligeiramente e continuar a dedada gostosa.

Eu ofegava, sentindo uma pressão no meu ventre. Olhando em volta, mas nenhum dos motoristas parecia prestar atenção em mim. Segurei a mão dele, cravando as unhas e gozei deliciosamente.

— Everton , meu Deus.

— Não precisa me chamar de Deus, vai. Pode ser de anjo… mais modesto.

— Você é um idiota. —- Falei beijando ele na boca e ouvimos uma buzina nervosa atrás de nós. — Opa, o sinal abriu. —- Falei soltando os lábios dele e me encostando em seu ombro do jeito que dava para não atrapalhar ele dirigir.

A gente ainda tava um pouco longe e eu resolvi provocar ele também. Passei as mãos pelas coxas, toquei o pau dele… Everton empinou o quadril para mim e eu apertei o pau, querendo sentir a pele morna dele na minha boca.

— Põem o pau pra fora. — Eu falei e ele obedeceu ligeiro. Tentei, eu juro que tentei mamar aquele gostoso, mas não achava uma posição adequada para isso. Tem curso no EAD será, pra chupar pau no carro?

Sei que era muito tesão pra pouco espaço e Everton com certeza concordava porque percebi que ele estava estacionando o carro. Olhei e vi que a gente tava numa rua que nesse horário, não tinha um ser vivente.

— Tá achando que eu vou dar para você aqui, na rua? — Perguntei debochando. — Tá achando certo porque eu tô pingando de tesão. Onde? — Eu falei beijando ele na boca.

— Aqui mesmo, passa para o banco de trás. — Eu passei e ele também. A pegação continuou, estilo adolescentes saudosistas.

Eu consegui me posicionar melhor e cheguei onde eu queria, no pau dele. Chupei ele com tanta vontade que não sei como a alma dele não saiu pelo pau. Eu acariciava as bolas dele e ele gemia, tocando meus seios e acariciando meus cabelos.

— Gostosa… Por-ra. Gostosa demais… — Everton gemia aumentando meu tesão só com aquela voz gostosa. - Vem aqui, deixa eu chupar você também… — Ele pediu tentando mudar de posição. Mas eu queria ele dentro de mim, depois ele poderia me chupar o quanto quisesse. Agora, eu só queria sentir aquele homem dentro de mim.

— Me come… Por favor, me come… — Falei fazendo charme, fazendo aquele biquinho e olhos do gato de botas.

— Safada, fica de quatro no banco.

— Melhor, prometi que não ia mais olhar na sua cara mesmo.

Fiquei de quatro no banco do carro e ele de pé do lado de fora. Não sei qual dos dois tava mais torto ali, mas o tesão que a gente tava era inacreditável.

— Porraaaa… Rebola safada. —E eu rebolei… Ele metia em mim forte, uma das mãos no meu grelo e metia tão gostoso que eu sentia o saco dele batendo na minha bunda. Como eu adorava ele me pegando assim.  Everton beijava minha coluna, mordendo minhas costas e eu sentia que ia gozar novamente.

— Everton…

— Isso, goza Sol, goza… —- Eu gozei explodindo numa onda de tesão tão forte que achei que iria flutuar.

—Vem aqui, vem aqui… — Ele falou tirando o pau de mim e eu que sou uma gata, pus a linguinha para fora e não desperdicei uma gotinha de leite.

Ele me puxou para um abraço, ajeitando meu vestido. Me beijou longamente e eu passei as mãos pelos braços dele, sorrindo.

— E agora? Só ano que vem? — Ele perguntou me olhando com suavidade, me dando uns selinhos.

— A gente decide isso amanhã. Agora vamos para sua casa que você me deve uma chupada.

— Só se você me der o cuzinho. — Ele falou abrindo a porta para mim e entrando no carro.

—Te dou o meu se você me der o seu. — Respondi levantando a sobrancelha.

— Fechado.

— O acordo ou seu cu? — Perguntei, sorrindo pro meu ex. Everton levou minha mão aos lábios e deu um beijinho nela.

— Em casa você descobre. — Respondeu piscando e ligando o carro.

Era um sonso mesmo e eu odiava ele todos os dias em que eu não estava me apaixonando por ele de novo.

Texto por: Madame Tê

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