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Conto Erótico - Descabelando o Palhaço

Eu conheço pessoas que tem medo de palhaço: coulrofobia. No meu caso era o contrário… Será que existe coulrofilia? Ain… Acho que começou quando eu descobri que o Patati Patata eram dois grandes gostosos. Não sabia? Dá um google aí, Sério… Toda vez que via um espetáculo com palhaço, minha xota aplaudia.

E dessa vez tinha um circo na minha cidade e claro que eu fui lá conferir o espetáculo, mas sei lá… Achei a vibe mais sinistra que o comum, sabe? Acho que é por ser halloween, sério, fiquei arrepiada. Mas não ia ser um detalhe bobo desse que ia me fazer desistir de descabelar o palhaço. Fui um dia, dois, no terceiro o Palhaço, chamado Peniswise me notou. Trocamos olhares e ele sorriu para mim com aquela boca enorme, o nariz vermelho e a peruca.

Quando ele terminou de se apresentar eu fui pra fora atrás dele. Ele andava rápido para quem tava com sapatos tão grandes, eu tentava o alcançar, mas ele era mais rápido que eu. Saindo do terreno do Circo, indo para a rua.

— Ei, me espera… Quero falar com você! — Chamei em voz alta, mas ele apenas olhou para trás e continuou andando rápido.

Ao virar uma esquina o perdi de vista, andei mais alguns passos e bati o pé no chão frustrada

— Droga, perdi ele.

Ouvi uma risada fina e alta ao meu redor, e que me chamava pelo nome

— Jorginaa, hihihihi, aqui Jorgina.

O som parecia vir pela minha lateral e a baixo de mim, seria possível que ele teria entrado dentro do bueiro? Me aproximei pensando no que fazer, se ia embora, mas vi o sorriso dele aparecendo e ouvi ele dizer:

— Você gosta de balões Jorgina? Eu posso te fazer flutuar igual a um — ele falou com um olhar meio sinistro e ameaçador, a combinação perfeita pra molhar minha calcinha. Eu não pensei duas vezes: desci pelo bueiro como um macarrão cozido que escorre pelo ralo.

Cai sentada e levantei rápido. Olhei em volta e era um tipo de quarto, uma cama num canto, uma portinha que talvez desse para um banheiro e uma geladeira do lado. Mas o que chamava atenção era a quantidade de espelhos, de diferentes tamanhos e curvaturas, eu me via de todas as formas, ângulos e cores. Adorei! Parecia um cenário de filme de terror.

— Você veio! — ele disse e notei os olhos lindos dele, se destacando no branco da pintura do seu rosto.

— Não perderia por nada. — Falei me aproximando dele e me inclinando pra beijá-lo.

— Deixa eu tirar minha maquiagem, me apresentar. — ele falou dando um passo pra trás.

— NÃÃOO. Quero você assim, com maquiagem mesmo. E vou te chamar de Palhaço pra finalmente poder responder SIM quando alguém perguntar se eu dormi com o Palhaço quando eu estiver rindo sozinha.

Ele então me puxou pros braços dele e eu senti aquele cheiro gostoso de maquiagem. Nos beijamos e foi uma delícia. A boca macia dele na minha, o corpo colado ao meu, ele puxou minha blusa, e beijou meus seios, mamando gostoso. Eu via o reflexo nos espelhos, meu rosto branco e vermelho e agora os seios também.

— Ahhhh que delícia. - falei curtindo a sensação da língua dele em mim, sentindo minha xota melada e meu grelo pulsando.

Ele se levantou e o pau duro dele saltava na calça folgada, segurei ele pelo pau e empurrei ele gentilmente pra cama. Tirei a roupa dele e suspirei de tesão Ahhhh! Deitei nele, beijando aquela boca vermelha e gostosa, segurando ele pela peruca. Notei que ele tentava tirar os sapatos e pedi:

— Não… fica com o sapato, a peruca e as luvas!

— Se você quiser. — ele respondeu e eu queria. Ah como eu queria.

Chupei o pau dele e fui para o saco. Sorri quando percebi que ele tinha pintado as bolas, uma de cada cor: azul e verde. Lambi tudo, me deliciando nele. Caprichei tanto que podia entrar para o circo como engolidora de espadas.

— Caralho, como você mama gostoso. — ele falou segurando meu cabelo com os dedos enluvados.

Me deitei e chamei ele com o dedo, doida pra ele me chupar e confesso: ver aquela figura pálida, de sapatos e peruca refletido nos espelhos quase me fez gozar.

— Hunnnn… isso! Coloca um sorriso no meu rosto! — ele levantou o rosto, a boca vermelha e branca agora e sorriu.

Ele sabia mamar um grelo, na posição em que eu estava não conseguia ver bem, mas sua ligua faziam movimentos que não sei se uma pessoa comum conseguiria fazer. Lambia toda minha xana, sugando, prendendo meu grelo com os lábios e esfregando a língua.

— Ahhhhh - gemi novamente, me contorcendo, louca pra sentar naquela pica. — Me come, palhação! — pedi rebolando na cara dele.

— Safada. — ele falou se posicionando sobre mim e metendo gostoso. A carne dura e morna dele me preenchendo, ocupando todo espaço, como se fossem dez palhaços dentro de um Fusca.

Dei logo uma chave de coxa nele, ficando por cima, cavalgando o Pênniswise com muita vontade.

— Ah ah ah ahhhhh — gemi gostoso e o som de uma caixinha de música tocou como se alguém tivesse dado corda. Risadas exageradas surgiram por todo lado, como se uma plateia de palhaços estivesse nos assistindo: hahahahah kakakakaka rararararara

Eu ouvia as risadas, e quando olhei os reflexos distorcidos nos espelhos, uma multidão de palhaços horripilantes nos olhava, enquanto se masturbavam, porém eu olhava ao nosso redor não havia mais ninguém. Meu corpo nu e manchado de vermelho e branco, o corpo branco dele começando revelar sua pele.

Segurei as mãos enluvadas dele e quiquei na pica, fazendo de pula pula.

— Calma mulher! — ele falou quando sentiu a xoxotada que eu dava nele.

— O… tesão… é como… a gravidade… só precisa… de um empurrão… pra virar… realidade… — falei parafraseando o Coringa.

— Eitaaaa — ele falou apertando minhas coxas com a mão de luva branca. Era tanto tesão que eu tava quase coringando, digo, gozando.

— Por quê …tão… sério… Por quê… tão… sério… — falei quicando e ele realmente riu quando ouviu.

Era melhor do que eu podia esperar. Sentando no palhaço, me vendo nos espelhos e sendo observada por palhaços ilusórios, as risadas ao fundo se misturando com gemidos de prazer. "Ha ha ha ha" eu ouvia. "Ah ah ahhhhh" eu dizia.

O palhaço suspirava, a peruca querendo sair do lugar. Ele apertava minhas coxas, meus seios, massageando minha pele. Me deixando louca.

— Ahhhhh vou gozar… — falei quando senti meu corpo encolhendo pro meu ventre e explodindo num gozo longo de delicioso.

O palhaço se mexeu, me deitou na cama e subiu em mim, metendo firme, me beijando, sugando meus seios.

— Gostosa pra caralho. — ele falou me apertando nos braços dele. Eu tirei a peruca dele e coloquei na minha cabeça, rápida como um raio.

— Goza… descabela a palhaça! — falei e ele olhou meu rosto borrado, meu cabelo de peruca, e riu. — Tá me achando gozada? Quero ficar gozada! Gozaaaaa

Ele fechou os olhos, eu aproveitei pra olhar o reflexo nos espelhos.

— Tô gozando, porra. — ele avisou e saindo de dentro de mim, gozou na minha barriga, quase que dando um rugido, esporrando meu corpo manchado de maquiagem. Finalmente deitei, relaxada.

— Ah que delícia. — disse suspirando satisfeita e de olhos fechados — Foi bom pra você?

Quando não obtive resposta, olhei para o lado e ele não estava, apenas um balão vermelho flutuando e os reflexos nos espelhos sumiram. Em um instinto de raiva estourei o balão flutuante, que resultou em uma explosão de confetes e um pedaço de papel caindo na cama com uma charada que repeti em voz alta “por que o Canibal não come o palhaço?”

— Porque ele tem um gosto engraçado hahahahahahaha

Era Peniswise dentro do espelho distorcido, ele pulava pelado, balançando uma bexiga em forma de salsicha entre as pernas, usando apenas seus grandes sapatos enquanto mostrava a língua pra mim, logo saiu correndo para longe gritando

— Adeus Jorginaaa, até nunca mais sua maluca. — E sumiu

Apenas respondi baixo com um sorriso.

— Até breve Pennis, logo mais estarei sentando na sua cara novamente, isso eu garanto. — E ri alto dentro do bueiro, porque ele pode ter me feito de palhaça, mas eu iria rir por último quando encontrasse ele de novo pra descabelar o palhaço.

Texto por: Madame Te

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