Conto Erótico - O pacotão do vizinho. Ilustração de uma mulher com uma caixa entregando a um homem com barba e boné.

Conto Erótico - O Pacotão do Vizinho

Quando passei pela portaria, o porteiro me chamou:

— Tem pacote para você, Álex.

— Mas não comprei nada… Meu aniversário é só semana que vem. Quem será que mandou? — disse recebendo o pacotão inócuo, uma caixa bege sem qualquer informação muito relevante além do meu nome bem legível na caixa: Alex Souza, 11 B. Não estava exatamente correto, eu morava no 12B, talvez a pessoa que mandou tenha se confundido. 

No meu apartamento, abri a caixa e me deparei com algo inusitado: um vibrador. O tamanho era legal, a textura macia. Coloquei para carregar e quando estava pronto liguei e me toquei com ele.

Eita porra que o negócio era potente! Esfreguei no meu grelo, sentindo a pulsação, enfiava dentro de mim, sentindo minha xota meladinha e mais rápido do que aceitamos os termos de uso sem ler, gozei e fiquei ali, curtindo. A sensação de formigamento gostosa pelo corpo. Gostoso demais.

Tomei meu banho, bastante curiosa para saber quem tinha me mandado o presente quando ouvi a campainha. Fui para a porta e abri, dando de cara com meu vizinho, que sorriu e me cumprimentou.

— Álex né? — Ele disse estendendo a mão.

— Sim, pois não? — disse educada estendendo a mão de volta e sorrindo também.

— Houve uma pequena confusão com uma entrega e você acabou recebendo uma encomenda minha.

— Acho que não, recebi sim um pacote hoje, mas tava meu nome certinho, só o número do apar... — Falei me dando conta que ele podia muito bem ser o dono do pacote, já que eu não sabia o nome dele, chamava apenas de “vizinho”, ou de “gostoso” na minha cabeça quando o via. — Seu nome é…

— Alex Souza, do 11B. Prazer.

— Não pode ser, o pacote tinha um… — falei e parei no meio.

— Você abriu meu pacote? — Ele perguntou levantando as sobrancelhas.

— Bom, tava no meu nome e semana que vem é meu aniversário, então achei que era para mim e abri. Falei dando um sorrisinho amarelo.

— Ok… A gente faz uma compra com envio discreto para depois a vizinha abrir meu pacotão. — ele disse sorrindo, não parecia realmente bravo. — Vamos lá, poderia me devolver?

Fiquei calada, de pé na porta, constrangida. A cara queimando de vergonha.

— Eu meio que usei. — falei olhando firmemente para algum ponto à esquerda do ombro dele, para não ter que encará-lo.

— Você meio que usou? Sério? — ele parecia divertido.

— É que eu nunca tive um vibrador e achei que era presente de aniversário e quis experimentar, tô solteira faz tempo, aí meu deus do céu que vergonha. — conclui olhando para ele.

— Relaxa, vizinha. Você disse que nunca teve nenhum? — fiz que não com a cabeça. — E gostou desse? — fiz que sim com a cabeça. — Vai gostar ainda mais do sugador clitoriano, é meu preferido.

— Sugador? — perguntei confusa.

— Vem comigo. — Alex me convidou, eu fechei a porta e fui com ele. Ele abriu e eu entrei com ele, gostei da decoração. Fiquei parada na porta e ele fez sinal para mim. — Vem aqui no meu quarto.

— No seu quarto? — perguntei meio receosa.

— Sim, relaxa. Quero te mostrar uma coisa. — entrei no quarto dele e ele disse - Senta aí em algum lugar.

Sentei na beira da cama e ele foi para o guarda-roupa, abriu a porta e eu me vi diante do que poderia chamar tranquilamente de mostruário de sex shop: tinha vários vibradores de cores e tamanhos diferentes.

— Uau. — falei e me levantei, tocando os vibros.

— Eu sou o que se pode chamar de um entusiasta de brinquedos adultos.

Olhei para ele, pegando um dos vibros e olhando com curiosidade.

— Gosta? — fiz que sim e ele pegou um outro item, uma coisa redonda e bonitinha, parecia um porquinho. - Isso é um sugador clitoriano, você tá vendo essa boquinha redondondinha aqui? — Ele perguntou ligando e colocando meu dedo na ponta. — Ele suga o clitóris. E vou te falar, não tem toy que entrega um orgasmo mais rápido que esse neném.

— Como você sabe? — perguntei desconfiada.

— Experiência própria. É com ele que gozo mais rápido. Ele falou simplesmente, desligando o toy e deixando ele na minha mão. — Experiência própria com um sugador clitoriano? Estaria eu diante de um homem trans?

— Achei interessante. — disse olhando pro boy.

De repente ele me pareceu bem mais interessante e na vibe que eu tava no pós-gozo, a boca dele me pareceu bem mais apetitosa e o cabelo dele bem mais puxável. Levantei e ele se levantou também. Eu olhava para a boca dele fixamente, imaginando ela na minha e sai em direção a porta.

— Aonde você vai? — ele perguntou confuso.

— Pra casa. Se eu ficar aqui vou acabar te dando uns beijos e depois posso me arrepender.

—Você não vai se arrepender. — ele falou me puxando para ele e me beijando e puta que pariu, que beijo ele tinha.

Tirou a camiseta e o chinelo, ficando só de short na minha frente, vi as cicatrizes no peito dele e passei as mãos.

— Te incomoda? — Ele perguntou.

— Me incomoda você não estar me beijando. — respondi erguendo o rosto para ele, que me beijou me pegando de jeito, me levando em direção à cama e me deitando. Ele tirou o short, ficando só de cueca e eu engoli seco. Queria ele, eu o desejava.

Ele tirou minha roupa, me deixando apenas de calcinha, me beijou toda, cada parte de mim, chupando meus seios, minhas coxas, minha bunda e minha barriga.

Eu suspirava, gemendo, me retorcendo embaixo dele e quando ele tirou minha calcinha, minha xota pingava como um pêssego em calda. Alex me chupou, deliciosamente. A boca e a língua dele faziam milagres, a barba dele na minha pele criava um atrito delicioso. Ele pegou o sugador, ligou e posicionou no meu grelo.

Se deitou ao meu lado e olhando nos meus olhos foi aumentando a intensidade da sucção. Eu estava em dúvida se o sugador sugava meu grelo ou minha alma. Abri a boca, respirando fundo e sentindo o orgasmo se formar dentro de mim e explodir, reverberando por todo meu corpo.

— Ahhhhhhhh meu deus. — falei sentindo o coração bater forte.

— Nem tanto… pode me chamar de gato mesmo. — Ele disse me colocando de quatro e chupando meu cuzinho.

— Quero você… — falei levando a mão em direção a ele, que deixou eu tocá-lo. Tirou a cueca e a xota dele estava melada também.

Ele vestiu uma cueca diferente, colocou um dos vibradores dele e um outro pequeno por dentro, em contato com o grelo.

— Empina a bunda que tô quase gozando… — ele falou dando o sugador na minha mão e se posicionando por trás.

Senti ele entrar em mim, segurando meu quadril e metendo gostoso. Liguei o sugador e senti novamente a mágica acontecer e melhor agora com o boy dentro de mim.

— Gostosa… — ele falou metendo. — vou gozar rápido assim, safada.

— Goza… — eu disse sentindo meu gozo se aproximar… tirei o sugador por um instante, o coração disparado, e coloquei de novo enquanto sentia ele rebolando em mim, segurando meu quadril com força. — Tô gozando… tô gozando… — falei deitando na cama de barriga para baixo.

Alex subiu em mim e ainda meteu mais uma, duas vezes, três vezes antes de anunciar:

— Gozei, porra. — disse se deitando ao meu lado.

Coloquei a cabeça no peito dele e ele me acariciou, me beijando com suavidade.

— Pode receber meus pacotes sempre que quiser.

— E posso ficar com o conteúdo? — perguntei mordendo o peito dele.

— Com esse vai poder. Um presente pelo seu aniversário. — Ele disse e eu bati palmas.

— Obaaaa adoro presentes. — respondi.

— Aqui no meio das minhas pernas tem outro. — ele falou e eu me sentei em cima dele.

— Esse eu vou desembrulhar agora… — falei beijando ele na boca, na barriga e abrindo as pernas dele para começarmos o segundo round.

Texto por: Madame Te

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