A palavra do dia é: FRUSTRAÇÃO. Doida pra dar aquela gozada de amolecer as pernas, mas a costura do meu shorts jeans faz mais pelo meu grelo, do que o boy que eu peguei essa noite.
E ele prometia, tá? Foi um tempão de conversa, provocação, troca de foto e até trepada virtual. Posso falar? Ele manda melhor escrevendo do que metendo. Que macho meia foda, que trepada lamentável.
E é nesse pique que eu chego em casa e abro meu vinho pra terminar minha noite. Dei, mas não gozei. Seria cômico, se não fosse trágico, mas quem tem amiga mulher sabe que, infelizmente, isso é muito comum. Beeem mais fácil gozar numa bela siririca do que no sexo a dois. Enfim… o jeito era me virar no auto sexo. De novo.
Mas eu já tava cansada de atacar de dj, sabe? É gostoso, alivia, mas é uma coisa tão… igual. Queria uma nova sensação, algo diferente, mas o quê?
Tomei minha segunda taça de vinho e olhei o póbi do meu vibrador, que até tinha parado de carregar. Peguei ele e dei uma alisada no bichinho cansado.
— Vibrar você não vibra mais, mas dá pra sentar ainda né? Pena que você não mama meu grelo, senão seria perfeito.
Me deitei na cama e abri as pernas, ouvindo uma playlist sensual e me tocando, me lembrando das boas fodas que tive e sentindo a excitação chegar enquanto me tocava. Peguei meu vibro falecido e passei pela minha buceta, enfiando fundo, tirando bem melado e passando no grelo, o toque suave do silicone, mas nenhuma vibração, nada.
— Eu sou tão boazinha… bem que minha safada madrinha podia ressuscitar meu vibro pelo menos por hoje. - falei de olhos fechados.
— É realmente você é uma menina muito boa. — ouvi uma voz responder e abri os olhos imediatamente, dando um pulo e puxando o lençol pra cima do meu corpo.
— AHHHHHHH quem é você e como você entrou aqui? — perguntei embasbacada com a figura a minha frente: era uma mini capivara vestida de fada, flutuando em volta de uma aura brilhante. — Você é uma capifada madrinha? — perguntei em dúvida.
— Isso aí, bb. Sou sua capifada madrinha e respondendo sua pergunta, entrei aqui porque você me chamou, ué. Não queria ressuscitar seu vibro? Deixa eu dar uma olhada nele.
Estendi o vibro mais morto que o boy que tinha saído comigo e a capifada olhou por todos os ângulos com uma cara bem séria, tocando com a varinha mágica e… nada. Ela fez que não com a cabeça e voltou a me olhar:
— Tsc tsc tsc, sem chance. Morreu de tanto esforço depois de uma vida longa e feliz.
— É… esforço ele fez mesmo. — respondi rindo, porque o que eu tinha usado aquele toy, não tava escrito.
— Mas é seu dia de sorte, tenho um presente para você. — a capifada abanou a varinha e surgiu no meu colo coberto pelo lençol um vibrador com um formato de capivara.
— Eu quero orgasmos e você me dá um brinquedo de decoração, capifada? Poxa vida. — falei pegando a capivara e tirando ela da base, olhando com cuidado.
— Deixa de ser tonhona. Em repouso, na base de carregamento, é uma homenagem a mim mesma porque sou dessas, mas levanta ela e olha, criatura.
Fiz o que ela mandou e agora parecia uma coisa tecnológica que eu nem entendia direito.
— O que é isso? — perguntei sem reconhecer o objeto, colocando meu dedo numa abertura circular.
— Um sugador de clitóris. Esse bocal que você tá com o dedo aí? Então, você coloca no grelo e só aguardar a mágica acontecer. — ela disse chacoalhando a varinha mágica.
— Sério? — perguntei ligando o botão e sentindo a pulsão no dedo. — Hummm interessante.
— E bota interessante nisso. Eu vou pegar meu caminho e a senhora faça bom uso da Mel para gozar gostoso.
A capifada sumiu tão rápido quanto apareceu, agora eu não tava mais com tanto tesão, então peguei mais um pouco de vinho e deixei o sugador ali ao lado.
Naveguei por contos eróticos até encontrar um que chamou minha atenção e despertou novamente meu tesão.
Me deitei e retomei o processo de me tocar, peguei um lub para dar aquela deslizada e comecei. Usei o sugador no bico do meu peito e me arrepiei toda. A sensação era gostosa demais. Troquei de peitin enquanto alisava minha buceta, sentindo a umidade da minha xota escorrer gostoso. Passei os dedos pelo meu grelo, tocando com cuidado, no lugar mais sensível, curtindo a sensação e o momento.
Tirei o sugador do seio e coloquei no grelo. Imediatamente senti a pressão gostosa e intensa. Senti o coração disparar e meu corpo ficar mais quente. A minha xota pulsava como o sugador, antecipando as sensações e eu gemi, me mexendo de olhos fechados, entregue ao momento.
— Ãããnnn caralho… — falei deitada em minha cama sentindo as coxas trêmulas.
Senti o gozo se aproximar, eu sabia que ia gozar e aumentei a pressão, sentindo o gozo se formar nas extremidades do meu corpo e percorrer toda minha pele, me deixando quente e melada, se acumulando na minha buceta e explodindo como um terremoto que abalou as placas bucetônicas para sempre.
Desliguei o sugador e fiquei um instante quieta, tentando fazer a minha respiração voltar ao ritmo normal.
— Puta que pariu hein? Isso que é gozada.
Passei as mãos pela xota melada e quente, sentindo a pele sensível e pulsante. Foi rápido, muito rápido e posso falar? Foi bom demais. Nunca que eu tinha gozado tão rápido e ainda me sentia na vibe. Será que eu gozaria de novo? Bom, só tem um jeito de saber.
Abri as pernas novamente e voltei o sugador para meu grelo. Com uma mão eu segurava o sugador, pressionando e alternando as velocidades, com a outra eu segurava o celular para ler putaria. Enquanto eu lia sobre uma trepada que deu certo (sonho meu), eu usava o sugador no grelo, esse ilustre desconhecido de tantos.
Senti novamente o corpo vibrante, era uma sensação de prazer rápido e intenso.
Era como se aproximar de um precipício e pular… cair rápido inevitavelmente e depois voar. Eu criei asas, e voei ao encontro do orgasmo mais incrível que eu já tinha tido na vida, um gozo longo e forte, intenso e pulsante, depois do qual não tive forças sequer para abrir os olhos, apenas curtir a sensação de leveza em todo meu corpo. Apenas sentir o coração voltar ao ritmo normal. Apenas cochilar por um instante para meu corpo parar de tremer.
Só um instante, só cinco minutos… E quando abri os olhos, era dia.
Me sentei nua na cama, uma calma que só quem goza gostoso sabe qual é. Lembrei da noite, do encontro bosta com o boy e depois a capifada aparecendo. É minha gente, esse negócio de vinho faz coisa com a imaginação da pessoa com tesão acumulado né?
Levantei para tomar um banho, tinha que começar meu dia e não dava para ficar na cama tanto tempo. Peguei a taça e a garrafa de vinho para levar até a cozinha, e ao lado do meu celular, na mesa de cabeceira, vi o sugador na base carregando também.
Eu jurava que tinha sonhado, pois a sensação era boa demais para ser real, mas será que era? Coloquei a água para ferver para o café e novamente me deitei, as pernas abertas de quem quer tirar a prova real daquele gozo incrível agora, a luz do dia.
— Vai, Mel, faz sua mágica. — falei
Isso que é jeito de começar o dia, senhoras e senhores. E a palavra do dia, hoje, é: SATISFAÇÃO!
Texto por: Madame Tê
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