Vem cá minha amiga "hétera", onde que a gente consegue adicional de insalubridade pra continuar na carreira? Porque sinceramente gente, gostar de homem tá cada dia mais insalubre.
Marquei date com um boy que levou duas meninas do relacionamento anterior, até aí tudo bem. Apareceu com elas no date e pediu pra inteirar com vintão o Méqui das lindinhas. Eu inteirei porque né? Elas eram umas gracinhas, mas o block no pai folgado veio.
Fui ver outro que de cada cinco palavras que falava duas eram “minha ex”. Mó rolê chato e piorou quando ela apareceu acompanhada porque ele começou a chorar. Ué, ele tava comigo porque ia chorar porque ela estava com outro?
Depois encontrei um bacaninha, papo legal… Me chamou pra casa dele e eu fui pronta pro ataque. Ele morava com a mãe. O que não seria um problema se não fosse o fato dela estar em casa e mal deixa a gente conversar. Ele me chamou pro quarto e ela mandou deixar a porta aberta. Vazei porque não achei meu priquito no lixo né.
Enfim, homens. É caro levar o sanduíche todo quando a gente gosta mesmo é só da calabresa.
Mas dessa vez ia dar certo! O cara da vez era o Cadu. Bonito, idade legal, bem resolvido com a ex e morava com o filho, marcou num dia que o menino ia ficar com a mãe, então zero chance dele aparecer com o guri no rolê.
Tomei aquele banho premium com direito a uma siririca pra ficar no ponto, macia e meladinha e já ser o primer pra make. Sabia não? Juro! Dar uma bela gozada garante uma cútis de pêssego.
Estava escolhendo o look e ouvindo minha playlist erótica quando chegou notificação. Era um áudio do Cadu.
— Melou de encontrar você, gata, vou precisar fazer hora extra. Situação meio urgente. — eu ouvia gente falando ao fundo, então deduzi que ele estivesse numa reunião.
— Sem problema, gato. Eu pego você aí depois da reunião e a gente toma um chopinho de leve só. Tranquilo. — falei concordando, sentando na cama.
— NÃO! Não faz isso. — ele falou e agora achei ele meio nervoso.
— Calma, foi só uma sugestão. — Mas achei o negócio meio estranho e perguntei — Que negócio urgente é esse que você tem assim do nada?
— Reunião da equipe de marketing com uma marca de pet, vamos criar uma campanha urgente sobre a necessidade de dar banhos semanais nos peixes de aquário. Beijo, fui! — ele falou desligando, mas não antes de eu ouvir um “CADU VEM LOGO MANO” ao fundo.
Fiquei olhando pra tela do celular. Necessidade de dar banho em peixe? O cara meteu essa? Não é possível. Fui no chat gpt pesquisar, mas antes de enviar olhei meu reflexo no espelho e tava escrito bem na minha testa: TROUXA.
Foda. Deitei na cama, linda, cheirosa, gostosa, nua e ouvindo minha playlist erótica. "E os caras" não dá valor. Passei as mãos pelo meu corpo, sentindo a textura, imaginando que fosse o corpo de outra pessoa… Meu ex, aquele gostoso… Hummm ele sabia onde acariciar meu grelo, toquei bem lá e hummmmm… delícia.
Caralho que vontade eu tava de dar uma gozada bem dada. Mas fantasiar com ex não ia me levar a lugar nenhum. Mudei da playlist erótica para a playlist de contos eróticos e escolhi um. Nossa… BDSM! A-do-ro!
Fui ouvindo enquanto ia pra cozinha pegar um vinho e achei a vibe gostosa, casal tesudo se pegando com vontade, tapa pra lá, tapa pra cá e eita! Corta pro boy mijando no pé da mana no box. Eu fiquei ouvindo aquilo e pensando… Nunca tinha me acontecido, será que eu iria gostar?
Eu já tinha colocado a mão na buceta enquanto mijava, esfregando, prendendo e soltando o jato. Dava um tesão da porra. Mas nunca tinha mijado assim no ato "sequiçual" ou em outra pessoa. Tá aí… Uma nova fantasia.
Continuei ouvindo e siriricando de leve, o conto era delicioso e eu fiquei cheia de tesão. Peguei dois vibros na mesinha de cabeceira: o sugador e a varinha. Peguei meu gel de jambu e deitei na cama com as pernas abertas, determinada. Eu sabia o que queria.
Passei um pouquinho do gel no grelo e senti a quentura se espalhar na minha pele, coloquei o sugador e liguei indo direto pra minha velocidade preferida. Eu pressionava e tirava… pressionava e esfregava, tirando… Era tão fácil gozar assim! Senti os espasmos nas minhas coxas, senti o grelo pulsando com aquela sensação deliciosa de estar fora do corpo e gozei, suspirando, respirando fundo, curtindo o momento de tesão.
Mas não afastei o toy. Hoje, a mamãe queria orgasmos múltiplos. Continuei. O corpo oscilava numa espiral crescente de tesão. Uma quentura vertiginosa tinha tomado conta do meu corpo e eu me deixei levar, esfregando meu grelo mais uma vez, levando o sugador a velocidade máxima, aquela que fazia meu pulso tremer, não pela vibração potente e sim pela respiração ofegante e a sensação do desejo pegando fogo no meu corpo.
Gozei. Gozei e abri as pernas. Eu queria mais, queria me levar a um limite que já conhecia, para depois dar um passo mijado adiante: continuei na siririca.
Coloquei mais lubrificante e voltei a vibração do sugador um pouquinho, curtindo aquela batedeira no coração e o tremor nas coxas. Apertei o bico dos meus peitos de um jeito que eu gosto e ninguém consegue: uma dor aguda e rápida, um beliscão, uma torção. E minhas pernas moles.
Senti o gozo se aproximando e gozei, cheguei no estágio que queria, onde antes de um gozo terminar, o outro, vinha. Nunca soube se era um orgasmo muito longo ou dois em sequência, e isso não fazia a menor diferença. Era bom DEMAIS.
Peguei a varinha e fui pro box, abri as pernas e continuei o estímulo, depois do gozo dilacerante que sempre me fazia sentir um peso no fundo da xota e dessa vez continuei. Manuseava a varinha como se fosse uma Safada Madrinha e dessa vez quando senti o gozo pesado, aquele que contraia todo meu corpo, me deixei levar e senti o jato do mijo explodir na mesma hora que o gozo.
Com as mãos e as pernas trêmulas, continuei enquanto restavam gotas do mijo dourado escorrendo pelo meu punho e o gozo reverberando pelas minhas entranhas.
Quando finalmente a sensação avassaladora passou, eu abri os olhos, nua, gozada e mijada no meu box. Coloquei a varinha em cima da tampa do vaso e joguei uma água no corpo, sentindo meu corpo fazer atualização de sistema e reiniciar.
Respirei fundo pensando se aquilo era mijo, se era o tão falado squirt que eu sei que é diferente, mas eu mesma, nunca consegui diferenciar. No fim não importava, pensei olhando meu reflexo satisfeito no espelho enquanto me enxugava.
Voltei pro quarto e me deitei na cama disposta tirar um cochilo e pensando que se aventurar só não só era mais salubre como o gozo era garantido.
Fechei os olhos sem lembrar dos encontros fracassados, mas relembrando cada momento do encontro com meu vibrador porque esse, sim, sempre sabia como me satisfazer.
Texto por: Madame Te
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