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Conto Erótico: Solteira Sim, Com Tesão Também

Você já teve boa experiência em aplicativo de encontro? Porque sério, me aparecia cada uma… Olha só isso: casal em buscas de novas experiências. Vai fazer uma aula de dança de salão junto se quer nova experiência em casal, coisa broxante.

E esse aqui: procuro mulheres independentes de até 25 anos que tenham carro, morem sozinhas e bla bla bla, mais um monte de exigências ridículas, há 5km de você. Cinco quilômetros é pouco, porque vou mudar de endereço só pra ficar mais longe. Que desgosto.

Mas pera aí, olha esse aqui! Vamos investigar: Libriano, não falou nenhuma pérola e na seção “sobre mim” ele foi até simpático. Diz que é leitor, mas ao invés daqueles clichês de homem que tenta se pagar de inteligente diz curtir gênero de fantasia. Era bonitinho ele, uma foto adequada pro linkedin, todo arrumadinho e de óculos. Será que era meio nerd? Eu gosto hein… Opa temos um match!

A conversa com o boy fluiu fácil, ele estudava cinema, ouvia muitos podcasts que eu sequer conhecia e resistiu ao impulso de me explicar sobre o que era como se eu fosse uma idiota.

Não demorou ele sugeriu a gente se encontrar no fim da tarde num parque pra caminhar. Topei né? Botei uma roupinha de ginástica do tipo que me deixa embalada a vácuo, um tênis confortável, prendi o cabelo num rabo de cavalo e lá fui eu.

Reconheci ele de longe, sentado e mexendo no celular, fone de ouvido e sorriso no rosto. De certo ouvindo algum podcast. Me aproximei e me apresentei:

— Felipe? Eu sou a Maitê! A gente se falou no app de paquera. — ele se levantou, sorrindo para mim e me dando um beijinho no rosto.

Ele era bem cheiroso, tirou os fones, colocou no bolso junto com o celular e perguntou se eu queria uma água de coco, que eu aceitei. Enquanto ele pegava, me sentei no banco, fiquei observando ele ir e vir. Ele era bem bonito mesmo e tinha uma tattoo bem legal no braço dele.

— E aí, gata. Quer caminhar ou bater papo? — ele perguntou sentando perto de mim.

— Bater papo caminhando. — respondi e me levantei.

Andamos devagar e a conversa pessoalmente fluía tão bem quanto online. Felipe era bem-humorado e bastante antenado em tecnologia. Eu disse a ele que estava terminando uma especialização em gastronomia e ele cutucou:

— Especialização em gastronomia é tipo “reprovei em arroz soltinho 2’? — falou me empurrando de leve com o ombro e eu respondi.

— Exatamente! E estudante de cinema é tipo “reprovei em maratonar Harry Potter”? — provoquei. Ele parou e levantou as sobrancelhas, e, jogando o coco no lixo, falou:

— Eu nunca reprovaria em maratonar Harry Potter, meu bem. Cinema francês pode até ser, mas Harry Potter? Um clássico!

— Clássico? Scorcese mandou lembranças. — e a conversa continuou nesse tom.

Descobri que na realidade ele gostava, sim, de cinema francês e apesar de ter crescido vendo Harry Potter, hoje estava desgostoso com a JKKK.  Caminhamos coisa de uns 5km, mas meu pique não era igual ao dele e quando eu vi uma grama simpática, trotei pra lá e deitei, podre de cansada.

— Desistiu? — ele perguntou de pé na minha frente, trocando um pé e o outro, como se pulasse.

— Achei de péssimo gosto ficar caminhando e agora estar toda suada. — disse cobrindo o rosto que certamente deveria estar vermelho. - Devo estar toda fubanga.

— Péssimo gosto nada! Caminhar é tudo de bom e você não ficaria fubanga nem que tentasse. — ele apontou pra um pequeno bosque. — Ali tem sombra e água, venho sempre aqui, quer descansar na sombra?

— Quero. — falei ficando de pé e a gente foi para o lado que ele tinha apontado.

Sentei no banco e gentilmente ele trouxe água para mim. Ali era fresco e tinha um cheiro de mato, aquele cheiro úmido e herbal característico de lugares que tomam pouco sol.

Felipe sentou ao meu lado e depois que tomei a água, joguei um pouco em mim, soltei meu rabo de cavalo, arrumando novamente, tentando ficar mais apresentável. Quando terminei, sorri para ele, que sorriu de volta e pegou minha mão.

— Pena que a gente não combinou de sair a noite, o escurinho seria ideal pra eu te roubar um beijo.

Senti que a fala dele era para deixar a escolha na minha mão, eu queria ou não queria beijar ele? Queria muito!

— Mas não seja por isso! Primeiro que não tem ninguém aqui, segundo que não precisa roubar nada: eu quero te dar. — falei me inclinando pra ele que me beijou e amiga, que beijo, tá?

Senti os bicos do peito ficarem durinhos na hora. A língua dele era uma delícia, forte, exigente, molhada na medida certa. Felipe segurava minha nuca, um movimento firme que me mantinha perto dele.

Virei de lado e ele também, encaixei minhas pernas sobre as dele e me encaixei no seu colo, sentando gostoso no boy que gemeu na minha boca.

— Onnnnn, gostosa. — ele disse me abraçando e me puxando mais pra perto dele.

Senti o pau dele cutucar minha xota e me mexi pra me esfregar nele, rebolando enquanto a gente ainda se beijava. Enfiei minhas mãos por baixo da camiseta dele, tocando a pele, raspando de leve com as unhas. Sentindo ele deixar meus lábios para beijar meu pescoço e clavícula, me lambendo e então me lembrei que tava suada.

— Felipe eu tô toda suada. — disse me afastando por um momento e com os olhos turvos de desejo, ele apenas respondeu:

— Foda-se. — ele beijava e chupava minha pele, voltando a me beijar, dividindo comigo o gosto suado que eu estava e quer saber? Foi estranhamente sensual.

Felipe pôs as mãos por baixo do meu top, esfregando os seios, passando o dedo nos bicos duros e me deixando ainda mais arrepiada. Levantou a cabeça e olhou em volta por um instante, eu fiz o mesmo, mas estávamos sós. Ele desnudou meus seios e chupou.

— Annnnn… Felipe! — falei curtindo o carinho dele em mim, a forma delicada, mas firme com que ele explorava cada parte da minha pele.

Senti a xota piscando, o grelo durinho se esfregando na costura do shorts, que tava dando aquela arrochada enquanto o pau duríssimo do boy me cutucava.

Enfiei a mão por dentro do shorts dele, do jeito que deu, e senti ele duro como pedra, a cabeça pingando, meladinha e deliciosa. Saí de cima dele, me abaixei entre as suas pernas e disse:

— Fica olhando o caminho. — e caí de boca naquele pau gostoso.

Eu ouvia ele gemer e quando ergui a cabeça ele estava realmente olhando pra entrada do bosque. Chupei ele pra caralho e bem gostoso, sentindo pingar na minha língua, sentindo ele pulsar na minha boca. Usava uma das mãos pra uma siririca nervosa, cheia de vontade de dar pra aquele cara ali mesmo.

— Porra, Maitê. Como eu quero te comer. — ele anunciou acariciando meus cabelos e eu levantei o rosto, respondendo sem parar a punheta.

— Então come porque eu tô louca pra dar pra você.

— Eu não trouxe camisinha, não achei que… — ele disse deixando a frase incompleta no ar.

— Ah, mas eu trouxe, sou uma mulher prevenida. — respondi tirando a camisinha do meu bolso e colocando nele.

— Assim eu apaixono. — ele disse escorando as mãos para trás no banco, o pau pronto para eu sentar e eu sentei.

Sentei e rebolei gostoso, aproveitando ele dentro de mim, aproveitando a forma esfomeada que ele apertava meu quadril e mordia minha nuca. Fiz aquela pica de pula pula, gemendo baixinho e de olhos abertos, assim como ele, ambos no tesão e na adrenalina de estar num local público.

Senti os espasmos do gozo se aproximando, eu esfregava meu grelo, intensificando a sensação, a combinação da sentada e da siririca me fazendo ter vontade de gritar de tesão.

— Vou gozar, porra… vou gozar. — Felipe falou baixinho no meu ouvido e eu senti ele pulsar dentro de mim, jorrando deliciosamente.

— Eu tô quase! Não para! — pedi aproveitando que ele ainda tava duro para tirar o máximo daquela rapidinha e gozei! — annnnnn gozei Felipe.

Rapidamente ajeitamos nossas roupas, ele foi até uma lixeira próxima e descartou a camisinha usada.

— É a primeira vez que me dou bem num encontro de app, sabia? — Felipe falou.

— Digo o mesmo. Não sou fã de rapidinha, mas essa foi foda. — disse dando um beijo nele.

— Foda é o lugar, nem provei seu gosto. — ele disse passando os dedos na minha xota gozada, já devidamente coberta pelo shorts.

— A gente pode se ver outro dia, que acha? — ofereci, eu ia gostar de ver ele de novo.

— Você tem compromisso pra essa noite? — ele perguntou e eu fiz que não. — então bora lá pra casa? Terei a ousadia de cozinhar para você e você escolhe o filme! Que acha?

— Já tô chamando o uber! — respondi pegando o celular.

Chamei e dentro rolou uma mão boba gostosa e uns beijos safados. É, pelo jeito eu ia ter que dar o braço a torcer: alguns app de encontro funcionam e muito bem! Viva a vida das solteiras tesudas.

Texto por: Madame Te

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