Um pouco desmotivada, pensava todos os dias que precisava voltar a me exercitar. Sempre fui bastante ativa, sempre fiz algum tipo de exercício, tanto por gostar da sensação da endorfina, quanto por perceber o corpo melhor e sentí-lo mais vivo. Mas já tinha um tempo que, por motivos de ordem orçamentária, não rolava de assumir mais essa despesa. Naquele momento, o único exercício físico que eu fazia era carregar um tanto de peso na consciência. Até que tive a brilhante iluminação: “por que não começar a correr?”. É de graça, respiro um ar fora de casa ao ar livre e ainda sinto a onda boa da endorfina.
Dentre as várias modalidades de exercícios que já pratiquei, corrida nunca foi uma delas. Então, “como começar a correr sendo sedentária” >google > pesquisar e comecei. Tem um parque pequenininho, bem perto de casa, super agradável, cheio de árvores e de gente se exercitando todos os dias. Fui bem determinada, disciplinada, caminhando todos os dias até sentir meu corpo mais ativo para aumentar a velocidade e começar a correr.
Estava nessa rotina há quase um mês e já podia reconhecer as pessoas que passavam por ali todos os dias. Até que um dia alguma coisa mudou. Epa, epa, pára tudo que esse parque tá diferente! Foi a primeira vez que vi esse boy belíssimo passar correndo por mim. E foi aí que a história surgiu: todos os dias ele passava por mim, sempre no mesmo horário.
Ele, sempre correndo na direção oposta à minha no circuito do parque, e nossos olhares se cruzando por alguns segundos. E, como disse, o parque era pequeno. Em poucos minutos passava, de novo, pelo mesmo ponto. Ou seja, a gente se cruzava várias vezes no mesmo dia. Não conseguia pensar em mais nada enquanto corria. Só no próximo encontro dos nossos olhares. E ele me olhava bem fundo, com um olhar fixo durante cada segundo em que podíamos nos ver. Sabem o filme “O Show de Trumam”, em que os figurantes são posicionados todos os dias nas mesmas situações para cruzarem com o personagem principal? Era assim que eu sentia esses encontros. Como se fosse tudo armado e alguém dirigisse essa cena: “Pronto, a Julia entrou no parque. Todos a postos! Você, boy gato, pode começar a correr. Você, senhorzinho de boné, começa a caminhar!”. Porque não era possível! Todo santo dia, no mesmo horário, as mesmas pessoas. Tudo se repetia. Inclusive os olhares que só ficavam por isso mesmo.
Por algumas semanas, a gente ficou nessa, se conferindo bastante, e eu tentando bancar a controlada, a sem emoção, sem nem sequer esboçar um sorriso. Um tempo depois, em um desses cruzamento de olhares, ele soltou um “bom dia”. Eu quase gozei! E quase tropecei também, de tão inesperado que foi. Mal deu tempo de devolver o bom dia. Mas aí já tinha aberto a porteira pra gente se cumprimentar todos os dias. E assim seguimos, evoluindo bem lentamente: dos olhares ao bom dia com sorrisos até o nível de nos despedirmos em um “até amanhã”. Se no começo pensava que poderia me desmotivar rápido da corrida, tinha, sem dúvidas, encontrado um estímulo delicioso para a corrida, desejando, quem sabe, que além da corrida a gente pudesse experimentar outros tipos de exercícios físicos...
Passei a ficar ansiosa todos os dias antes desses momentos de flerte matinal e bem ansiosa, fui correr imaginando uma forma de abordá-lo naquele dia. Nos cruzamos algumas vezes ao longo da corrida e eu estava tomando coragem para falar alguma coisa além de “bom dia” e “até amanhã”, mas perdi ele de vista. Me senti desapontada e fui me alongar pra ir embora. Quando avisto ele sem camisa na saída do parque, todo suado, bem tropical, segurando dois cocos na mão.
— Bom dia! Imaginei que você precisasse se hidratar. Reparei que você não trouxe sua garrafinha hoje...
Aquela cena era quase inacreditável. Dessas coisas que a gente só sabe que é verdade porque aconteceram com a gente, ou que acontecem nos filmes. Que abordagem ousada e, ao mesmo tempo, gentil.
— Ehhh... muito obrigada! - respondi um tanto sem jeito.
— Já me sinto íntimo de tanto tempo que a gente se olha e se cumprimenta.- diz ele.
— Pois é! Eu também sinto o mesmo... Mas qual o seu nome?
— Miguel e você?
— Julia, prazer!
—Então, Julia, acho que não seria estranho se eu te dissesse que adoraria te ver em outro horário, talvez à noite e te convidasse para beber alguma coisa menos saudável, tipo um vinho?
— Hahaha... Não seria nem um pouco estranho e eu adoraria!
— Isso é, claro, se você não tiver outros planos. Topa me encontrar hoje à noite?
— Topo!
Trocamos telefones e combinamos de nos encontrar para jantar mais tarde. Eu estava animadíssima! Até que enfim vou conhecer melhor esse boy. Nos encontramos e tivemos um jantar ótimo! A conversa fluiu de um jeito bem natural e demos umas boas risadas. Era mesmo como se aquele não fosse nosso primeiro encontro. E, de fato, a gente já se conhecia em silêncio há algum tempo. Eu me sentia radiante, encantada e molhada. Pelo visto, era recíproco. Depois de algumas horas, ele diz:
— O que acha da gente ir para outro lugar? Eu tenho um vinho lá em casa, se você topar...
Me detive, por alguns segundos, pensando se aceitava ou não o convite. Mas já que eu estava doida de tesão por aquele homem, pensei: por que não? Aceitei, animadíssima e ansiosa por tudo que ainda poderia rolar naquela noite.
Saímos do restaurante e, ainda na calçada, ele me segurou pela cintura e nossos lábios se tocaram. Seus lábios eram tão macios... Nossas línguas se entrelaçavam e podia sentir seu bigode roçando de leve no meu rosto. Ele tinha um perfume suave que estava me enlouquecendo enquanto nos beijávamos. Seguimos caminhando e nos agarrando até a casa dele.
Ao chegarmos em frente ao prédio, percebemos que estava a maior escuridão. Entramos e o porteiro nos avisa que a energia tinha acabado e estava o elevador não estava funcionando, claro.
— Não acredito... te peço desculpas, mas não sabia disso! Você se importa se a gente subir pelas escadas?
Miguel estava super sem graça. E não era pra menos: ele morava no décimo andar. Se é que havia algum lado bom em subir dez andares depois de algumas taças de vinho, é o fato de que nosso condicionamento físico estava em dia. E lá fomos nós, pelas escadas de incêndio, no maior breu. Eu acendi a lanterna do celular e mal havíamos subindo um lance de escadas, ele me empurra na parede e pressiona o seu corpo contra o meu. Eu estava contra a parede, surpreendida por ele, que me beijava intensamente. Desligo a lanterna do celular e me deixo levar pela escuridão e por aquele homem delicioso.
Ele posiciona as minhas duas mãos por cima da minha cabeça, na parede, e eu me sinto completamente entregue. Ele as segura usando apenas uma de suas mãos enquanto usa a outra para apalpar meu corpo inteiro com muito desejo. Sua mão agarra meu seio com vontade, desliza pela minha barriga e entra por dentro da blusa, agarrando por baixo do sutiã. Eu estava enlouquecida. Nosso beijos ficavam cada vez mais intensos e eu podia sentir o seu pau duro, colado junto a mim. Ele puxa o meu quadril se encaixando ainda mais nele. A essa altura já tínhamos perdido completamente o controle e a noção de onde estávamos. Ele vai abrindo minha calça enquanto beijava meu pescoço. Eu arranco a camiseta dele, jogo longe e começo a abrir a sua calça também.
Abri a fivela do cinto, abaixei o zíper e agarrei aquele pau duro com vontade. Ele já tinha tirado a minha calça inteira e sua mão deslizava para dentro da minha calcinha. Seus dedos percorriam toda minha vagina molhadinha quando ele disse com uma voz bem safada no meu ouvido:
— Eu estava doido por isso desde a primeira vez em que te vi, sabia?
— Ahhhhhhhh, eu também... Me fode, Miguel! - respondo, gemendo.
Ele puxa o meu quadril e encosta seu pau duro como uma rocha, bem na entrada da minha bucetinha. Levanto uma perna e a enrosco por trás dele. Com isso, fico bem abertinha e seu pau desliza pra dentro de mim. Na hora que ele se encaixou, gememos juntos. Miguel me agarra pela bunda, me ergue e eu entrelaço as duas pernas por trás dele. Ele tinha a força certa pra me segurar no alto enquanto metia com intensidade e eu me segurava em suas costas.
— É assim que você quer?- ele perguntou.
— Isso, isso... continua assim!- respondi gemendo.
Eu apertei ainda mais minhas pernas em volta dele e ele agarrou os meus seios fazendo movimentos lentos, sentindo toda a extensão do seu pau. Eu contraia minha vagina, bem apertada, abraçando, enquanto ele me penetrava, entrando e saindo cada vez com mais vigor.
— Que delícia que é te comer, Ju...
A sensação de sentir aquele corpo inteiro colado junto ao meu era boa demais. Eu estava cheia de tesão, ainda mais pela adrenalina de estar trepando naquela escada de incêndio! Alguém poderia passar por ali a qualquer momento... A expressão no rosto dele era de um prazer intenso e sentia que ele estava a ponto de gozar. Eu queria gozar junto com ele, então esfreguei meu clitóris bem rápido, ainda pendurada no corpo dele.
—Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!! - gritei ao gozar.
— Hummmmmmmmmmmmm - ele gemeu gozando ao mesmo tempo.
Já estávamos há semanas vivendo com aquele desejo contido. Tanto que não aguentamos nem esperar chegar em casa. Que loucura! Nos recompomos e subimos as escadas até o décimo andar, com as pernas bambas. Chegamos no apartamento e a luz ainda não tinha voltado. Miguel acendeu uma vela na sala e foi buscar o vinho. Enquanto ele estava na cozinha tive uma ideia para surpreendê-lo. Achei que poderia ser divertido estar completamente nua quando ele voltasse.
— Caralho! - disse ele, num susto. Como você é linda!
— Obrigada. Senta aqui comigo...
Miguel estava com uma expressão maravilhosa em seu rosto, de boca aberta, como se não acreditasse no que estava vendo. Ele nos serviu o vinho, fizemos um brinde e enquanto eu dava um gole no vinho, ele tirou a própria roupa. Logo que larguei a minha taça, ele veio pra cima de mim, mostrando que tinha um objetivo bastante claro. Me beijava ao mesmo tempo em que me puxava para que eu me deitasse no sofá. Ele agarrou minhas coxas, abriu minhas pernas e caiu de boca no meu bucetão.
— Que delícia sentir sua buceta quente na minha boca! - ele disse.
— Eu também quero sentir seu pau na minha boca!
Me levantei, fiz com que ele se deitasse e fiquei por cima, com meu quadril na cara dele. Comecei a lamber seu pênis como se fosse um sorvete gostoso. Ele me chupava ainda com mais fúria e tesão conforme eu engolia e lambia seu pau. Meu grelo estava inchado e sensível demais. A cada linguada dele eu sentia meu corpo todo tremendo e sabia que estava prestes a gozar.
— Ai, eu vou gozar, eu vou gozar.... AHHHHHHHHHHHH! - gemi.
Eu caí pro lado, exausta e satisfeita depois daquele segundo orgasmo. Miguel se levantou por cima de mim, se masturbando e gemendo alto. Ele gozou assim, em cima de mim e eu sentia os jatos atingindo meus seios e se espalhando pela minha barriga. Ele se deitou ao meu lado, exausto e pleno. Essa noite parecia não ter fim. Ficamos ali, pelados no sofá bebendo o vinho e conversando até cochilarmos. De repente, acordei ao perceber que havíamos adormecido ali.
Nós acordando já nos agarrando e transamos ainda mais uma vez. Que noite, amadas! Preciso confessar que depois dessa noite, adotamos um outro método para queimar calorias, se é que vocês me entendem...
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