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Conto Erótico - Correio Elegante

Olá minhas queridas. Dia dos namorados chegando hein, e eu estou aqui me perguntando o que fazer de especial para comemorar essa data com meu namorado, fizemos um ano de namoro e as coisas não poderiam estar melhores. Inclusive, foi nesta data que nos conhecemos.

Eu faço home office, portanto estou sempre em casa e um dos meus vícios é comprar pela internet, olha, não sei como tem gente que se atreve a dizer que viveria no passado, eu não sei vocês, mas eu não imagino a minha vida sem a praticidade da internet, quem viveria hoje sem GPS, Google, redes sociais, memes? Obrigada modernidade. Sempre me pego caçando coisinhas em sites para comprar, a minha maior felicidade é o correio chegar e eu me perguntar qual dos meus mimos chegou primeiro, amo me presentear. Por conta de o correio sempre estar me entregando coisas eu desenvolvi uma amizade com o carteiro, meu mensageiro do amor como gosto de chama-lo, seu nome é Carlos, e hoje ele é o meu namorado.

Carlos é muito delícia, manas, ô homi gostoso, quando o interfone tocava e ele falava “- Correio”, eu já corria para o espelho arrumar o cabelo e passar um batom rapidão para ir atender o portão, e lá sempre estava a razão da minha libido, sempre com aquele sorriso largo e aquele uniforme que parecia ter sido feito na medida pra ele. No começo a gente só conversava por um a dois minutos até ele falar que precisava ir trabalhar, mas de repente essas nossas conversas prolongaram de 10 a 15 minutos, vocês acreditam? Perguntávamos o que havíamos feito no fim de semana, ou nos dias que não havíamos conversado, começamos até a nos chamar pelo nosso primeiro nome, sem a formalidade do Dona ou Seu, admito que comecei até a comprar mais coisinhas para ele poder me entregar com mais frequência, eu sei, eu sou uma boba (risos).

Esse homem depois que saia do meu portão, eu corria para dentro de casa para me siriricar, de tanto tesão que ele me dava, esse Carlos mexia muito com minha imaginação e meus hormônios, e de tanto me masturbar, decidi comprar uns produtinhos com vocês da Pantynova, e foi quando esse mimo chegou que o pacote veio acompanhado do meu maior sonho de consumo: Carlos.

Era manhã, perto do horário do almoço, eu já estava trabalhando na minha sala quando o interfone tocou.

- Bom dia Elisa, encomenda pra sra.

- Oi Carlos, bom dia, já estou descendo.

Como de costume, soltei meu cabelo, passei um batom nos lábios e fui correndo ao encontro do meu príncipe encantado.

- Bom dia flor do dia. - Carlos era sempre bem-humorado.

- Bom dia querido, como está sendo o seu dia?

- Meu dia sempre fica ótimo quando te vejo. - . Riamos, já atingíamos esse nível de intimidade, uma amizade flertiva, como eu gostava de chamar.

Assinei o comprovante de entrega e ele me deu minha caixa.

- O que será dessa vez? Um presente de dia dos namorados? – Ele me perguntava

Já catei a indireta na HORA, Carlos estava querendo saber se eu era comprometida.

- Será Carlos, e você que está me entregando? O que sua namorada diria de você dando presente de dia dos namorados para todo mundo assim?

- Sem namoradas aqui. – Ele fazia uma carinha triste.

- Olha só que coincidência, eu também estou solteira. Vou fazer o seguinte então, vou fingir que você que me deu esse presente como admirador. - . Eu ria de nervoso, mas adoro justificar flertes com humor.

- Não sem antes te convidar para comer algo. Dizem que o caminho mais curto para o coração de alguém é pelo estômago.

- E por falar nisso, você não tem hora de almoço?

- Vou entrar agora.

- Posso te convidar para comer? Digo, para almoçar?

- Não, que isso, não precisa.

- Mas eu insisto, me acompanhe para o almoço.

Carlos olhou para o relógio, respirou fundo e deu um longo sorriso e disse.

- Tudo bem.

Abri passagem para ele e tranquei o portão atrás de mim, meu Deus, o que eu acabei de fazer? Carlos entrou em minha casa e eu mal podia acreditar que aquele homem estava ali. Coloquei meu pacote na mesinha e comecei a abrir ele enquanto meu mensageiro dava passos pela minha sala explorando a decoração, ao terminar de desembrulhar eu dei um suspiro assustado, era meu brinquedinho da Pantynova, era um vibrador, que estimularia meu ponto G e meu clitóris. Aquilo era um sinal, eu havia lido que poderia ser usado enquanto penetrada e que a vibração seria estimulante até mesmo para o homem. Eu olhava para Carlos que estava ocupado olhando meus porta-retratos na parede. Era agora ou nunca.

- E então? Qual é o menu? – Carlos se virou para mim e perguntou.

- De entrada temos arroz, feijão e frango assado.

- Nossa, essa é a entrada? O que temos para o prato principal?

- Eu.

Carlos arregalou os olhos e começou a rir, ele achou que era mais um flerte de brincadeira.

- Bom, nesse caso então eu prefiro pular a entrada e ir direto para o prato principal.

Eu daria um fim a essa putaria de flertes e de uma vez por todas deixaria explicito minhas intenções.

- Ufa, eu esperava que você falasse isso mesmo. Vem, vamos fazer essa refeição no quarto. – Eu estendia minha mão a ele e segurava meu pacote em baixo do braço.

- Pera... se... é sério isso ?

- Sérissimo.

Carlos me acompanhou até meu quarto e eu pedi para que ele se deitasse, e assim ele o fez. Carlos tirou seus sapatos e meias e se deitou em minha cama, me observando, enquanto eu me despia. Eu me sentia a mulher mais sensual do mundo, seu olhar estava perplexo, como se estivesse preso em um sonho e não acreditasse no que estava prestes a acontecer. Fui desabotoando a minha camisa e revelando meu sutiã rendado preto, pude ver Carlos respirando fundo e um volume em suas calças crescer. Me desfiz da minha calça, fiquei só de calcinha e sutiã, e parei para observa-lo, o homem que era tão comunicativo e brincalhão, agora estava em silêncio, incrédulo.

Ele também começou a se despir, e rapidamente aquele homem delicioso estava apenas de cueca boxer me observando.

- O gato comeu a sua língua, Carlos?

- Eu estou sem palavras Elisa, desculpe a forma de expressão, mas você é muito gostosa.

- Obrigada, você também é.

Fui caminhando sensualmente até a cama e me deitei ao lado dele. Deslizei meus dedos pelo rosto de Carlos, alisando a sua pele, nossos olhos estavam fixos um no outro, e isso me arrepiava. Debrucei meu corpo sobre Carlos e nossos lábios se encontravam, eu podia sentir a sua respiração junto da minha, tão breve nossas línguas se encontraram e isso intensificou nosso beijo e nossos movimentos, nossos corpos se grudaram como velcro, nossas pernas se entrelaçavam e eu sentia seu membro duro e pulsante contra a minha pele, nosso beijo estalava e a cada beijo, gemíamos internamente. As mãos de Carlos agora começavam a explorar o meu corpo, com uma mão ele segurava a minha nuca e com a outra ele percorreu um caminho onde seus dedos alisaram minhas coxas, barriga e por fim chegaram aos meus seios, e quando ele os encontrou, os agarrou. Interrompi o beijo e tirei meu sutiã porque queria sentir suas grossas mãos em contato com meus mamilos. Me joguei por cima do corpo dele, como se fosse cavalga-lo e ele encarava fixo os meus seios.

- Vai em frente, chupe-os.

Atendendo a minha sugestão, meu amado curvou seu corpo e como uma fera, sua gulosa boca engoliu meu seio, e quando sua língua quente e úmida encontrou o bico do meu peito, eu gemi alto. Ele me sugava e me lambia de maneira tão habilidosa que meu clitóris já se queixava de inveja. Meus braços envolviam aquele largo tronco e eu arranhava as suas costas, eu roçava a minha boceta já inchada e desesperada contra o corpo dele e ele entendeu que minhas partes baixas também clamavam por atenção. Aquele touro, me levantou como se eu fosse uma boneca inflável e girou pela cama ficando por cima de mim, ele agora puxava minha calcinha para baixo, e a jogava para longe, só o fato da minha boceta estar descoberta já me excitava. Carlos se levantou e abaixou sua cueca ao chão e eu fiquei atenta, não, mais que atenta, ATENTISSIMA naquele pauzão grosso e latejante, ele o segurava com uma mão e o batia contra a palma da outra.

- Você gosta? - Ele dizia me provocando.

- Não sei, deixa eu provar. - . Eu direcionava a ele o meu melhor olhar de safada e cheia de desejo.

Fiquei de quatro na cama e fui engatinhando ao encontro daquele linguição latejante, agarrei ele com as mãos e seu gemido grave preencheu meu quarto. Ah que homem, ele pulsava entre meus dedos e minha boca já enxia d’agua querendo engoli-lo. Sem cerimônia abocanhei a jiromba de Carlos e seu grito de prazer foi mais alto e grave do que o anterior. O que me estimulou mais e mais a suga-lo. Eu queria me afogar na rola daquele homem, meu prazer por ele era tão intenso que eu o sugava com todas as minhas forças, tudo me estimulava, o cheiro e gosto de sua pele, seus gemidos de prazer, seu mastro pulsando contra o céu da minha boca. Ele segurava meus cabelos e me conduzia. Aquilo era tão sexy, a esse ponto eu já estava tão excitada que minha boceta estaria pingando, de tão molhada.

- Sua vez. – Carlos puxava seu corpo para trás saindo de minha boca.

Mais que rapidamente eu me deitei na cama e abri minhas pernas com um largo sorriso em meus lábios. Meus olhos se mantinham fixos em Carlos até o momento que ele se agachava, e nossos olhos se encontravam até o momento que seu rosto sumiu, se afundando contra a minha vulva. Quando a língua desse homem encontrou o meu sininho do prazer, meu corpo se desligou por alguns segundos, e afundei meu corpo contra a cama. Eu agarrava os cabelos de Carlos e o empurrava contra a minha vulva. Eu queria roçar meu clitóris na língua daquele homem com todas as minhas forças, meu corpo implorava por isso, e a cada movimento da língua de Carlos, meu corpo me agradecia. Ele sabia o que estava fazendo, aquela língua voraz percorria cada cantinho e dobrinha da minha vulva, clitóris e vagina.

Meu mensageiro me degustava como uma manga suculenta e docinha, ele me sugava com tanta vontade que até barulho fazia, e esses barulhos só me excitavam mais e mais. Carlos agora interrompia o oral e já posicionava seu corpo entre o meu para me penetrar e aí lembrei do meu mimo.

- Espera. Pega aquela caixinha que você me trouxe.

- Por que? - Vai por mim. Você não vai se arrepender.

Carlos sorriu e pegou a caixa

- Sua danadinha, como usa isso?

Peguei meu mimo, o liguei e coloquei em uma vibração aleatória.

- Assim, você introduz na minha vagina e encaixa a outra parte na minha vulva. Ela vai estimular meu ponto G e meu clitóris, e também massagear seu pau enquanto você mete bem gostoso em mim.

Os olhos de Carlos brilharam quando descrevi a função do produto, e como instruído, ele encaixou o produto em mim. Manas, só de ele encaixar o brinquedo vibrando em mim eu já gritei, minhas pernas já queriam se retorcer de prazer. Carlos ao me ver rendida e gemendo, já entendeu que a brincadeira já estava valendo, ele se debruçou contra mim e começou a me penetrar, eu estava tão lubrificada e dilatada que praticamente engoli ele, nos encaixamos como uma luva. Eu agarrei o corpo de Carlos com todas as minhas forças e me entrelaçava nele, com os olhos cerrados, tentando segurar o meu orgasmo o máximo que pudesse.

Carlos ia e vinha dentro de mim, e ele mexia a vibração em meu ponto G quando fazia isso, criando um padrão de vibração, que só me estimulava mais e mais, e Carlos gemia perto do meu ouvido, ele também mal conseguia conter o seu prazer.

- Isso é bom demais Elisa - ele dizia entre gemidos e estocadas.

Carlos veio ao encontro dos meus lábios para um beijo de língua apaixonante enquanto me penetrava, e nos beijávamos intensamente enquanto gemíamos. Como aquilo era bom, como aquilo era sexy. Porém era muita coisa acontecendo, eram muitos estímulos. Fosse do brinquedo vibrando meu ponto G e clitóris, ou fosse Carlos gemendo enquanto me beijava e intercalava a vibração enquanto me penetrava. Eu não conseguiria mais me conter, eu estava a ponto de explodir, meu corpo já anunciava, e eu sentia vindo, como um tsunami. Como em um gesto desesperado, me afastei de Carlos, retirei o brinquedo de mim ainda vibrando e comecei a me siriricar quase que gritando, e la vinha, era agora e

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH. – Eu quase chorava de tanto prazer, meu corpo tremia, minhas pernas bambeavam.

Enquanto isso, Carlos me assistia se masturbando como vendo o filme erótico mais sensual da sua vida e logo mais ele também cantava ao seu prazer

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Carlos disparava longos jatos de gozo, que acertavam seu tórax e meus lençóis.

Ambos nos encarávamos ofegantes enquanto apenas o brinquedo fazia barulho emitindo vibrações em minha cama.

- O que foi isso? – Carlos dizia

- Talvez o melhor sexo de nossas vidas. - . Eu também dizia fraca e ofegante.

Agora desligando o meu vibro. Deitamos um do lado do outro e repousei minha cabeça em seu peitoral suado.

- Nem acredito que tenho que voltar ao trabalho, queria ficar aqui com você?

- Eu também, mas creio que esse tenha sido um belo almoço.

- Já que você falou nisso. Acho que agora aceito o menu de entrada.

Riamos. Antes dele voltar ao trabalho, ele se despediu com um selinho e disse.

- Posso voltar para a janta?

E sabem de uma coisa, ele voltou para várias refeições comigo, até que formamos um namoro sério, e sou louca por esse homem. E ainda hoje vivo brincando, dizendo que ele foi a melhor coisa que já chegou para mim, pelo correio.

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