Conto Erótico - Eu, Manu e o Duo.

Conto Erótico - Eu, Manu e o Duo.

Meu namorado estava me olhando de um jeito, no mínimo, suspeito. Um sorrisinho besta de lado que era tipo filme francês: até gosto, mas não entendo. Eu estava trabalhando na minha tese no notebook, mas a intensidade com que ele me olhava acabava atraindo minha atenção. Hoje o Manoel estava demais.

-Tá bem, fala logo. O que foi? – perguntei fechando o notebook e olhando para ele.

-Já terminou?

-E quem consegue estudar com um homem lindo desse encarando? Vai fala, você tá com cara de quem fez arte.

-Não fiz, mas quero fazer. Tenho uma coisa para te mostrar. Uma coisinha que pedi pela internet e chegou à tarde.

-Manda lá, cadê?

-No quarto.

-Então busca que eu vejo.

Ele levantou do sofá, foi e eu fiquei ali só imaginando o que ele tinha encomendado.

Manoel voltou para a sala com uma coisa na mão, segurava com um cuidado comovente. Era um dildo num formato diferente dos que a gente tinha. Ele colocou no meu colo e eu peguei para olhar de perto, tinha duas pontas, uma maior que a outra. O toque dele era macio nos meus dedos, suave. E mesmo mantendo a dureza necessária, ele era delicado e flexível.

-Um dildo duplo? – perguntei já imaginando as possibilidades.

-Um dildo duplo vibratório e com controle remoto, a prova d’água e com 9 velocidades.

-Tudo isso?

-Tudo isso. – ele estava animado. – Lembra que você disse que os strapons que a gente tem eram delícia, mas as vezes você se incomodava com a alça? Então eu pensei “e se fosse sem alça?” Comecei procurar por strapless e quando encontrei o DUO no site já logo pensei na gente usando.

Manoel se aproximou de mim e beijou meu pescoço, roçando a barba gostosa no meu queixo.

-Te agrada? – perguntou com voz manhosa.

-E muito. As duas partes vibram?

-Sim, vai vibrar dentro de você e dentro de mim. E eu tô doido para experimentar.

-Doido quanto Manu? – A gente curtia muito esse diminutivo do nome dele.

-Doido assim. – ele falou levando minha mão para o pau dele e sim, ele estava doido para experimentar e eu já estava melada, sentindo o grelo pulsar só imaginando.

Ergui o rosto para ele, e nos beijamos. A barba dele era cheia e bem aparada. Eu amava a sensação dela na minha pele. Ele sentou no meu colo e tirou a camiseta, mordi o peito dele, sugando os mamilos, fazendo eles encontrarem a maciez da minha língua. Manoel ficou de pé e tirou o shorts, usava uma calcinha fio dental bem cavada e se eu já estava com tesão, ver ele na minha frente assim aumentou e muito.

-Vira bebê. – Falei fazendo um gesto com a mão.

Manoel virou e eu puxei ele para mim, o quadril na altura do meu rosto. Beijei a bunda dele, mordendo com força e abrindo com as mãos. O cuzinho lindo dele tapado apenas pelo tecido frágil do fio dental.

-Abre a bunda.

Ele abriu, substituindo minhas mãos pela dele e eu esfreguei o dedo no cu dele, pegando o tecido e rasgando ele com minhas mãos, deixando a bunda dele nua e o que restou da calcinha presa apenas pelo cós. Ouvi ele gemer e rir.

-Você tinha algum apego especial por essa calcinha, Manu?

-Nenhum, tenho outras.

-Ótimo. – disse enquanto dava um tapa forte na bunda dele. – Agora vira para cá, e põe as mãos do lado do sofá, empina essa bunda pra mim. – ele me olhou e perguntou:

-A gente pode ir para o quarto?

-Se você quiser.

Ele beijou meus lábios e a gente foi para o quarto. Quando ele foi buscar o DUO, deixou umas outras coisinhas sobre a cama: um lub a base de água, e um par de... Algemas. Ah eu sempre quis usar algemas nele e ele não tinha demonstrado interesse ainda.

-Algemas?

Manoel se aproximou de mim, me abraçando, as mãos passeando pela minha barriga e pelas minhas pernas.

-E o que você vai fazer com elas?

Nos abraçamos, ele era mais alto, mais forte que eu e eu amava a maneira como podia puxar ele para mim com força, como podia liberar meu lado mais fatal. Mordi o pescoço dele, o peito, desci pro pau duro e pesado, que toquei sem me demorar muito. Hoje nosso foco era outro.

Tirei rápido meu pijama de algodão, ficando logo nua na frente dele e fomos para a cama, Manoel se sentou no meu colo, por cima de mim. Eu brincava com o corpo dele, esfregando o dedo no cuzinho dele enquanto ele tocava meu grelo, me excitando também. Eu enfiava e tirava, massageando, sondando. Ouvindo aquele homem gemer, a cabeça inclinada para trás, o pescoço exposto. A respiração ofegante.

-Vânia, me come.

-Pede direito, Manu. – falei, os dentes no ombro dele, as mãos naquela bunda gostosa.

-Por favor, me come.

E que mulher consegue resistir a um pedido desse?

Mudamos de posição, eu deitei ele de barriga para baixo, a bunda pra cima. Lindo.

Peguei o DUO e liguei, não numa intensidade muito forte, pus um pouco de lubrificante e coloquei em mim. Uau. O formato dele vai direto ao ponto e a textura na pele... Que tesão.

Eu curtia a sensação ali, de joelhos, as pernas uma de cada lado da bunda dele. Me inclinei, a ponta do DUO tocando a bunda dele, massageando, mas não coloquei. Ainda não.

Beijei as costas fortes dele, mordi os ombros e peguei o braço dele fazendo ele segurar a cabeceira da cama. Manoel entendeu a intenção e segurou com as duas mãos, peguei as algemas, e me certificando de deixar as chaves num local acessível, prendi os braços dele ali.

Coloquei o controle na mão dele e ele aumentou a intensidade da vibração. Era quase gostoso demais e eu ainda nem tinha metido no cuzinho dele.

Eu estava sentada nas coxas dele, ainda explorando o cu com meus dedos e língua, o estímulo visual daquele macho de bunda pra cima com os braços presos e gemendo, o estimulo do vibro do DUO em mim... Fechei os olhos por um momento, me entregando a sensação, porra... Eu estava gozando antes de meter. Que delícia.

-Por favor... – Ouvi ele pedir novamente, empinando a bunda, rebolando, se esfregando no DUO, querendo ser comido.

Peguei um travesseiro e coloquei por baixo dele, melhorando o ângulo, abri a bunda dele com as duas mãos. O cuzinho dele estava relaxado e pronto, mas mesmo assim coloquei um pouco mais de lubrificante na ponta do DUO e comecei a foder aquela bunda.

O vibro duplo era incrível e meu macho queria gozar, estava rebolando e gemendo, mantendo a bunda firme para a minha investida.

Eu segurava o quadril dele, forçando meu corpo de encontro a ele, a sensação de pele com pele que o strapless proporcionava é indescritível e a liberdade de não ter uma alça prendendo meu corpo me atraía bastante.

Eu investia contra ele, unhando aquele quadril, o DUO vibrando em mim e nele, nossos corpos unidos de uma maneira tão profunda, o tesão que isso me proporcionava.

-Macho gostoso.

-Mais forte! – Ele pediu, a respiração ofegante, os gemidos fortes e roucos, a voz quebrada de desejo.

Coloquei toda minha força, ele aumentou a intensidade da vibração, através do controle remoto. O vibro dentro de mim, o atrito do meu grelo com o corpo dele, as investidas.

-Porra, vou gozar. – Falei alto, sei que ele gosta de ouvir.

Manoel puxou os braços, com força, eu pude ver os braços dele tensionarem, as coxas tremerem e, segurando o metal da algema com uma mão e o tecido da calcinha dele que estava no quadril com a outra, gozei pela segunda vez.

A respiração ofegante, a vibração dentro de mim. O cheiro dos nossos corpos no ar. Que trepada deliciosa.

Mantive o ritmo metendo forte e fundo, observando a reação do corpo de Manoel, ouvindo ele gemer cada vez mais manhoso, cada vez mais alto.

Puxei as algemas, fazendo força e dei um tapa forte na bunda dele, sem parar de meter.

-De quem é essa bunda?

-Sua!

-Quem sabe comer seu cu do jeito que você gosta?

-Você! –Manoel respondeu alto, o gemido se transformando num grito rouco.

-Vai Manu, goza pra sua dona.

Arremetia contra o corpo dele que pôs o rosto no travesseiro que estava ao lado dele para abafar o grito que ele deu.

A entrega. O abandono. O gozo. A perfeição.

Me deitei por cima dele, o vibro do duo ainda ligado, mas Manoel diminuiu a intensidade. Eu o abracei, deitada nas costas dele. Coloquei as mãos por baixo dele, no peito, e ainda pude sentir o coração disparado, deitei meu rosto na nuca dele, nossas respirações tão semelhantes, intensas, tentando voltar ao ritmo normal.

Beijei o pescoço dele, e alcançando a chave das algemas, o soltei. Ele virou de barriga para cima e eu deitei a cabeça no peito dele. Enfim ele desligou totalmente o vibro, eu o tirei de dentro de mim e coloquei próximo a nós, na cama.

-Uau. – Eu disse.

-Aprovada a escolha do novo brinquedo?

-Mais que aprovada. Diria que amada, idolatrada, salve salve. Caralho. É diferente eu estar dentro de você e a intensidade da vibração mudar de repente, é uma coisa louca.

-Eu curti, mas curti principalmente a sensação da sua pele na minha, seu grelo melado esfregando na minha bunda. Bom demais.

-É, isso foi bom mesmo.

Nos beijamos, as línguas se tocando com satisfação e familiaridade. Manoel acariciava meus cabelos, o toque dele era sempre tão suave na minha pele. Ele me tratava como uma jóia preciosa.

Menos enquanto a gente trepava. Aí ele se transformava num animal. Por isso tão perfeito! Ah deusa, algumas mulheres tem sorte.

Manoel me puxou para cima dele, e com uma das mãos pegou o DUO novamente.

-Não é bom lavar depois de usar? – Perguntei de repente séria.

-É bom sim, mas quem disse que a gente já acabou de usar?

Manoel me deu controle na minha mão e desceu o rosto para o meio das minhas pernas, introduziu o DUO em mim e eu aumentei a intensidade da vibração, gemendo e fechando os olhos quando senti a língua dele no meu grelo.

É, a gente ainda não tinha acabado. Abri bem as pernas, aumentei mais uma vez a vibração porque segundo round começou.

Texto por: Madame Te

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