- AAAHHH, QUE TÉDIO !!
Eu reclamava encarando o meu gato em cima da minha cama, e meu gato apenas respondia a minha reclamação com um longo e largo bocejo. Eu estava odiando essa história de quarentena e home Office logo na primeira semana, o mundo parecia estar acabando, e tanto a internet quanto a televisão só se falava em pandemia, eu sei que o assunto é sério, natural que se tenha total atenção, mas acho que nem eu e nem ninguém estava preparado para isso: QUARENTENA. É como férias, sem estar de férias, é você dizer que está de licença sem estar doente. O transporte foi reduzido, e a recomendação é que não se saia para lugar nenhum a não ser que seja realmente preciso. Admito que essa história de Home Office parecia ser promissora, afinal, acordar cedo pra pegar metrô, quem merece ?! Pois é, olha eu aqui sentindo falta da rotina, sentindo falta do barulho, de sair com as minhas colegas de trabalho para o almoço e rir de bobagens do escritório. Trabalhar de casa me desregula algo internamente, tenho fome, tenho tédio, me distraio facilmente, AAAHHHH, eu não aguento. Todos os dias estavam parecendo domingo, e eu ODEIO DOMINGO. Talvez seja a idéia de ficar presa que me incomode, não sei.
- O que foi, o que você ta reclamando ? Diego, meu noivo também trabalhava de casa. Ele voltava do banheiro quando me ouviu reclamando.
- Ai, nada. Estou irritada. Tudo está tão quieto e parado. Não consigo me focar.
- Mmmm.
Diego fazia um beicinho triste devido a minha queixa e ainda me encarava. O bom disso tudo é que eu estava passando esses dias com o meu amor, nossa rotina não nos permitia nos apreciar devidamente, mas graças a essa quarentena, nós eramos obrigados a corrigir isso. A gente se muda com a pessoa que amamos para passarmos mais tempo com ela, mas a verdade é que muitas vezes, desfrutamos muito pouco da companhia delas mesmo estando juntos. Tanto ele quanto eu chegamos exaustos do serviço, e as vezes mesmo em casa fazemos coisas separados, ele vai para a cozinha fazer a janta, enquanto eu vou arrumando a casa que bagunçamos nos arrumando para ir para o trabalho, fazemos perguntas prontas sobre como foi o dia e já temos respostas automáticas também. Na hora de ir dormir ao invés de brigarmos pela escolha de um filme ou série, eu jogo vídeo game e ele assiste algo sobre investigação criminal no laptop. E você deve se perguntar, e a vida sexual? Mal consigo lembrar quando foi a última vez.
- Será que não é hora de um intervalo ? - Diego perguntava.
- Acho que sim.
- Você está tão linda.
É o que? Eu usava o mesmo pijama e meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo torto de tanto me mexer na cama. Esses elogios do nada, deveriam significar segundas intenções. O que já me lembrava que hoje poderia ser o dia de tirarmos o atraso.
- Você também. - lancei meu olhar seduzinte.
Ele fez graça deixando sua bunda em destaque pelo batente. Realmente eu estava começando a ficar com vontade de transar.
- Vem pra sala em meia hora, tenho uma surpresa pra você. – Ele saia falando alto.
- Tá bom, é o tempo que preciso pra finalizar o que estou fazendo.
Faltando 5 minutos para o prazo que Diego pediu, me levantei, arrumei o cabelo e troquei de camiseta pra por algo que ao menos favorecesse meus seios. Sei que o ponto fraco dele são meus seios, então usaria isso ao meu favor. Sai a caminho da sala e chegando lá tive um ataque de fofura. Diego havia empurrado o sofá para abrir espaço para um lençol de piquenique por cima do tapete, a tv estava ligada em um vídeo teste de qualidade HD com imagens de natureza.
- Tcha raaamm, vou te levar pra um piquenique.
- Isso é o famoso termo pra dizer que vai me levar pra comer fora.
- Mais ou menos - Diego erguia uma sobrancelha.
Diego havia feito uns sanduíches para nós e comemos enquanto conversávamos, incrível como um pouco tempo desconectada de trabalho, tarefas e mídias sociais reascendeu nossa paixão. Não sei como, mas de comentários de paisagens nos vídeos da tv, fomos parar em assunto de nosso primeiro encontro e nossas primeiras impressões sobre um ao outro.
Eu ria, ele ria, e o nada que antes me incomodava e irritava por ser entediante, agora me excitava, o dia estava bonito, tinha tempo de sobra e tinha um homem incrivelmente atraente na minha frente me lembrando o quão eu era especial a ponto de deixa-lo extremamente inseguro por besteiras. De repente havia um amplo silêncio entre nossa conversa e nos encarávamos profundamente. E eu reconhecia aquele olhar, era o mesmo olhar que tínhamos quando começamos a namorar. Era aquele olhar onde já nos despíamos mentalmente e na nossa cabeça já antecipávamos qual posição sexual faríamos e onde iriamos fazer. Era um instinto de cio (risos), não sei explicar, você presta atenção nos detalhes da pessoa e ela fica cada vez mais sexy, por exemplo, eu não lembrava que Diego conseguia ser tão sensual deitado no carpete, se apoiando sobre um braço me encarando em silêncio.
Eu engolia o último gole do suco que eu bebia e mordia meus lábios encarando meu noivo, que gentilmente começava a deslizar um de seus dedos em minha perna. Ele sem jeito começou a encarar o decote da minha camisa e seus olhos se fixaram em meus seios, rapidamente eu vejo um volume crescendo em sua bermuda.
- Eu estava contando quanto tempo levaria pra você deixar de me encarar e focar em meus seios. – Eu gargalhava.
- Você sabe que eles são o meu ponto fraco. - Ele sorria.
- Ah é ? - E eu então começava a me despir deixando meus seios à mostra para delírio de Diego.
Eu me deitava ao lado dele e ele se inclinava sobre o meu corpo para me beijar, e nossos lábios se tocavam gentilmente, eu já sentia a sua respiração próxima a minha e isso já me instigava a aumentar o ritmo dos nossos beijos. Tão breve nossos lábios se abriam e agora davam espaço para que nossas línguas se entrelaçassem, eu já sentia o gosto do meu amado preencher minha boca, nossos rostos dançando para abrir espaço para o ritmo de nossos lábios e línguas. Diego levou sua mão ao encontro dos meus seios e ele o apalpava com vontade, mais uma vez meus seios mágicos o instigaram, seu movimento se intensificou, e agora ele voltava seus gulosos lábios para os meus mamilos. O contato de sua boca em minha aureola, deixou meu corpo em brasas e minhas pernas se abriam, Diego viu isso e puxou meus shorts junto com a minha calcinha para baixo, deixando minha buceta livre, livre aos toques daquele homem que massageava minha vulva e estimulava meu clitóris enquanto mamava meus seios.
Eu já repousava minha cabeça sobre o tapete, completamente entregue, eu sabia que estava em boas mãos. Aquele homem conhecia meu corpo e sabia cada canto que me estimulava mais que os outros. Diego agora mudava de posição, se invertendo por completo para me dar um oral, e isso deixou seu shorts com um imenso volume pulsando dentro dele de frente para mim, isso automaticamente me deu a idéia de que seria o momento perfeito para um 69, algo que nunca experimentamos até então, puxei sua roupa para baixo e ele rapidamente as chutou para longe.
Aquele rolão grosso e vistoso reclinava perto da minha cara, pulsando, como se implorasse para ser engolido, e sem cerimônia, o fiz, agarrei o pau de Diego e o coloquei na minha boca. Meu homem deu um gemido alto de prazer que me deu mais tesão, e logo em seguida era ele que enfiava a sua cara em minha vulva e me devorava. Eu gemi com a sua rola ainda preenchendo minha boca, que tesão. Ele ia e vinha e sua rápida e molhada língua brincava com meu clitóris, e eu sugava aquela rola como se quisesse engoli-la, sentir ele pulsando dentro da minha boca e ele chupar a minha boceta estava me explodindo de tesão. Diego começou a introduzir um dedo em mim e ele massageava meu ponto G, eu já não conseguia mais conter meu instinto animal. Me desfiz do 69 e aproveitei que ele estava deitado para cavalga-lo.
- Ahh, eu preciso que você me foda amor, e me foda bem gostoso agora.
- Opa, com prazer mozinho. - ele dizia.
Me sentei em cima de Diego e me preparei para cavalga-lo, segurei seu mastro delicioso, duro feito uma rocha, e o coloquei bem na porta da minha vagina e deixei que a gravidade fizesse seu papel, soltei meu corpo enquanto Diego me abria por dentro, eu estava tão molhada e dilatada que era como se eu deslizasse por ele, e quando nos encaixamos por completo demos um longo gemido sincronizado e nos encarávamos com aquele mesmo olhar devorador que tínhamos no início da transa. Comecei a rebolar nele sem perder um segundo de sua reação de prazer, ele estava corado, suado, meu homem já estava no limite do tesão. Comecei a cavalga-lo e ele gemia mais e mais, e como era bom ele metendo em mim, as vezes eu parava e ele me segurava pela cintura e controlava as estocadas, nossa sala agora era preenchida pelo som da nossa foda, as paredes ecoavam o barulho das estocadas e dos nossos gemidos. Meus seios se moviam para cima e para baixo e eu podia ver Diego os encarando hipnotizado.
- Vai amor, mete, mete bem gostoso.
Eu via os olhos de Diego se fecharem e ele franzia sua testa lutando para prolongar seu prazer. Ele estava todo suado, seu tórax subia e descia por conta de sua respiração acelerada. Diego lambeu seu dedão e começou a massagear meu clitóris com ele, eu gritei, como se fosse um botão, ele havia me colocado no auge do tesão, e meu corpo já anunciava que eu iria gozar. Eu envergava minhas costas pra trás e deixava que ele controlasse o ritmo, naquele momento eu não conseguia fazer absolutamente nada, a não ser explodir.
- Diego, amor, eu vou... amor eu vou.. ah AAAAAAAAHHHHHHHHHH.
Eu gozava no pau do meu amado. Ainda montada em seu membro duro.
- Eu... vou te dar um presente - Eu dizia ofegante para Diego que me encarava curioso agora.
Me levantei e o puxei pelo braço, me sentei no sofá e segurei meus seios um contra o outro.
- Finaliza com uma espanhola, amor.
Diego sorriu e tão breve começou a foder meus seios, que cena interessante, como é lindo o meu homem tão louco de tesão. E ele metia, e agora gemia mais alto, anunciando que também gozaria.
- Amor... amor... AHHHHHHHHHHHHHHH.
E ele disparava jatos em meu queixo, enquanto se curvava para trás franzindo seus olhos. Diego caiu exausto de joelhos no chão e apoiou sua cabeça em meu colo. Segurou uma das minhas mãos e a conduziu até seus lábios para beija-la.
- Você é fantástica, sou um homem de sorte.
- Nós temos sorte. - Respondi
E eu fazia carinho em sua cabeça, e juntos comtemplávamos o silêncio enquanto recuperávamos a nossa energia. Estávamos nos primeiros dias da quarentena, mas certamente acabávamos de encontrar uma forma mais prazerosa de passar ela.
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