Conto Erótico Solteira Sim Entediada Nunca

Conto Erótico - Solteira Sim, Entediada Nunca!

O único problema que eu via em mudar de cidade era a distância da família, dos amigos e, claro, dos contatinhos. A gente chega a uma certa idade que tem as conexões já estabelecidas né? As BFF, que foi do terceirão para a vida... Contatos da faculdade que acabam se tornando pontos importantes na carreira... Preguiça de ter começar tudo de novo.

Mas a sorte da mulher moderna são os aplicativos, que facilitam todas nossas correrias. Eu uso aplicativo para o banco, para pedir comida, para lembrar de beber água, para ouvir música... Nesse contexto usar um aplicativo para conhecer gente sempre me pareceu uma boa ideia.

Principalmente quando o app oferece mais do que apenas encontros para transar.  Uma rede social para conhecer novos amigos, conhecer pessoas da minha área de trabalho e claro, conhecer boy também porque a gente gosta.

Conheci uma menina incrível que já está querendo me levar para a academia com ela, conheci um cara que é gerente em outro banco e que me deu boas dicas a respeito de um lugar para alugar que fosse suficientemente perto do trabalho. 

E não sou o Piupiu, mas eu acho que eu vi um gatinho.  Dei uma olhada nas informações, tenho que ver o signo, que a deusa me livre de um capricorniano. Sagitário... Aprovado. Gosta de doguinhos e de malhar.

Mandei para ele “moço te curti, mas não acho que a gente não vai conseguir se ver... Moro no Brasil e você claramente na Grécia, pois é um deus grego” e a reação dele foi “Como deus sou onipresente, a gente pode se ver qualquer hora, minha musa”

Tinha senso de humor, era professor de história da arte, animado, divertido e gato, tão gato que com certeza ao invés de bocejar, miava. Papo vai, papo vem, e combinamos um barzinho para bater papo ao vivo.

 No dia do date, me arrumei bem linda, um vestidinho florido para enfrentar o calor e uma sandália de tiras que eu gostava. Um batom rosado que combinava bem com minha pele e uma make levinha para arrematar. Meu perfume preferido, uma última olhada no espelho e dei uma de Nazaré Tedesco, soltei um “gostosa!” para o espelho.

Chamei um motorista e lá fui eu.  O caminho era bem curto e quando cheguei, Lucas já estava esperando. Me aproximei e nos cumprimentamos com um beijo no rosto. Mais um ponto a favor: cheiroso.

Pedi um chopp, perguntei o que ele queria tomar e ele veio de chopp também. Pessoalmente a conversa fluía bem. Ele era divertido e atencioso, não ficava o tempo todo olhando no celular.

Ele sabia se fazer atraente. O sorriso dele era franco e aberto, tinha braços lindos e me peguei imaginando como seriam os ombros dele, as costas, o peito.  Acho que encarei sem responder alguma coisa, porque ele olhava para mim como se esperasse uma resposta e eu estava totalmente perdida olhando para ele sem de fato ouvi-lo.

– Desculpa, o que disse? – Perguntei.

– Eu a estou entediando? Sei que falo um pouco demais e de repente você ficou tão quieta.

– Não, nada disso. Estava apenas pensando que foi um feliz acaso que nos apresentou. Ao invés de estar sozinha em casa eu estou na companhia de um homem inteligente, interessante e muito bonito.

– Abençoado aplicativo. E um brinde ao algoritmo que te mostrou minha foto.  – Brindamos e combinamos de tomar um último chopp. 

Pagamos a conta, e ele perguntou como eu ia embora. Falei que ia a pé.

– Vim de motorista de aplicativo, mas nem precisa, moro logo ali. – Falei apontando para o lado esquerdo. – Não sabia que era tão próximo, senão teria vindo a pé também.

– Então vou acompanhar você e de lá chamo um motorista para mim.

– Não é necessário.

– Faço questão.

Eram menos de dois km e fomos conversando pelo caminho. De repente percebi que ele tinha ficado em silêncio e olhei para ele, parando na calçada e ele me imitou.

– Estou te entediando com a falação?

– Não, é que você é tão linda. E sob a luz do luar ficou ainda mais linda. Como se a lua transformasse sua pele em algo sobrenatural.

– Uau. Aposto que essa faz sucesso.  – disse, mas sem conseguir deixar de olhar para meu braço e ver que cor eu ficava sob a luz do luar.

Lucas se aproximou de mim e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, a mão tocando levemente meu rosto e me fazendo arrepiar. E nem era de frio. Ele se inclinou para mim sem dizer nada, fechei os olhos para receber o beijo.

Não estava preparada para o beijo dele. Os braços dele me enlaçaram como se fôssemos velhos amantes, sentia o corpo dele no meu e a mão dele na minha nuca. Passei as mãos pelas costas e braços dele, enquanto os lábios macios dele tomavam os meus e a sua língua invadia minha boca de uma maneira ousada. Quando ele foi se afastar de mim, dando o beijo por encerrado, eu ainda o mantive um instante a mais nos meus braços, mordendo o lábio inferior delicadamente.

– Uau. – Foi a vez dele dizer.

Continuamos pelo caminho, agora de mãos dadas e quem nos visse poderia achar que eramos um feliz casal de namorados. Lucas ainda parou mais duas vezes para me beijar quando passamos por lugares sem movimento de pedestres.  Em uma delas tocando meus seios por cima do tecido fino do vestido e na outra me puxando pela bunda de maneira ousada. Só sei que os beijos serviram para despertar ainda mais o desejo que eu havia começado sentir por ele.

Ele massageava meu pulso com movimentos circulares e os dedos dele em minha pele me causavam arrepio enquanto caminhávamos. Chegamos no meu prédio em pouco tempo:

– É aqui que eu moro. – Lucas me puxou para os braços dele mais uma vez e dessa vez o beijo foi muito mais intenso. Mais urgente, mais cheio de tesão. Ele beijou meu pescoço, o que aparecia dos meus seios pelo decote e me ouvindo gemer, mordeu e chupou. Gemi mais alto e abri os olhos, temendo que alguém visse a cena ali bem no meio da rua.  Me afastei dele por uns instantes. Podia ver que ele estava duro, e eu com certeza estava molhada. A vontade de voltar para os braços dele se tornou quase insuportável. – Você gostaria de subir?

– Gostaria. – Ele respondeu, dei a mão para ele e entramos. Não cruzamos com ninguém e no elevador fechado ele deixou de lado o pudor e enfiou a mão por baixo do meu vestido, apertando minha bunda enquanto estava ao meu lado. Sorri para ele de canto de boca e ele beijou meu ombro. Saímos e fomos para o meu apê. Abri a porta e quando entramos comecei a dizer:

– Ainda fal...

– É perfeito. – ele não me deixou concluir a frase, me beijando, me colocando contra a parede. Pressionava o corpo dele no meu de uma maneira deliciosa. Me pegou pela bunda e me levantou como se eu fosse uma boneca. Enlacei a cintura dele com minhas pernas e essa posição fez o pau dele pressionar minha xota por cima da calcinha. Gemi dentro da boca dele. Que delícia ele era. – Gostoooosa.

Ele me pôs no chão e se ajoelhou na minha frente, puxou minha calcinha e me chupou deliciosamente. Eu estimulava os meus mamilos, já que as mãos dele estavam abrindo minha xota, expondo meu grelo para o ataque sensual da língua dele.  Ele sabia chupar. A pressão certa no grelo, a língua me tocando. Quando ele deslizou os dedos para dentro de mim gemi alto. Eu estava quase gozando, mas ele parou e olhou para cima, me encarando. Minha respiração estava acelerada, eu estava ofegante. Lucas levou os dedos melados até a própria boca e os chupou, olhando diretamente para mim.

– Seu sabor é tão bom quanto o sabor dos seus beijos.

Ele se colocou de pé e eu já estava completamente nua e descalça, enquanto ele sequer tinha aberto a calça ou tirado a camiseta. Me aproximei dele com a intenção de tirar sua roupa também, mas ele me impediu me pegando no colo e saindo de perto da porta. Achei que ele fosse me perguntar onde era o quarto, mas ele me levou para a cozinha. Me deitou em cima da mesa e passeou pelo meu corpo com a língua. Chupando meus seios, minha barriga e minhas coxas. Lucas se sentou diante de mim e me puxou para a beirada da mesa, colocando minhas pernas sobre os ombros dele e o encosto da cadeira, expondo mais uma vez minha xota para a chupada dele.

Como ele chupava gostoso! E naquela posição me tinha toda aberta diante dele, os dedos brincavam com minha xota e meu cuzinho. A língua provocava meu grelo de um jeito absurdo, eu sentia os músculos do abdômen contraindo. Queria ver, mas não conseguia abrir os olhos, rebolava no rosto dele, ele me estimulava em três lugares diferentes. Senti o gozo se aproximar quente e gostoso, como um raio de sol. Segurei a beirada da mesa e arqueei o corpo, gozando ruidosamente, suspirando e sentindo tudo girar. Foi perfeito, foi bom demais.

Eu queria de novo.

Lucas me observava, tocando meu grelo suavemente agora, muito devagar, como uma pérola preciosa dentro de uma ostra delicada. Vi que com a outra mão ele batia um punheta, o pau pra fora, o zíper aberto. Ele não parecia ter pressa.

Mas eu tinha. Queria sentar naquele homem e queria agora.

Desci da mesa e sem qualquer aviso sentei nele. Estava tão úmida e excitada que foi fácil recebê-lo dentro de mim. Lucas se movimentou apenas o suficiente para baixar mais a calça dele.  Eu o segurava pelos ombros e cavalgava com vontade. O pau dele me preenchendo, meu grelo roçando a pele dele. Ele gemia sem pudor algum, curtindo o momento tanto quanto eu.

– Isso Vitória... Assim... Rebola gostoso...

Lucas abriu minha bunda e tocou novamente meu cuzinho, enfiando um dedo melado e massageando gostoso. Eu cravei as unhas nas costas dele, puxando-o mais para mim, como se fosse possível que nos conectássemos ainda mais.

Ele segurava minha nuca, beijando meu pescoço, mordendo meu queixo e minha boca. O excesso de estímulos era delicioso, me sentia num mar de desejo e paixão. E quando senti o gozo se aproximar novamente ouvi ele dizer:

– Caralho... Vou gozar... não para... assim Vitória... Assim...

Intensifiquei a cavalgada, o silêncio entre nós sendo quebrado apenas pelo ruído áspero da nossa respiração e dos nossos corpos colidindo. 

– Vou gozar, gato...

– Goza safada. – ele falou dando um tapa na minha bunda, me fazendo gemer e chegar pela segunda vez ao gozo. Dessa vez ele me acompanhou, jorrando dentro de mim. Pulsando com todo seu desejo.

Voltamos a ficar em silêncio, a respiração aos pouco voltando ao normal. Lucas me abraçava, me mantendo próxima a ele. Eu não sentia necessidade alguma de sair de cima dele.  Nos beijamos, os corpos nus e suados. O cheiro de sexo entre nós.

– Você é uma delícia. – disse encostando meu queixo no pescoço dele, beijando sua pele salgada.

– Delícia você vai ver agora, que eu já esquentei.

Levantei a cabeça e olhei para ele sorrindo.

– Então esse foi só o aquecimento?

– Com certeza que foi. Você só me arruma uma garrafa de água.

Fui até a geladeira, ainda nua e voltei com uma garrafa para ele. Lucas estava de pé e estendeu a mão, mas ao invés de pegar a água, segurou meu pulso.

– Vem, me mostra onde é seu quarto. Você e uma garrafa de água são só o que eu preciso para virar a noite.

– Exagerado.

– Só vou embora depois que os vizinhos aprenderem meu nome.

Ele me pegou no colo e me levou para o quarto, entre beijos e provocações. Nem eu nem ele nos preocupamos em pegar as roupas ou o celular. Aleluia que exista um app que te dê a oportunidade de conhecer gente nova online e viva a vida que se vive offline.

Texto por: Madame Tê

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