Conto Erótico - A Mãe tá Muito On!

Conto Erótico - A Mãe tá Muito On!

Eu estava pronta para o meu primeiro date oficial com a crush que tinha sido recém promovida de ficante premium para namorada. Depois de uma vida toda me enxergando como uma hétera que não dava certo com ninguém, uma conversa franca com minha filha bi me fez pensar o relacionamento com mulheres a partir de outra perspectiva.

O primeiro momento foi de estranheza e de um grande “será?”, mas num papo cheio de amor e compreensão, minha filha me mostrou que não é porque eu cresci dentro de uma sociedade heteronormativa que eu me enquadraria bem ali. E arrematou dizendo que eu deveria me conhecer melhor, antes de simplesmente dizer “não”.

Ela me apareceu com um bichinho em casa, todo engraçado e me disse que era um sugador clitoriano. Perguntei o que ele fazia e ela disse que ele iria me ajudar a me conhecer melhor. Quando eu falei que não estava entendendo, ela me respondeu:

-Ok, sei que é o seu primeiro contato com vibradores, mãe, mas a senhora é boa de semântica. O que você acha que um sugador clitoriano faz?

Falando assim parece meio óbvio, peguei o bichinho e levei para o quarto. Li o manual de instruções e fiquei curiosa. A Fran estava por ali, mas afinal era ela que tinha me dado o trem. Ela deveria imaginar que eu iria querer experimentar, né?

– VOU TOMAR UM BANHO! – gritei do quarto.

– NINGUÉM QUER SABER! – Fran respondeu da sala. Audácia...

E lá vou eu com o bichinho para o banheiro, foi mais rápido que fazer um miojo. Menos de três minutos e pronto. Eu fiquei foi chocada. Nunca tinha imaginado um orgasmo tão intenso sem um parceiro. E viciei no bichinho. Eu levava a sério a instrução de manter ele carregado, quando a Fran passava pelo quarto e o via na tomada ela falava:

– Você precisa sair com alguém, mãe, juro que o seu sugador chorou quando me viu hoje no quarto.

– Eu não pego no seu pé para você sair com alguém. Você é muito implicante. – Falei me defendendo.

– Eu só quero seu bem. – Ela respondeu enquanto passava para lá e para cá.

Belo dia num barzinho, encontrei uma mulher que papo vai, papo vem, me beijou no estacionamento na hora em que nos despedíamos. Foi a primeira vez que beijei uma mulher e foi absolutamente igual e totalmente diferente dos beijos que eu já tinha dado. Foi suave e delicado, ao mesmo tempo em que os braços eram firmes e fortes. O toque nos cabelos era mais urgente e eu passei as mãos por aquele corpo que ainda que desconhecido era um velho amigo, porque era igual ao meu.

Bom, rolou. E depois de algumas vezes, fui contar a Fran. Ela ficou feliz por mim, feliz de verdade. Eu ensaiei bastante, mas me enchi de coragem para falar sobre uma coisa que estava me deixando insegura.

– Filha, a Regi é incrível, eu gosto mesmo dela, da companhia dela, de ficar com ela, mas queria experimentar coisas diferentes com ela e não sei como abordar.

– Dona Cilene, relacionamento não vem com instrução de fábrica e é tudo muito novo para você. Vocês já conversaram a respeito dessas coisas que você quer experimentar?

– Conversamos, ela disse que está aberta a novidades.

– E você?

– Ué, eu? Eu tô aqui falando com você.

– O que você acha de levar um vibrador no próximo encontro?

– Tipo o Escala Richter? – Era assim que eu chamava o meu porque ele fazia tremer.

– Pode ser, mas pode ser de algum outro tipo também. Tem tantos... Você se surpreenderia.

– Você tem aí nas suas coisas? – Perguntei curiosa.

– Na loja online, né, mãe! – Fran falou rindo.

– Ah tá. – Falei e lá fomos olhar.

Incrível como tinha tantos modelos de cores e formatos variados. Rimos muito das variadas ideias que me passaram pela mente. Tanta coisa! Ventosas, controle remoto, vestíveis, de silicone, próprios para casal e até para dar a bundinha. Nossa! Me chamou atenção o modelo que se chamava strapon, porque deixaria as mãos livres para poder tocar Regiane durante o hummm, coito.

– Hmmmm... São tantas opções? Deixa quieto, vou pensar melhor. E eu pensei e pensei e não cheguei a decisão nenhuma. Enfim, libriana né? Difícil decidir alguma coisa.

Mas o dia das mães chegou e Fran veio logo cedo me presentear, uma caixinha linda e um embrulho mais lindo ainda. Ela me abraçou e me beijou. Tocou meu rosto e tinha lágrimas nos olhos quando disse:

– Lembra que foi você que me deu camisinhas, ensinou como usava, foi você que me comprou anticoncepcional, me levou ao ginecologista?

– Lembro. O que as mães não fazem pelas filhas, né?

– Pois bem, hoje é minha vez de retribuir. Isso é para você.

Abri a caixa e vi uma coisa que não sabia bem o que era, era firme, mas macio, duas pontas, uma maior que a outra e quando eu apertei o botão, o negócio vibrou na minha mão e eu olhei para Fran entendendo o que era.

– Acho que isso é um pouco diferente de camisinha e gineco.

– Não, mãe, é exatamente igual. Sexualidade e saúde andam de mãos dadas, bem-estar físico não é tão diferente assim de bem estar-sexual e eu quero ver você feliz. Vivendo plenamente todos seus desejos, como sempre me incentivou a fazer com os meus. Você me ensinou a ser livre mãe, e você também merece ser.

Eu fiquei emocionada, com os olhos marejados. Abracei a Fran, feliz por ter criado uma mulher tão inteligente, tão forte e tão sensível.

– Obrigada! Falei.

– Eu que agradeço. – Fran saiu e eu fiquei com o negócio ali.

Li as instruções de uso, era uma coisa chamada strapless, e só de pensar em tudo que a gente poderia fazer com aquele brinquedo, sorri em expectativa.

E é bem aqui que você me tem, com meu strapless na bolsa, sentada esperando a Regi chegar. Fran tinha ido para um rolê e eu teria privacidade em casa, o que era raro.

Olhei as horas e como se esperasse uma deixa, ouço Regi bater na porta. Abri ansiosa e sorrimos ao nos ver. Ela era tão linda! Eu amava os brincos de argola que ela sempre usava e ela tinha um cheiro delicioso de baunilha. Usava uma saia longa e um top curto. Poderia ser Afrodite nascendo nos mares da Grécia.

– Você é linda! – Foi a primeira coisa que eu disse.

– Veja quem diz. – Regiane deu um passo para dentro de casa e nosso beijo começou suave e romântico, mas foi longo o suficiente para fazer minhas coxas tremerem de antecipação enquanto eu puxava ela para mim pela bunda gostosa dela. – Hummm animadinha, hein!

– Muito!  Disse entre selinhos que eu depositava naquela boca macia. – Que você acha de a gente ter a sobremesa antes do jantar?

– Acho que é por isso que eu tô tão na sua. Uma mulher dessa... – Ela falou intensificando os beijos e tocando meus seios com a força certa para me fazer gemer no beijo dela.

Eu beijei o pescoço dela, o queixo, o rosto todo... as pálpebras. Fomos entre beijos e abraços para o sofá e continuamos nos amassos sem pressa, esquentando aos poucos. Conhecíamos o ritmo uma da outra e Regiane se deitou sobre mim, abrindo minhas pernas e puxando para a cintura dela. Ela sugava meus seios e beijava minha barriga, eu mantinha as mãos no cabelo dela, na nuca, segurando o rosto dela com carinho e desejo. Quando chegou ao cós do meu short ela levantou e tirou a saia e o top. Não usava nada por baixo, sua ousadia tinha me atraído desde o primeiro momento e não deixava de me surpreender nunca. Ela tirou meu short e me beijou por cima da calcinha, tirando e me beijando na xota. Lambendo e chupando, a pressão e a sucção exata que faziam os nervos das minhas coxas pulsarem totalmente conectados a língua dela em mim. Eu gemi, ela levantou o rosto e sorriu. Meu prazer sempre parecia um deleite para ela. Sempre tinha a impressão que era a parte que ela mais curtia: me dar prazer e foi daí que tirei a coragem para sugerir:

– Regi, na minha bolsa tem uma coisa que eu ganhei da Fran de presente e é para nós duas. – Ela levantou as sobrancelhas e foi até lá curiosa, olhou com atenção para o strapless e parecendo saber exatamente o que fazer, encaixou a ponta menor nela, se sentando no sofá e me chamando com o dedo.

Vem cá, amor, vem cá. – Eu me aproximei e sentei nela, o strapless macio me penetrando, a vibração dentro de mim. Nossos corpos totalmente conectados, as peles se tocando, os seios, os lábios... Eu sentia a vibração no meu grelo e rebolava, subindo e descendo. Regiane com a cabeça para trás, encostada no sofá me olhava como se admirasse um espetáculo. Eu me mexia de acordo com a vibração que ela imprimia ao controle remoto, e alternava beijos na boca com chupadas naqueles seios magníficos, volumosos e macios. Deliciosos de se chupar.

Regi gemia com tesão, segurando minha bunda aberta, o dedo pressionando meu cool de um jeito que apesar de eu sempre querer, nunca tinha tido coragem de experimentar. Eu gemia também, a respiração ofegante, os corpos suados e unidos. Senti meu corpo quente, as coxas e a barriga pesarem, uma intensidade forte se acumulando no ventre e olhando ela nos olhos, gozei forte, ao mesmo tempo que observava em seus olhos que o momento dela também chegava, os olhos fixos uma na outra, os quadris se chocando, o som dos corpos se amando e enfim, o gozo, a explosão. Senti a vibração ir diminuindo até parar, permanecemos abraçadas, as línguas se tocando sensualmente, as respirações voltando ao normal aos poucos, o coração desacelerando. Quando olhei para ela e sorri, ela sorriu lindo de volta.

– Duas palavras a dizer: CA-RALHO. – Ela falou, as mãos ainda na minha bunda.

– Não imaginei que seria assim. Foi tão... Foi tão...

– Foi perfeito. Você é perfeita.

– Você gostou mesmo? – Perguntei meio insegura, não queria parecer ousada demais.

– Adorei. Eu até estive procurando modelos de vibrador depois das nossas conversas sobre “novidades”. Eu queria que fosse tudo do seu total agrado. Mas confesso que não imaginei que iria gostar tanto.

– Então você gostou mesmo? – Preguntei, agora mais tranquila.

– Hummmm tenho dúvidas. Quanto tempo dura a bateria desse neném aqui?

– Acho que uns quarenta minutos mais ou menos.

– Então a gente ainda tem um tempinho para testar mais um pouco e ver se eu gostei mesmo... – Regi disse com um sorriso safado no rosto, um sorriso que me fez sorrir também.

– De novo? – Falei beijando o pescoço dela e mordendo na junção da clavícula.

– E de novo... E de novo... E de novo...

E foi isso que fizemos, livres para ser uma da outra, livres para sermos feliz.

E eu sou.

Texto por: Madame Tê

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