Dia dos namorados… E enfim essa que vos fala passaria a data namorando. Mônica, além de ser a mulher mais linda do mundo, era inteligente, divertida, um astral pra cima, sabe? Sabe aquela vibe boa que a gente fica feliz só de ficar perto? Pois é, essa é minha namorada. E namorando comigo! É sorte demais, né? Digo isso a ela e ela fala que a sorte foi dela. Já concordamos em discordar sobre isso.
Caprichei no perfume e na lingerie, queria ficar gostosérrima para nossa noite. A gente tinha combinado o que todo mundo tinha combinado: restaurante e motel, mas a gente preferia motel primeiro porque namorar de barriguinha cheia não era para nós.
Calcei uma sandália bonita, que combinava com a saia e a blusa que eu estava usando e fui para a sala, onde ouvia minha família rindo de alguma coisa que Mônica tinha acabado de dizer.
— Olha ela toda linda! — Mônica levantou para me receber e me deu um beijo recatado nos lábios.
— Ah, que lindas elas! E quais os planos da noite? — Minha mãe perguntou.
— Vamos comer e pegar um cinema. — Eu respondi.
— Divirtam-se! — Minha mãe falou, já com os olhos no celular. Toda conectada ela.
Descemos e fomos para o carro da Mônica e, em silêncio, eu decidia se dava logo o presente dela ou se esperava. Uma dúvida que me parecia importante, porém perdeu completamente a relevância diante da frase que ela disse depois de dar partida no carro:
— Amor, lembra como a gente tem falado sobre abrir nosso relacionamento e de como poderia ser uma experiência gostosa para nós? — Ela perguntou enquanto dirigia, a mão direita no meu joelho, fazendo círculos com as pontas dos dedos.
— Lembro, sim. E se minha memória não me falha, lembro de ter dito que eu tinha dúvidas que fosse gostar. — Falei olhando para ela meio desconfiada.
— Ah, mas você vai gostar. Tenho certeza que você vai gostar e hoje a gente vai dar o primeiro passo em direção a essa experiência. — Mônica me disse piscando.
– Hum… então a gente vai comemorar o dia dos namorados num surubão? — Perguntei entre curiosa e levemente preocupada. Será meu deus, que no meu primeiro dia dos namorados namorando eu já ia partir para ser um integrante do surubão de Noronha?
— Você gostaria disso? — Mônica deu um risinho divertido.
Eu pensei por um minuto antes de responder.
— Acho que seria uma estreia em grande estilo, você não acha?
— Acho. Mas vamos começar um pouquinho mais devagar.
— Um ménage? — Perguntei, agora francamente animada. Se uma mulher é bom, duas é melhor ainda.
— Confia, você vai gostar. A gente chega num instantinho no motel e você vai ver.
— Tem uma surpresa no motel? — Perguntei imaginando que ia abrir a porta e uma gata estaria na cama esperando por nós. Quem seria? Será que eu iria gostar?
Chegamos no motel sem demora, eu confesso que estava ansiosa para minha surpresa de dia dos namorados. Falar sobre abrir o relacionamento era uma coisa, ver a coisa acontecer era outra e eu estava um tiquinho ansiosa.
Entramos e eu abri a porta, apressada. Mônica segurou minha mão e entramos juntas. Eu olhei a suíte como um todo e bom, eu não estava vendo mais ninguém ali além de nós duas. Olhei para Mônica, ela olhava para mim, sorrindo.
— Encontrou o que procurava, Alessandra?
— Hummmm… A gente não ia abrir o relacionamento? Acho que não entendi direito. Só estamos nós duas aqui, não é? — Mônica nada disse, me puxou para os braços dela e me beijou, as mãos na minha bunda, se insinuando por baixo da saia, tocando minha pele.
Quando ela mordeu meu lábio e puxou com os dentes, eu esqueci totalmente o assunto sobre o qual falávamos e me concentrei naquela boca gostosa. Que mulher, meus amigos, que mulher!
— Só estamos nós duas aqui, mas vamos abrir nosso relacionamento, sim.— Ela falou, depositando beijos no meu pescoço e clavícula, beijando meus seios por cima do tecido.
— Vamos abrir seu sutiã, o relacionamento, o que você quiser, só vem pra mim e vem agora.
Fomos para a cama tirando a roupa uma da outra. Eu não saberia dizer sequer a cor da lingerie de Mônica, porque a vontade de tirar era tanta que eu só conseguia me concentrar na pele aveludada dela. Num instante estávamos nuas eu deitada ansiando pelo toque dela, ela sentada sobre mim, se esfregando, eu sentia o grelo pulsar de tanta vontade, os seios formigando com o toque dela, a maneira que ela me apertava do meu jeito preferido.
Mônica inclinou o corpo para a beirada da cama e pegou sua bolsa, tirou dela uma caixinha pequena e bonita e colocou na minha barriga, se debruçando sobre mim, me beijando e dizendo:
— Seu presente do dia dos namorados, Alê. Abre, quero muito a gente usando isso juntas. Eu quero demais, e quero agora.
Eu sentei, Mônica não saiu de cima de mim, e peguei a caixinha na mão. Achei a hora meio estranha para dar o presente, mas como ela disse que usaríamos juntas, fazia sentido. Abri a caixa e vi uma coisinha mínima, no formato de um batom. Confesso que fiquei sem entender.
— É linda, amor, e com certeza a gente vai usar muito juntas, mas agora? Você quer que eu faça uma make em você? — Beijei o queixo dela. — Vou te deixar linda para irmos comer, mas primeiro, vamos comer o que interessa. — Eu disse tentando abrir o batom, mas sem sucesso.
Mônica riu com gosto e eu entendi menos ainda.
— Alê, isso não é um batom. É um vibrador. A gente não ia abrir o relacionamento? Então. Vamos começar com um vibrador. Um vibrador tipo bullet.
— Abrir o relacionamento com um vibrador? Hum, gostei. — Virei tal bullet na minha mão e vi que tinha um botão de ligar, então liguei. O toque era macio e a vibração intensa. — E a gente vai usar isso como?
— Assim. — Ela falou se aproximando de mim, as pernas na minha cintura, ambas sentadas. O bullet tocando os seios das duas, a vibração no mamilo foi uma coisa deliciosa. Intensa. Eu gemi. — Gostou, gostosa?
— Sim.
Mônica me deitou na cama e usou o bullet para massagear meus seios, a parte de dentro dos meus braços, a testa da minha xota, atrás dos joelhos… Tudo sem pressa e alternando entre beijos e chupadas dela. Eu estava trêmula. A sensação era boa demais, ela nem tinha chegado no grelo ainda e eu me sentia pronta para gozar. Molhada como se estivesse numa piscina de tesão.
— Ah, Mô, que delícia… Quero mais.
— Quer o que, hein, safada, fala para mim.
— Quero gozar. Agora… por favor.
Ela abriu minhas pernas e chupou meu grelo, o vibrador tocando minha bunda. Eu gemi mais e mais alto. Inclinei meu quadril para ela, a sensação do gozo iminente se tornando uma tortura deliciosa.
Senti ela se afastar de mim por um instante e senti um gel no meu grelo, um lubrificante com certeza e foi então que ela colocou o vibrador no meu grelo pela primeira vez. Caraca, foi como tomar um choque de 220 v. Eu acho, né, nunca tomei um choque assim, mas era exatamente o que eu achei que aconteceu com meu corpo.
Apesar dela estar tocando uma área específica, eu sentia meu corpo todo vibrar, as coxas quentes, os seios arrepiados, o prikito pulsando por inteiro. Eu não saberia descrever o que estava acontecendo, só sabia que ia gozar e que me corpo todo parecia ir em direção a isso. Numa espiral de desejo e tesão.
Eu abri as pernas o quanto pude, as mãos segurando com força o lençol, a respiração ofegante sobrepondo o ruído baixinho do vibro.
— Amor…
— Fala…
— Vou gozar, vou gozar.
— Goza, gata, goza para nós. — O plural na frase não me passou despercebido e com os nervos à flor da pele, as coxas tremendo visivelmente, eu explodi num gozo intenso e longo, que durou tempo suficiente para eu achar que ia gozar novamente, mas, enfim, meu corpo relaxou.
Olhei Mônica e ela se masturbava me observando, os olhos turvos de desejo. Ela se abaixou e voltou a me chupar, uma gata se lambuzando entre minhas pernas. A língua macia e suave dela me sondando, lambendo todo meu prikito sensível, os tremores e os espasmos passando e minha respiração voltando ao normal.
Puxou meu corpo para ela e se posicionou entre minhas pernas. Ela se esfregava, cavalgando em mim. Senti novas ondas de desejo pelo corpo e observava o rosto dela, que me olhava como se eu fosse algo fascinante.
Vi ela ofegar sobre mim, beijando minha perna que estava próxima do rosto dela. Mônica apertava meus seios, pressionando os bicos com dois dedos e esfregando o indicador. Peguei o vibro do local onde ela tinha deixado na cama e alcancei os seios dela, ligando e querendo que ela tivesse a mesma sensação que eu.
— Alessandra… — Mônica disse baixinho, meu nome morrendo num gemido rouco nos lábios dela que gozava naquele instante, permanecendo parada por um longo minuto ali sem se mover, para depois se deitar ao meu lado na cama.
Só então desliguei o vibro e o deixei ali perto de nós.
Nos beijamos, agora sem urgência, ambas relaxadas pelo gozo e pelo momento intenso entre nós.
— Só uma palavra para definir essa trepada: Meu-Deus. — Ela falou e eu ri concordando.
— Realmente, quem diria que abrir o relacionamento e incluir um vibrador entre nós poderia trazer essa energia pro rolê.
— Ah, eu diria.
— A senhora é sabida mesmo. — Falei beijando a ponta do nariz dela.
— Sou. E você faria bem em deixar todas as decisões nas minhas sábias mãos.
— Hummmmm — falei com ironia. — E o que você quer decidir então, hein, Dona Sabichona?
— Acho que deveríamos ligar a hidro. — Ela falou já levantando.
— Realmente, você toma ótimas decisões.
— Confia. — Ela falou ligando as torneiras. — E traz o bullet, porque ele é resistente à água e a gente tem muito que curtir.
É… Essa não erra nunca. Nem nosso bullet.
Texto por: Madame Tê
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