Amo carnaval! Amo! A energia caótica de se tornar best de totais estranhos, o beija-beija em desconhecidas! Ô maravilha. Por mim tinha logo era dois por ano: quem é unidos da netflix maratona suas séries, quem é da folia como eu, se joga no samba e no gingado das gatas.
E olha que o que não falta nesse bloquinho, são gatas. Nem sei quantas bocas beijei, meu foco é nas que falta eu beijar e hoje meu foco era a gostosa tatuada que certamente veio do Olimpo, porque gente, que deusa.
Olha o rebolado dela! Olha o samba no pé, a sainha ondulando naquela raba suculenta. Era para chorar de emoção! E nem tô falando dos olhos. Peguei uma água para ela e outra para mim e me aproximei:
— Aceita?
— Água? — ela perguntou me olhando meio sem entender, já que estava tomando cerveja.
— É que eu tô te secando tanto que você deve estar desidratada. — falei oferecendo a garrafa e ela quase sorriu. Quase.
— Fiquei sabendo que não se deve aceitar bebidas de estranhos. Principalmente uma estranha que tá me secando. — a música era alta, então estávamos perto uma da outra enquanto rolava esse papo.
— Mas não somos estranhas! Eu sou a Paula e você é minha futura namorada. — falei.
— Não sei se quero te namorar. — ela falou levantando a sobrancelha.
— Então não me beija, porque se beijar você vai se apaixonar por mim. — falei sentindo o cheiro da pele dela que exalava aroma de mulher gostosa.
Ela me agarrou pelo pescoço e me beijou. Beijava macio, os lábios pareciam asas de borboleta nos meus lábios.
Segurei a nuca dela e intensifiquei o beijo. Pra quê? A safada passou a língua na minha boca e mordeu, fazendo nossas línguas se tocarem, num samba sensual que somente nós duas estávamos a par.
Apertei a bunda dela e ela se esfregou em mim, aumentando ainda mais a fome que eu tava dela.
— Caralho, parceira. — falei me afastando dela para tomar um fôlego.
Ela sorriu, ajeitou o rabo de cavalo e levantando as sobrancelhas, disse:
— Não. Sem paixão aqui. Já você...
— É que você não beijou direito, beija de novo. — falei puxando ela pro meus braços e a danada me abraçou, as mãos passeando pelas minhas costas, pelos meus braços. Dessa vez foi ela que se afastou e olhou para os lados.
— Bora mais pra lá. — e eu, que de boba tenho só a mão, fui.
Um pouquinho que descemos a rua achamos um cantinho que já tinha uns casais se pegando, procuramos um lugarzinho e eu me encostei na parede, chamando a gata no abraço.
Ela meio que montou minha coxa, esfregando a xota em mim enquanto chupava minha língua e beijava meu pescoço. Puxei o croped dela para baixo e os peitos pularam. Mamei gostoso, chupando e mordiscando, prendendo o bico entre os dentes e passando a língua, ouvindo ela gemer e rebolar.
— Ahhhhhh nossa! — a gata gemeu baixinho, respirando fundo, curtindo o toque.
Ela enfiou as mãos por baixo da minha camiseta, passando as mãos nos meus peitos, alisando, massageando. Tava bom demais!
Olhei para os lados, mas as pessoas que ali estavam, estavam preocupadas em se pegar e não em observar quem tava se pegando, então me senti livre para por a mão por baixo da sainha dela e alisar a xota e puta que pariu! A safada tava sem calcinha!
Interrompi o beijo para falar:
— Sem calcinha? Safada.
— Eu juro que quando cheguei tava usando. — ela disse rebolando na minha mão e fazendo os dedos entrarem nela.
Quente e melada. Porra! Que xota gostosa. Tirei os dedos de dentro dela e chupei, olhando para ela. Chupei um a um, saboreando o sabor e o aroma como uma boa somemelier de sucos bucetônicos.
— Gostosa. — Falei voltando aos beijos, dedando a xota e o grelo dela.
A gata se esfregava em mim, gemendo, rebolando, me apertando com força no ritmo da minha investida. Senti ela se contrair nos meus braços, a xota gulosa engolindo meus dedos enquanto as coxas dela tremiam em volta da minha mão.
— Não para! Paula, não para nunca. — ela falou e senti ela gozar.
Ela olhava para mim, olhos nos olhos e vi os olhinhos dela revirando como se tivesse sendo possuída pelo espírito do tesão. Continuei com o carinho dentro dela, sentindo ela escorrer na minha mão. Ela tava tão melada! Eu sentia meu grelo pulsando e imaginava estar com ela em outro lugar para poder esfregar meu grelo no dela. Que ideia deliciosa.
— Caralho. — ela disse e sorriu com uma cara safada. — Tira a bermuda. — ela me falou.
— Tá doida? Ficar de rabo de fora aqui na rua? — falei achando a ideia ousada.
— Para vai. Tua camiseta tem pelo menos um palmo mais de tecido que minha saia. Tira essa bermuda que eu quero você séria.
Eu ainda exitei, mas a gata puxou bermuda com calcinha e tudo pra baixo e largou no tornozelo. Acabei de tirar e segurei nas mãos meio sem saber o que fazer. Com uma força que eu não esperava, ela inverteu a posição e agora era ela que estava encostada na parede. Ela se abaixou e se enfiou embaixo da minha camiseta, eu abri as pernas e esperei o momento em que ela iria me tocar.
Por um momento, nada aconteceu. Eu empinei meu quadril buscando o toque dela que levantou o rosto e sorriu:
— Ansiosa?
— Mais ansiosa pela tua língua do que pela confirmação da Madonna no Rock in Rio.
E ela meteu a cara ali com vontade. A gostosa abriu minha xota e chupou meu grelo de um jeito que me deixou até fraca. Que língua ela tinha! Ela mamava a xota com a boca toda, estimulando, parecendo que ia me engolir, para depois alternar para a língua suave no meu grelo. Quando ela enfiou os dedos dentro de mim, não consegui evitar um gemido alto e rouco.
— Puta que pariu... annnnnn. — falei fechando os olhos, só sentindo. Nem a música eu ouvia mais, não havia mais nada ali além daquela gata que eu nem sabia o nome mamando minha xota na rua nesse comecinho de noite. Eu me sentia vibrar, eu sentia meu corpo todo se arrepiar.
As chupadas e dedadas em conjunto com o tesão que eu já tava naquela mulher me fizeram chegar a beira do gozo rapidamente e eu sinto meu corpo todo fluir numa energia deliciosa que se acumulou no meu ventre e explodiu num gozo intenso.
— Gozei caralho! Gozei. — falei com os olhos ainda fechados e ela se levantou, me beijando.
Segurei ela nos meus braços, por um minuto, até a música novamente se tornar audível.
— Você não me disse seu nome. — disse olhando para ela.
— Divina.
— Também achei, mas e seu nome? — insisti e ela riu.
— Meu nome é Divina.
— Tua mãe é adivinha pra te dar um nome que reflete exatamente o que você é? — falei vestindo minha calcinha e minha bermuda.
— Bora perguntar pra ela no almoço de domingo. — ela falou e eu fiz uma cara de espanto. — Ué você não falou que ia namorar comigo? Almoço na sogra tá no pacote.
— Ah, mas você disse que não se apaixonou. — falei dando o braço a ela e voltando para o bloco.
— E não apaixonei! — Mas vou te dar mais uma chance.
— Que alma piedosa!
E assim continuamos até nos juntar novamente ao bloco e curtir o resto da noite. Eu tinha beijado muito antes dela, mas Divina foi a última boca que beijei nesse carnavrau.
Texto por: Madame Te
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