- Alô, Bruna?
- Oi Iza, tudo bom?
- Tudo e você?
- Melhor agora com a sua vozinha.
- Hihihi - meu riso tímido soa como um esquilo, morro de vergonha.
- Então, eu estava pensando em a gente pegar um cineminha, nossos encontros são sempre em um café, queria inovar um pouco dessa vez. O que acha?
- Acho ótimo, que horas? – Nossa, que desespero, nem perguntei qual filme.
- Pensei finalzinho de tarde, hoje saio cedo do serviço. Hoje é seu dia de folga, né?
- Sim, é sim.
- Perfeito, nos encontramos no shopping as 6.
- Combinado. Ansiosa já.
- Eu também sua linda.
- Ai meu Deus, não acredito que ela me ligou convidando para sair, até então só havíamos trocado mensagens de texto e áudios, isso deve ser um sinal que encaminhamos para um namoro, só pode. – Eu falava comigo mesma.
Conheci a Iza por aplicativo, na verdade ela já tinha me mandado mensagem há um tempo, más eu estava com preguiça de responder, más certo dia eu estava entediada e respondi, daí fomos progredindo, e nossas respostas que demoravam cerca de uma a duas horas, de repente vinham em menos de 3 minutos, e eu já tinha desenvolvido aquele instinto de abrir a conversa dela pra ver quando foi a última vez que ela estava online, e qualquer barulhinho de notificação do meu celular eu já abria pra ver se era ela.
Fomos a um café do lado do meu serviço, e o no começo estávamos travadas, más depois de algumas piadinhas fomos nos soltando e tudo desenrolou espontaneamente, ao final da noite enquanto ela me acompanhava até a estação, antes de nos separarmos ela me deu um selinho, e depois que eu sorri, ela deu um outro beijo mais demorado, onde nossas línguas se encontraram, a partir daí, era mensagem de bom dia, de boa noite, selfies a todo momento, e algumas fotinhos fofas de pijama na hora de dormir com suposições do que faríamos se estivéssemos juntas.
Me sinto uma colegial, sabe aquela paixão platônica, de ficar vendo e revendo as fotos? De ficar deslizando os dedos nos lábios relembrando o beijo da pessoa? Más não quero parecer desesperada, é o nosso terceiro encontro, e agora vai ser em cinema. Será que ela vai segurar a minha mão? Será que ela vai me beijar no meio do filme? Ou eu que avanço agora, para ela não pensar que sou sem atitude? Ai meu Deus, o que será que eu uso, já usei minhas duas melhores roupas, olha a hora, preciso lavar o cabelo e fazer um penteado legal.
Corri para o banheiro e comecei o meu bom banho relaxante, eu me sentia naquelas propagandas de sabonete, sabe? Onde você passa a bucha toda ensaboada pelo seu corpo em câmera lenta, sorrindo, com uma música de fundo em um ambiente todo iluminado, espero que esse cheirinho fique na minha pele, queria que tudo estivesse impecável, imaginei algumas situações que fizeram meu banho ser mais longo que o de costume e o chuveirinho veio muito bem a calhar (risos), não consigo me controlar pensando na Iza enquanto tomo banho. Sai do banho e coloquei uma camisa regata com um sutiã que acentuava o desenho do meu colo e coloquei uma saia longa plissada, amo o verão, amo sair e sentir o tecido leve me cobrindo. Coloquei uma maquiagem simples e apostei nos acessórios, brincos, colares e anéis, acho que estava perfeito para um encontro casual de fim de tarde. Conferi tudo no espelho, passei um perfuminho e fui correndo para a estação.
Chegando no shopping fiquei esperando Iza com aquele frio na barriga e aquela ansiedade, de longe a avisto chegando com um sorriso no rosto, ai que sorriso. Ela chegou e me deu um abraço forte seguido de um beijo no rosto.
- Meu Deus, você fica mais linda a cada encontro.
- Para, hihihihi – Que vergonha da minha risadinha de esquilo.
Enquanto comprávamos os bilhetes conversávamos como havia sido o dia dela, eu sou muito tagarela quando estou ansiosa, eu só conseguia admirar o rosto dela e como cada expressão facial dela era maravilhosa, aliás, ela pagou meu ingresso, quando ela fez isso, más pera, qual filme vamos assistir?
Antes do filme começar tomamos um sorvete no mc com batatas, dessa vez fiz questão de pagar, amo batata frita com sundae de morango, estranho né? Más é mais outra coisa em comum que eu e ela temos, eu to falando, somos feitas uma para a outra. 15 minutos para o filme começar e decidimos ir para a fila, ela mais uma vez diz o quanto estou bonita.
- Paraaa, você que está linda, aliás, sempre... vai ser bonita assim lá em casa. - Isso é um convite?
- Iza piscou e minhas pernas se enfraqueceram.
- Uma sugestão eu diria.
Nossos olhares se encontravam e um eterno silêncio de poucos segundos surgia. Decidi criar um assunto antes que eu a agarrasse ali mesmo.
- Aliás, que filme vamos assistir? Eu nem te perguntei.
- Não sei.
- Como assim?
- Eu não parava de te admirar e nem vi que filme comprei, era a próxima sessão e eu só paguei.
Ambas rimos alto. Ah Iza, minha calcinha chega pinga de tanta emoção.
- Más, só vai ter a gente? Só tem nós duas na fila. Parece que a sala vai ser só nossa.
- Tomara, no escurinho e sem ninguém é mais gostoso.
Ahhhhh garotaaaaa, é hoje então.
Dei um sorrisinho e aquele longo e eterno silêncio de poucos segundos surgiu novamente, más dessa vez foi o rapaz do cinema que quebrou o clima e pediu para confirmar os ingressos. Ele os rasgou e nos indicou onde nossa sala estaria. Chegando lá sentamos na última fileira do fundão e ao lado da parede, como se quiséssemos mesmo ficar escondidas. Paramos de conversar e ficamos vendo o filme, ela segurava a minha mão e me alisava com seus dedos, e eu descansava minha cabeça em seu ombro, meu coração disparava, ela cheirava tão bem.
O filme passava e eu não conseguia ver lógica nele, eu não sabia sobre o que era ou o que estava acontecendo, provavelmente já se passara 20 ou 30 minutos e ninguém mais entrou na sala. Iza respirou fundo e pela sua respiração eu pude constatar sua insatisfação com o filme. Foi então que decidi mudar a programação e puxar ela para um beijo, me desapoiei de seu ombro e a conduzi gentilmente a caminho dos meus lábios a segurando pelo rosto, agora eu tinha sua total atenção.
- Bem melhor que esse filme péssimo. – Ela sorria, posicionando seu tronco de frente para mim e voltando a me beijar.
Nossos lábios se encontravam, gentilmente a princípio, e nossos rostos se esfregavam delicadamente, más conforme nossa respiração se intensificava, nossos movimentos também, o áudio do filme era apenas um ruído de fundo agora, podíamos claramente ouvir o som dos nossos beijos estalados e nossas respirações ofegantes em nossos ouvidos.
- Eu te quero Iza, te quero tanto. - Eu falava desesperada.
- Eu também Bruna.
Iza puxou as alças da minha camisa para baixo junto com as alças do meu sutiã e meus seios ficaram a amostra, Iza respirou fundo os encarando e caiu de boca neles, contive meu gemido abafando-o. Iza me mamava e lambia o bico dos meus seios, eu me contorcia na poltrona e involuntariamente rebolava, fazendo meu clitóris ser massageado com a fricção dos meus movimentos.
- Quero chupar sua buceta. – Iza falou no meu ouvido.
- Primeiro eu, por favor. - Eu já estava louca de desejo.
Iza abaixou suas calças e calcinha até seus sapatos o que a permitia abrir suas pernas contra o assento. Me pus de joelhos em frente dela e eu já sentia o cheiro gostoso da boceta dela, ela estava quente, provavelmente meladinha igual a minha, explodindo de tesão, eu queria que as luzes estivessem acesas para eu poder admirar cada curvinha da vulva dela. Cai de boca no bocetão de Iza e ela também abafou seu gemido, más seu corpo todo reagiu, ela se curvou na poltrona agarrando os braços do assento e engoliu seco, fechou os olhos franzindo-os e respirou bem fundo, sua pélvis empurrada contra a direção da minha boca. Eu lambia cada cantinho dela, para deixa-la bem molhada, e dava uma atenção bem especial ao clitóris dela, eu o mantinha em minha boca e o lambia gentilmente. Iza rebolava para se esfregar em minha língua, ela agarrava os meus cabelos e me puxava contra seu corpo, aquela vulva gostosa esfregava contra a minha cara e eu já estava toda coberta pelos seus sucos vaginais.
Iza começou a ficar impaciente, descontrolada, ela se retorcia mais e mais no banco, sua respiração totalmente ofegante, eu despertava a fera adormecida. Que tesão ver aquela mulher ficando louca aos meus toques. Iza se sentou mais para o fundo da poltrona e se inclinou para sussurrar em meu ouvido.
- Agora você me paga, não devia ter me deixado tão louca, senta que agora é a minha vez.
Eu obedeci, sentei e Iza se abaixou entre as minhas pernas. Suas mãos deslizavam minhas pernas de baixo até cima, e só o toque dela já me contorcia, ela mantinha um olhar de tesão fixo em mim, ela parecia uma leoa se escondendo, prestes a atacar, e lá estava eu, sua presa, totalmente corada e ofegante a admirando. Ela chegou até a minha calcinha e com seus ágeis dedos ela a puxou para o lado e meteu um dedo na minha vagina, eu estava tão molhada e dilatada que ela deslizou sem problemas, ela massageava meu ponto G e eu mordia o dedo dela com minha vagina. Ela tirou seu dedo de mim e começou a trazer minha calcinha contra o chão, quando o fez ela lambeu seu dedo olhando profundamente nos meus olhos.
- Docinha, como esperado.
Ao terminar de dizer isso ela cobriu sua cabeça com a minha saia e ferozmente puxou minhas pernas para cima de seus ombros, e imediatamente caiu de boca na minha vulva, aquela leoa me devorava como se estivesse faminta há dias, há meses, e ela estava faminta por buceta. Quando minha vulva entrou em contato com a sua cabeça quente e úmida abafei meu grito de prazer com as mãos, eu só conseguia ver sua cabeça indo e vindo por baixo da minha saia, más eu sentia cada pedacinho ser percorrido com sua sedenta língua, eu tentava me agarrar a algo, más só os braços da poltrona não me era o suficiente para me manter estável sobre aquele tesão todo que tirava meu raciocínio, eu tentava focar meu olhar em alguma coisa, más meus olhos automaticamente se fechavam e quando se abriam eu voltava a encarar a cabeça encoberta de Iza, eu era proibida de gemer alto, más eu gemia abafado, e parece que a boca de Iza tinha um radar, porque ela sempre alcançava um lugar onde meu gemido saia mais alto, era como se ela tocasse um instrumento com a língua, más eu é que cantava, eu queria gozar logo, eu estava desesperada, como um vulcão prestes a explodir.
Descobri a cabeça de Iza e a agarrei pelos cabelos, eu a puxava contra minha buceta e ela mantinha a sua língua parada para que eu movesse meu clitóris nela. Iza percebeu que eu logo mais gozaria, então me parou, ela lambeu os lábios e disse.
- Quero gozar junto com você.
Ela se sentou ao banco do meu lado e juntas siriricavamos uma a outra. Olhávamos nossas expressões de prazer, nosso peito subindo e descendo devido a nossa respiração ofegante. Iza era linda, conseguia ser tão linda ainda assim, corada, explodindo de tesão, me olhando profundamente. Iza cerrou seus olhos, respirando fundo e gemendo mais intensamente, essa reação dela foi o gatilho do meu prazer, e nesse mesmo instante eu comecei a gozar.
- MMMMmmmmMMMMMmmmmmmmmMM. – Ambas gemíamos abafadas, tentando ao máximo não fazer tanto barulho.
Iza subiu suas calças e segurou minha mão, ambas sorriamos. Demos um beijo estalado e voltei a deitar em seu ombro.
- Você acha que tem câmeras na sala? Será que fomos filmadas - Perguntei
- Se tiver merecemos um Oscar, porque nosso filme é melhor que esse.
Gargalhamos e voltamos a assistir ao filme. Que aliás foi o primeiro de muitas idas ao cinema.
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