Conto Erótico - Strapon Things | Macetaflix Contos Eróticos Gratuitos

Conto Erótico - Strapon Things

Uma das coisas que eu mais gostava em praticar roller derby era essa vibe anos 80 sabe? Bons tempos.  Porém no meu time era olhar com os olhos e lamber com a testa. Não a testa que eu queria, infelizmente, mas é que as oportunidades de interação sapatônica eram baixas. Mas sempre tinha o time adversário e tinha uma pack lá que era excelente e toda vez que eu tentava passar me dava um sorrisinho. Packs e jammers são tipo atacante e zagueiro, ataque e defesa? Enfim, o importante é o que importa e a tal pack era uma lindeza, e ou ela está me dando mole ou então estou tendo um delírio.

O jogo terminou e nós levamos a pior. Teríamos uma pequena resenha depois do jogo e o objetivo era que as atletas confraternizassem. Olha eu tava querendo muito confraternizar com aquela lindeza de braços rápidos, então mais do que depressa me mandei para o barzinho ao lado. Estávamos todas na adrenalina do jogo ainda e as conversas fluíam fáceis regadas ao chopp geladinho que o garçom não demorava para trazer.

Conversa vai, conversa vem, a lindeza sentou na minha frente e olhava para mim de vez em quando, sorrindo. E que sorriso ela tinha, um sorriso iluminado, como um dia de sol, como um convite para tomar milk shake em um dia de verão. Tinha uma tatuagem no braço, um relógio, com certeza você já viu semelhantes, mas na dela ao invés de flores e um rosto de mulher, que era mais comum, tinha aranhas e um rosto assustador. Sinistro. Ela me pegou olhando para a tattoo dela e apontou, perguntando:

– Gosta? – a voz dela era diferente do que eu esperava, mais rouca. Sexy. Adorei.

– Achei diferente. Nunca tinha visto uma assim. Gostei.

– Diferente mesmo, queria que fosse única. – falou virando o braço e mostrando detalhes. Muito realista e bem feita, conseguia ver nitidamente uma poeira retratada na imagem.

– Muito boa. Se vê cada detalhe do relógio, das aranhas... Isso é um tipo de poeira?

– É sim! Eu que criei o design e apresentei para minha tatuadora. Achei que ficou muito fera o trabalho dela.

– Ficou sim. E no seu braço ficou do caralho.

Estabelecido o primeiro contato, a conversa foi fácil. O nome dela era Vik. Trocamos telefone e eu já dei aquela estalqueada nas redes sociais. Mas para meu azar ela era toda low profile.

Tomei dois chopps, era meu limite, afinal eu teria que dirigir ainda para chegar em casa. Me despedi da galera e fui pro estacionamento pegar meu carro. Já estava pensando em alguma mensagem de bom dia para mandar pra gata amanhã cedo, quando ouvi a voz da Vik:

– Gi, você vai para que lado? Pode me deixar mais perto do centro? Vim de carona, mas parece que ainda vão demorar e amanhã eu acordo cedo.

– Posso te deixar mais perto do centro sim.

– Muito gentil. - Fiquei olhando para ela ali na minha frente, parada, a mochila nas costas na semi escuridão do estacionamento.

Toquei a mochila dela que tinha dois lenços amarrados, um de cada lado. Passei a mão no tecido fino dos lenços. Ficavam bonitos pendurados ali.

– Bonito esses lenços na sua mochila.

– Obrigada, prefiro mochilas a bolsas. Dá para por mais coisa dentro e quem fica muito tempo fora de casa nunca sabe exatamente do que vai precisar.

– Prevenida.

– Você não imagina o quanto.

Sem aviso ela me abraçou e me beijou. A língua dela na minha boca era deliciosa, eu passei as mãos pela lateral do corpo dela, não conseguia tocar as costas por causa da mochila. Vik me apertava nos braços dela e era surpreendentemente forte. Gostei.

Os beijos foram se tornando mais quentes, ela apertava minha bunda enquanto eu beijava o rosto dela e passava a mão pelos braços que eu admirava mais cedo. Beijava meu pescoço e abri os olhos, tive a nítida impressão que uma das aranhas da tattoo dela tinha se mexido. Levei um puta susto e dei um passo para trás.

– Que foi? – Ela perguntou sem entender.

– Nada, bobeira minha. – Se eu digo o que me passou pela cabeça ela vai achar que eu tô doida. Ou bêbada.

– Então vem cá, Gi. Gi é diminutivo de quê? – Perguntou segurando minha mão e me puxando para ela, que havia encostado no carro.

– De Gisele. E Vik? Victória?

– Quem dera. Não sei onde minha mãe estava com a cabeça e nego até o fim, mas meu nome é Vikna.

– Vikna?

– Fala nada não hein...

– Tudo bem, “Vikna”, não vou falar nada.

– Para com isso...  Se vai me provocar tenho uma ideia melhor de como você pode fazer isso. – Vik me beijou novamente e me entreguei ao beijo com vontade, ela tinha um jeito de beijar e abraçar que era muito envolvente, eu não era tão pequena assim, mas nos braços dela me sentia pequena, frágil. Era diferente e excitante e eu queria mais.

– Gi... – ela gemeu no meu pescoço, a mão apertando minha xota por cima do shorts

– Vik...- respondi inclinando a cabeça para trás, desejando mais daquilo que ela estava me dando. Senti ela desabotoar meu shorts e puxá-lo para baixo junto com a calcinha. Um resquício de consciência me dizia que estávamos num lugar público, mas abri os olhos e não vi ninguém e naquele momento não havia força em mim para resistir ao que eu queria tanto. Então só abri as pernas no estacionamento escuro que agora parecia estar em volto de pequenas luzes cintilantes, como poeira cósmica.

– Isso... Abre as pernas para Vikna.

Ela se abaixou e começou a me chupar. Tão bom, nunca imaginei que pudesse ser literalmente fodida por um língua, mas a língua dela era firme e entrava em mim, me massageando por dentro enquanto os lábios beijavam minha xota. Ela era gostosa demais e eu me sentia totalmente entregue.

Vikna se levantou e tirou minha blusa, eu nada disse, a olhava em silêncio, entregue ao momento como se estivesse em transe. Fiquei nua ali, olhando em volta para as luzes cintilantes e tendo a impressão que eu já não estava no mesmo estacionamento que antes.

Vikna mexeu por alguns instantes no interior da sua mochila, tirando um strapon com um dildo gigante de dentro dela. Ela me deu para segurar enquanto tirava sua roupa e ficava nua também, ela agora parecia mais alta do que antes. Vestiu o strapon e encaixou o dildo.

– Quantos disso você carrega nessa mochila?

– Quantos forem necessários para te dar o que você quer... Vira de costas. – Sua voz também soava mais grave, quase como um ser sobre humano

Obedeci, as mãos no carro e a bunda empinada. Senti a língua molhada e dura dela entrando no meu cu. A sensação era deliciosa e eu sentia meu grelo pulsando de tesão e a necessidade de gozar se tornava cada vez mais urgente. Senti ela penetrando minha xota. Eu parecia flutuar...

–Vikna... – Gemi com prazer.

– Não resista, relaxe... É hora de eu ter você. – Falou mordendo minhas costas e penetrando o meu cuzinho com o dildo.

Nossa ela me possuía por inteiro. Dentro de mim como eu nunca havia sentido. Meu corpo reagia fácil ao dela. Queria ver o que estava acontecendo e abri os olhos, olhando as sombras.

Ela metia em mim com força, sempre falando comigo, me provocando. Eu esfregava meu grelo e senti o gozo se aproximando.

– Vikna, vou gozar.

– Goza... Goza para mim. Goza comigo.  - Gozei deliciosamente reagindo a voz grave dela, sentindo meu corpo vibrar, trêmulo. Os nervos das coxas se repuxando.

Nem havia me recuperado do gozo e ela me virou de frente, com uma força que eu julgaria impossível, ela levantou meu corpo e meteu em mim de novo. Era bom demais. Vikna rebolava gostoso. Eu queria ser mais ativa, mas não conseguia. Só conseguia sentir ela em mim, tomando conta do meu corpo de uma maneira que eu nem saberia explicar. Abraçava o corpo dela com minhas pernas, ela tinha uma mão nas minhas costas e a outra ela usava para tocar meu grelo e meu tesão estava no auge.

Eu gemia, e Vikna mamava meus peitos enquanto me comia. Segurava ela pelos cabelos e senti que ia gozar novamente. Nunca tinha tido orgasmos múltiplos e quando gozei pela segunda vez achei que ia desfalecer nos braços dela. Mas ela não parava e não me deva um minuto para recuperar o fôlego, só tirou o dildo de dentro de mim e se abaixou, me chupando de novo. A língua daquele jeito impossível, dentro de mim e ao mesmo tempo com os lábios me chupando.

– Meu deus. – foi o que consegui dizer, porque senti o orgasmo se aproximar pela terceira vez e dessa vez acompanhado do meu primeiro squirt. Fiquei olhando aquele líquido sair de dentro de mim e Vikna engolir tudo, me chupando sem parar. – Por favor, um minuto.

– Tô quase gozando Gi... não posso parar. – Vikna disse enquanto se tocava, as pernas abertas enquanto ela estava agachada na minha frente.

Vikna não diminuía o ritmo da chupada e meu corpo já estava em um estagio de aflição. Gozar tantas vezes e com tanta força, minhas coxas já estavam tendo câimbras. As panturrilhas também . Sentia como se ela estivesse chupando todo minha essência, o tesão já havia atingido níveis que meu corpo não reconhecia. Antes que um orgasmo realmente acabasse, já sentia o outro. Me sentia flutuando ali, como se meus pés não estivessem no chão, eu gozava sem parar e já estava toda arregaçada.

Sabia que deveria parar, sabia que meu corpo precisava de um momento, mas não conseguia dizer nada entregue a língua de Vikna, naquela posição estranha e cheia de prazer.

Senti outro orgasmo se aproximando e achei que não fosse suportar sem gritar alto e escandalosamente. E nesse momento ouvi uma música de longe, que vinha aumentando gradativamente “Bumbum, bumbum, bum, burum-rum, burum, burum Arregaçada... Toda arregaçada... Arregaçada...Toda arregaçada”. Um carro estacionando próximo a nós estava tocando “Toda arregaçada”, da Banda Uó no último volume e isso me fez voltar a realidade, me senti voltando ao chão para só depois acordar.

Vik estava de pé na minha frente, me olhando com aquele sorriso lindo:

– E então, Gi, você pode me deixa mais perto do centro?

Me vi completamente vestida, ela também estava. A mochila fechada e ainda nas costas.

– Claro que te deixo mais perto do centro. – disse confusa.

– Tá tudo bem? Você parece meio aérea...

– Não... tudo bem... Só pensando uma coisa aqui.

– Então podemos ir?

– Podemos. – falei abrindo a porta para ela que entrou colocando a mochila no banco de trás.

Sentei no banco do motorista e coloquei o cinto. Então fui eu que imaginei tudo? Nada aconteceu de verdade? Me questionava enquanto saía do estacionamento.

Vik conversava entusiasmada, e eu respondia pensando que talvez eu estivesse ficando louca. Senti uma câimbra fortíssima na panturrilha e levei a mão automaticamente para a perna.

Olhei para Vik e ela sorria para mim como se soubesse de cada pensamento que eu tive.

Será que sabia?

Texto por: Madame Tê

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1 comentário


  • Dan Milena

    Huummmmm quero


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