Conto Erótico - Viagem no Prazer

Conto Erótico - Viagem no Prazer

— Dri, pode vir na minha sala um minuto? - ouço do outro lado da linha, minha chefe me chamando.

— Claro! - respondo.

— Pode se sentar, por favor. Te chamei aqui pra avisar que você vai viajar no próximo final de semana.

— Próximo... Amanhã?!

— Isso! Surpresa boa, né?

Sim, baita surpresa, fofa! Só não tão boa assim. Estava trabalhando há menos de um ano naquela agência de publicidade. Eventualmente, os comerciais eram gravados em outras cidades e, às vezes, eu precisava viajar para acompanhar. Não que viajar seja ruim, nada disso. Eu adoro viajar. O que me incomodava mesmo é que minha chefe sempre me avisava de véspera. E todos meus planos de fim de semana iam por água abaixo. Não que fossem muitos. Para aquele fim de semana, meus planos consistiam apenas em ficar dentro de casa dormindo horrores.

Mas lá fui eu: acordo no dia seguinte super cedo e mal humorada. Corro para estar na cidade antes das 9 da manã e começar os trabalhos. Chego no hotel e logo sinto uma paz enorme por estar ali: pensando em dormir naquela cama enorme de hotel, em lençóis com muito mais fios do que os meus e que quando acordar vou ter um café da manhã com frutinhas já picadas. Olho pela janela e a vista era linda. Fazia muito calor e a previsão do tempo era de um fim de semana quente. Avisto a piscina do hotel e começo a ver mais vantagens naquela viagem inesperada. Encontro a equipe de gravação e meu humor já era outro.

— Olá, prazer. Sou a Adriana. Feliz em fazer parte desse projeto.

— Prazer! Que bom. Aqui está o roteiro. Imagino que tenha recebido, mas houveram algumas mudanças. - disse o diretor.

Ele continua falando com toda a equipe, explicando os detalhes de como as cenas vão ocorrer e eu me percebo completamente distraída.

— Ah, que falta de educação! Acho que vocês ainda não se conhecem. Adriana, essa é a Beatriz. - disse o diretor.

— Bia, pode me chamar de Bia.

Eu não consegui responder nada. Só dei um beijinho de “oi” e um sorriso sem graça. Estava hipnotizada por ela sei lá há quanto tempo ali. Quando ele nos apresentou, foi como se me tirasse de uma espécie de transe. Que mulher mais linda! Bia era uma das atrizes daquele comercial, o que me dava a desculpa perfeita pra ficar admirando ela o dia todo. E não é que essa viagem estava ficando cada vez mais interessante?

Sempre que nossos olhares se cruzavam, ela me dava um sorriso leve. A cada sorriso eu sentia meu estômago se contorcer de nervoso. Que loucura... Agora só precisava descobrir se era só uma simpatia ou se tinha uma reciprocidade naquele sorriso lindo. No primeiro dia, as gravações terminaram mais cedo e fazia um baita calor. Além da Bia, só conseguia pensar em dar um mergulho na piscina do hotel. Voltei correndo pra colocar o biquíni e pular na água. Nisso, meu celular apita avisando que fui adicionada ao grupo *gravação_*. “Lá vem mais um grupo”, pensei, com mal humor. Já botei no silencioso e poucos minutos depois recebo uma mensagem de um número desconhecido: “Oi, Dri! Aqui é a Bia. Tudo bem? Soube que estamos no mesmo hotel. Tá um calorão, né? Vou dar um mergulho, quer me acompanhar? ;)” Eu não acreditava no que estava lendo! Será que era isso mesmo? Ela estava me paquerando de volta? Corri pra vestir meu biquíni.

Fiquei me olhando no espelho pensando se estava bom, se deixava o cabelo solto ou preso, se tirava o brinco ou não, se passava batom ou se aquilo era exagero. Me sentia como uma adolescente... Passei tanto tempo nesse devaneio que até esqueci de responder de volta. “Oi, Bia! Adorei o convite e já estou pronta! Vamos?!”

De longe avisto Bia divando na espreguiçadeira com um maiô preto e óculos escuros: toda linda, elegante, gostosa... “Aja com naturalidade, Adriana!”, digo, dentro da minha própria cabeça.

— Que óculos legal! - digo quando me aproximo dela.

— Oi! Eh...obrigada!

“Que comentário foi esse, Adriana? Fica em silêncio que é melhor. Deixa ela começar a conversa e você só acompanha.”

— Estava te esperando pra gente entrar na piscina! Tá um dia lindo e já vi que a água tá uma delícia. - disse Bia.

Nós duas mergulhamos juntas e quando me levanto assisto uma cena dessas que acontecem em câmera lenta, sabe? Ela surge de dentro d’água, balança os cabelos de um lado pro outro, abre os olhos devagar, se recuperando do mergulho e começa a nadar na minha direção. Eu fico paralisada assistindo. Ela passa por mim e sobe pela escadinha da piscina. Tudo segue em câmera lenta: ela subindo a escada e a água escorrendo por seu corpo. Fica em pé na beira da piscina, bem na minha frente, por algum tempo (o que pode ter sido apenas alguns segundos ou algumas horas, não saberia dizer) e se deita de lado, com a cabeça apoiada em uma das mãos.

— Ai, como eu adoro água! - ela comenta com um suspiro.

“Faz um comentário interessante, Adriana”, digo, em uma conversa secreta comigo mesma. Só consigo pensar que ela parecia uma sereia na beira daquela piscina, toda molhada, deitada daquele jeito... “Pelo amor da deusa, não fala o que você tá pensando, criatura!”, dou mais uma dica pra eu mesma. Já que não consigo pensar em nada interessante por motivos de admiração e tesão, falo qualquer coisa:

— Passou bem o dia? — Foi tranquilo. Bom mesmo tá agora, não é? - ela responde sorrindo.

Ai, ai...nunca tinha me sentido assim, tão sem reação por alguém! Continuo babando por de dentro da piscina enquanto faço pequenos movimentos com os braços e as pernas, inspirada nas aulas de hidroginástica da minha avó. Ou, seja, estava realmente arrasando: conversando como uma adolescente e me movimentando igual uma senhorinha. Aos poucos me sinto mais relaxada, apta a manter um diálogo “normal”. Ficamos ali por algumas horas, até escurecer, sem perceber o tempo passar. Descobrimos vários interesses e amigas em comum. Até situações nas quais estivemos no mesmo lugar juntas, sem nos conhecermos!

— Bom, acho que vou entrar, tomar um banho... - disse Bia, enquanto se enrolava na toalha.

— Eu também vou. Precisamos acordar cedo amanhã... - respondi pra acompanhar, fazendo a linha desencanada.

Pegamos o elevador juntas e no maior clima de tesão, quer dizer, tensão no ar. Na hora de apertar o botão, descobrimos que estávamos hospedadas no mesmo andar! Quando chegamos, fiquei sem saber se eu dava um beijinho, um abraço ou agarrava ela, nos despedimos de longe, desejando boa noite e fomos cada uma para o seu quarto.

No dia seguinte, mais um dia repleto de frio na barriga e zero atitudes. Passamos o dia todo de trabalho juntas conversando, nos esbarrando. Eu estava entre a dúvida e a insegurança, na torcida pra que ela tomasse alguma atitude. Por ser o último dia, o trabalho rolou até tarde, quando finalizamos as gravações. Eu estava exausta e por mais que estivesse arrastando um caminhão por ela, só pensava em dormir. Já no hotel, recebo uma mensagem, bem tarde da noite. “Tá acordada? Queria te pedir um favor”. Apesar de já estar deitada de pijama, quase dormindo, respondo que sim, e ela segue: “Pode vir aqui no meu quarto, então? Tô no 205.”

Chego em seu quarto, de camisola, e ela me recebe de banho recém tomado, toda cheirosa, com um sorriso lindo. Ela fica parada desse jeito na porta por alguns segundos, me olhando. Logo que eu entro no quarto, ela me agradece:

— Obrigada.

— Obrigada? - pergunto.

— Claro! Te tirei do seu quarto a essa hora... É que não tô conseguindo ligar o ar condicionado e pensei que você poderia me ajudar.

— Ah, tá...era isso, então...

— É, vem cá.

Ela em um canto do quarto, segura o controle remoto e me mostra que não está ligando. Eu pego o controle da mão dela, aponto para o ar condicionado e, após algumas tentativas, consigo fazer funcionar. Nesse momento, consigo sentir a respiração dela na minha nuca, de tão perto do meu corpo que ela estava. Meu coração acelera. Ela tira o controle da minha mão e começa a acariciar os meus braços com a ponta dos dedos. Começando pelas minhas mãos, vai subindo até meus ombros e quando chega no meu pescoço, vira meu rosto lentamente e me dá um beijo molhado. Ela se afasta, me pega pela mão e me conduz até a cama. De um jeito bem sutil, faz com que eu me deite.

Ela sobe na cama e começa a deslizar seus dedos desde os meus pés, subindo pelas minhas pernas. Ela se deita ao meu lado e começa a me beijar, me segurando pelo rosto. Ela afasta o seu rosto e acaricia meus cabelos, meu rosto, meus braços, voltando a me provocar. Se até aquele momento eu não tinha tomado nenhuma atitude, aquela era a hora! Eu estava alucinada de tesão... Começo a beijá-la bem gostoso e escorrego minha mão até os seios e agarro os dois com vontade. Deixo que uma das minhas mãos escorregue por sua barriga, bem devagar, até chegar no seu shorts. Paro ali por alguns segundos e escorrego a mão pra dentro, ainda por fora da calcinha.

— Hummmmmm! - ela geme forte.

Podia sentir pelo tecido que ela estava completamente molhada. Agora era a minha vez de provocá-la. Aperto de leve seu clitóris e sinto ela se contorcendo. Puxo o shorts dela pra baixo e arranco a minha camisola, enquanto ela tira a própria blusa. Ela me puxa de volta pra cama, encaixa sua perna na minha e começamos a nos esfregar, ainda de calcinha, o que me provocava ainda mais. Eu estava doida pra sentir sua bucetinha toda! Vamos rebolando, uma na outra, até que eu não aguento mais, puxo a calcinha dela pro lado e escorrego os meus dedos pra dentro, de uma vez, com tudo. Ela geme alto, jogando a cabeça pra trás. Mas já tinha entendido que era ela que estava no controle: ela se desvencilha dos meus dedos e me joga deitada na cama. Por alguns segundos, fica em pé na minha frente, mordendo os lábios, com a maior cara de safada. Que delícia de mulher! Ela arranca minha calcinha, agarra forte nas minhas coxas e cai de boca, me chupando com vontade.

— Ah, que tesãoooo... desse jeito eu vou gozar!

— Goza, gostosa...quero sentir você gozando na minha boca!

Ela aumenta a intensidade das linguadas e dá uns tapinhas bem leves no meu clitóris, inchado de tanto tesão.

— Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Eu gozo e agora é minha vez de fazer ela gozar bem gostoso.

— Vem cá que eu quero chupar esses seus peitos lindos. Bota eles aqui na minha cara! - peço pra ela.

Enquanto agarro seus peitos, puxo ela de volta pra cama e mordisco seu biquinho. Começo a fuder ela bem forte com os meus dedos, sentindo sua xoxota bem molhadinha. Ah, que delícia... Enquanto meus dedos entravam e saiam da sua buceta, meu dedão brincava com seu grelinho e via todo seu corpo se contorcendo de prazer. Vou beijando sua boca e ela mal consegue acompanhar os beijos de tão ofegante que estava.

— Ahh, ahhh, ahhhh....Ahhhhhhhhhhhh!

Bia goza gemendo bem alto. Ela me puxa pro seu peito e ficamos ali deitadas, abraçadas.

— Sabia que eu tava doida por você desde o primeiro momento em que te vi? - confessei pra ela.

— Pois então saiba que eu também!

Dormimos juntas naquela noite e ao voltar pra casa, já não tinha mais aquela mesma insegurança do começo: tinha certeza que ela estava tão a fim quanto eu. Continuamos a nos encontrar, começamos a namorar e estamos juntas desde então!  

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"Descobri novas zonas de prazer! Eu pensei que eu não fosse parar nunca de gozar." - Raquel L.

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